por Victor Mello » Dom Nov 17, 2013 12:20
Galera, eu estava tentando esboçar o gráfico da função
![g(x)= x\sqrt[]{8-x^2} g(x)= x\sqrt[]{8-x^2}](/latexrender/pictures/e8a3330ca09c0e12b4eae49c47c1c07e.png)
. E tuda estava dando certo.
Derivei essa função e achei os pontos críticos, que são x=2 ou x=-2 e também
![x=2\sqrt[]{2} x=2\sqrt[]{2}](/latexrender/pictures/c22be52eb8f4f0951d1e50d52bfa1c09.png)
ou
![x=-2\sqrt[]{2} x=-2\sqrt[]{2}](/latexrender/pictures/19cf3cc91a175abf29a643f20739bf15.png)
Feito isso, eu derivei novamente essa função (no caso a segunda derivada) para verificar se os pontos críticos são pontos de máximo ou ponto de mínimo. E pelo que calculei, o x=2 é o ponto de máximo (segunda derivada é negativa) e também côncavo para baixo, e x=-2 é o ponto de mínimo (segunda derivada é positiva) e também côncavo para cima. Mas para
![x=2\sqrt[]{2} x=2\sqrt[]{2}](/latexrender/pictures/c22be52eb8f4f0951d1e50d52bfa1c09.png)
e
![x=-2\sqrt[]{2} x=-2\sqrt[]{2}](/latexrender/pictures/19cf3cc91a175abf29a643f20739bf15.png)
a segunda derivada não existe (joguei tudo pela calculadora pois é muito trabalho fazer tudo a mão), então não podemos afirmar nada se esses pontos são de máximo ou de mínimo. Mas eu sei que o x=0 é o ponto de inflexão, pois a segunda derivada é nula para esse ponto.
OBS: deu muito trabalho para derivar essa função, pois é uma função polinominal junto com a raíz. Isso vira um jogo de regra da cadeia.
Feito isso eu esbocei o gráfico e ficou assim:
Mínimo local em x=-2 máximo local em x=2
Porém, o gabarito deu também que tem máximos e mínimos absolutos que é x=2 e x=-2 respectivamente, e máximo local em
![x=-2\sqrt[]{2} x=-2\sqrt[]{2}](/latexrender/pictures/19cf3cc91a175abf29a643f20739bf15.png)
e mínimo local em
![x=2\sqrt[]{2} x=2\sqrt[]{2}](/latexrender/pictures/c22be52eb8f4f0951d1e50d52bfa1c09.png)
, além de x=2 e x=-2 que achei. Eu não entendi o motivo da existência de extremos absolutos, transferi tudo para o software gráfico e esse gráfico ficou muito parecido com o meu, e o gabarito está dizendo que faltou alguma coisa. Alguém poderia me ajudar a verificar esse misterioso gráfico? Eu Agradeço se alguém puder
Abraço.
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por e8group » Dom Nov 17, 2013 15:39
A função

é contínua no intervalo fechado
![[-2\sqrt{2},2\sqrt{2}] = I [-2\sqrt{2},2\sqrt{2}] = I](/latexrender/pictures/9028607782c52a25f1db8c13519da1e9.png)
(Este é o maior intervalo para o qual a função está definida) ,então pelo Teorema de Weierstrass está função possui um valor máximo absoluto e mínimo absoluto em

.
É bem provável que esta função assuma valor máximo/mínimo absoluto nos pontos do extremo do intervalo ou nos pontos críticos encontrados.
Basta comparar a imagens destes pontos (críticos e dos extremos do intervalo) por

,verificando quais são maiores ,menores .
OBS .: Observe que a função não está definida para pontos fora do intervalo I , pois, pontos tomados em

são levados em imagem complexas por

e estamos trabalhando com funções cujo domínio e contra-domínio são subconjuntos de

.
Portanto deve corrigir o esboço do gráfico .
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por Victor Mello » Dom Nov 17, 2013 16:35
Ahhh é verdade! Nem tinha percebido que o domínio dessa função também varia de
![-2\sqrt[]{2} -2\sqrt[]{2}](/latexrender/pictures/bb6c4660bf6dc02d8eecc072ac83bf97.png)
para
![2\sqrt[]{2} 2\sqrt[]{2}](/latexrender/pictures/202687598843121ee5b0808a42feb662.png)
. Então quer dizer que os pontos críticos
![-2\sqrt[]{2} -2\sqrt[]{2}](/latexrender/pictures/bb6c4660bf6dc02d8eecc072ac83bf97.png)
e
![2\sqrt[]{2} 2\sqrt[]{2}](/latexrender/pictures/202687598843121ee5b0808a42feb662.png)
também são extremos dos intervalos? Agora clareou um pouco, pois já que o intervalo do domínio é dessa forma, então realmente os extremos absolutos são x=-2 e x=2. Agora quero entender: Já que o intervalo do domínio é assim, eu ainda não estou enxergando de onde veio os pontos de máximo e mínimo local em
![-2\sqrt[]{2} -2\sqrt[]{2}](/latexrender/pictures/bb6c4660bf6dc02d8eecc072ac83bf97.png)
e
![2\sqrt[]{2} 2\sqrt[]{2}](/latexrender/pictures/202687598843121ee5b0808a42feb662.png)
respectivamente, é o que o gabarito mostrou. A imagem desses pontos é zero, e dos pontos críticos 2 e -2 são: 4 e -4 respectivamente. Mas valeu pelo detalhe.
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por e8group » Dom Nov 17, 2013 18:54
Não é possível determinar intervalos abertos

contendo um dos extremos do intervalo

,então como tais pontos são considerados extremos locais ?
Observe que se

fosse ponto de máximo local de

então existiria uma vizinhança

de

(i.e, um intervalo aberto

contendo

) tal que

, mas acontece que não existe esta vizinhança

de

.Pelo mesmo argumento ,pode-se concluir que

não é mínimo local .
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por Victor Mello » Dom Nov 17, 2013 19:16
Pois é... Eu estava suspeitando isso. Puxa, os extremos do domínio é só para limitar uma função e ponto não tem como esses extremos serem extremos locais. Então para mim, o gabarito só pode estar errado. Na verdade então só tem x=2 e x=-2 como extremos locais, assim como absolutos, pois justamente o domínio varia de
![-2\sqrt[]{2} -2\sqrt[]{2}](/latexrender/pictures/bb6c4660bf6dc02d8eecc072ac83bf97.png)
até
![2\sqrt[]{2} 2\sqrt[]{2}](/latexrender/pictures/202687598843121ee5b0808a42feb662.png)
num intervalo fechado.
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Assunto:
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Autor:
sinuca147 - Seg Mai 25, 2009 09:10
Veja este exercício:
Se A = {

} e B = {

}, então o número de elementos A

B é:
Eu tentei resolver este exercício e achei a resposta "três", mas surgiram muitas dúvidas aqui durante a resolução.
Para determinar os elementos do conjunto A, eu tive de basicamente fazer um lista de vinte dividido por todos os números naturais maiores que zero e menores que vinte e um, finalmente identificando como elementos do conjunto A os números 1, 2, 4, 5, 10 e 20. Acho que procedi de maneira correta, mas fiquei pensando aqui se não existiria um método mais "sofisticado" e prático para que eu pudesse identificar ou ao menos contar o número de elementos do conjunto A, existe?
No processo de determinação dos elementos do conjunto B o que achei foi basicamente os múltiplos de cinco e seus opostos, daí me surgiram estas dúvidas:
existe oposto de zero?
existe inverso de zero?
zero é par, certo?
sendo x um número natural, -x é múltiplo de x?
sendo z um número inteiro negativo, z é múltiplo de z?
sendo z um número inteiro negativo, -z é múltiplo de z?
A resposta é 3?
Obrigado.
Assunto:
método de contagem
Autor:
Molina - Seg Mai 25, 2009 20:42
Boa noite, sinuca.
Se A = {

} você concorda que n só pode ser de 1 a 20? Já que pertence aos naturais?
Ou seja, quais são os divisores de 20? Eles são seis: 1, 2, 4, 5, 10 e 20.
Logo, o conjunto A é
A = {1, 2, 4, 5, 10, 20}
Se B = {

} você concorda que x será os múltiplos de 5 (positivos e negativos)? Já que m pertence ao conjunto Z?
Logo, o conjunto B é
B = {... , -25, -20, -15, -10, -5, 0, 5, 10, 15, 20, 25, ...
Feito isso precisamos ver os números que está em ambos os conjuntos, que são:
5, 10 e 20 (3 valores, como você achou).
Vou responder rapidamente suas dúvidas porque meu tempo está estourando. Qualquer dúvida, coloque aqui, ok?
sinuca147 escreveu:No processo de determinação dos elementos do conjunto B o que achei foi basicamente os múltiplos de cinco e seus opostos, daí me surgiram estas dúvidas:
existe oposto de zero? sim, é o próprio zero
existe inverso de zero? não, pois não há nenhum número que multiplicado por zero resulte em 1
zero é par, certo? sim, pois pode ser escrito da forma de 2n, onde n pertence aos inteiros
sendo x um número natural, -x é múltiplo de x? Sim, pois basta pegar x e multiplicar por -1 que encontramos -x
sendo z um número inteiro negativo, z é múltiplo de z? Sim, tais perguntando se todo número é multiplo de si mesmo
sendo z um número inteiro negativo, -z é múltiplo de z? Sim, pois basta pegar -z e multiplicar por -1 que encontramos x
A resposta é 3? Sim, pelo menos foi o que vimos a cima
Bom estudo,

Assunto:
método de contagem
Autor:
sinuca147 - Seg Mai 25, 2009 23:35
Obrigado, mas olha só este link
http://www.colegioweb.com.br/matematica ... ro-natural
neste link encontra-se a a frase:
Múltiplo de um número natural é qualquer número que possa ser obtido multiplicando o número natural por 0, 1, 2, 3, 4, 5, etc.
Para determinarmos os múltiplos de 15, por exemplo, devemos multiplicá-lo pela sucessão dos números naturais:
Ou seja, de acordo com este link -5 não poderia ser múltiplo de 5, assim como 5 não poderia ser múltiplo de -5, eu sempre achei que não interessava o sinal na questão dos múltiplos, assim como você me confirmou, mas e essa informação contrária deste site, tem alguma credibilidade?
Há e claro, a coisa mais bacana você esqueceu, quero saber se existe algum método de contagem diferente do manual neste caso:
Para determinar os elementos do conjunto A, eu tive de basicamente fazer um lista de vinte dividido por todos os números naturais maiores que zero e menores que vinte e um, finalmente identificando como elementos do conjunto A os números 1, 2, 4, 5, 10 e 20. Acho que procedi de maneira correta, mas fiquei pensando aqui se não existiria um método mais "sofisticado" e prático para que eu pudesse identificar ou ao menos contar o número de elementos do conjunto A, existe?
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