Jhenrique escreveu:Comecei a relacionar todas as operações básicas e tentar compreedê-las, foi então que eu entendi de fato o que significa a parte literal de um monômio, ele é uma grandeza, na óptica da geometria, é um segmento de reta, logo, possui comprimento definido. Então, o produto de um segmento

por um

é a área

, porém, como o assunto é comprimento e comprimento é grandeza vetorial, pensei se o segmento

e o

, na verdade, não são vetores

e

, respectivamente. Essa é a
1ª dúvida.
Em caso positivo, então porque o produto entre 2 vetores é diferente do produto entre 2 segmentos?
Em caso negativo, então o que vem a ser um segmento de comprimento

? É uma grandeza que cuja direção e sentido não importa, sendo importante apenas a magnitude, ou seja, é uma grandeza escalar?
Sim, é uma grandeza escalar. Apenas é necessário comprimento para caracterizar um segmento.
Jhenrique escreveu:2ª) Como posso diferenciar escalar de escalar? Em G.A., estuda-se o produto de um vetor (como a força, p ex) por um escalar (coeficente). Mas também existe o produto de um escalar (como a temperatura, p ex) por um escalar (coeficente), neste caso, como posso distinguir um do outro se eles recebem o mesmo nome?
Novamente, você quer misturar física e matemática fazendo os dois errados. Não se diferencia escalar de escalar, pelo menos se eles pertencerem ao mesmo
corpo (termo da álgebra abstrata). Um corpo é um conjunto com duas operações que satisfazem tudo que conhecemos: adição onde todo elemento tem inverso, existe elemento neutro, etc, e multiplicação para todo elemento não-nulo, com elemento identidade, associatividade, comutatividade, etc. De forma simples, exemplos de corpos são os racionais

, os reais

e os complexos

. Os inteiros

formam um anel, ou seja, não existe inverso multiplicativo para todo elemento. Inclusive, não é necessário nem identidade, associatividade e comutatividade, apenas a adição usual e a distributiva pela esquerda e pela direita.
Agora, o que você está falando envolve física, pois envolve unidades. Ora, normalmente trabalha-se com unidades como se trabalha com números normalmente, onde você só pode somar e subtrair mesmas unidades, porém é possível multiplicar e dividir unidades diferentes. Quando multiplicamos uma quantidade física por um número adimensional, normalmente este pode ser interpretado como uma dilatação ou contração da quantidade dita. Porém esta é uma interpretação física, não matemática.
Jhenrique escreveu:Outro exemplo:

, aqui o

não é coeficente, o coeficente, na verdade, é

, e a parte literal é

,

dá a entender que está sendo somado

segmentos de medida

a uma área de

, o que não faz sentido, pois medida linear e quadrática são de gêneros diferentes.
E quanto a seguinte equação:

, será que esses números representam a soma de áreas ou a soma de comprimentos ou a soma de coeficientes? Que me dizem?
Obg!
Começou, novamente, suas interpretações erradas. Os números que acompanham as potências são sempre os coeficientes, por definição. A "parte literal" é sempre a variável, por ser uma letra. Se você quer interpretar

, pense que você tem dois quadrados de lados

e 4, respectivamente. A área resultante do quadrado juntando-se ambos terá a área do primeiro,

, mais a área do segundo,

, mais um pedaço que é equivalente a

quando medido. Veja como a sua interpretação física falha gravemente pelo fato de você ignorar unidades e não ter regras consistentes para suas conclusões.
Soma de números é um número, simplesmente. Ou, nos termos acima, soma de escalares é um escalar. Sem você atribuir unidades, não é possível tirar significado desta soma. Como já disse anteriormente, só podemos somar ou subtrair unidades iguais, então se o primeiro for peso, o segundo tempo e o terceiro comprimento esta soma não existe fisicamente.
Como você já perguntou em tópicos anteriores: quer aprender matemática "de verdade"? Pare de atribuir estes significados e estude a coisa de uma forma mais abstrata.