por Jonatan » Qui Jul 08, 2010 01:47
Considere a função real f definida por:
f(x) =

- 1, se x < -2
f(x) =

, se

f(x) =

, se -1 < x < 1
f(x) =

, se 1 < x < 2
f(x) =

, se

f(x) = 1, se x = 1
f(x) = 1, se x = -1
Determine o conjunto imagem da função.
Gabarito:
![] -\infty,-6] \cup {1} \cup [2, +\infty[ ] -\infty,-6] \cup {1} \cup [2, +\infty[](/latexrender/pictures/44a4de4fd84f9a9bed727a7e23300146.png)
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por Tom » Qui Jul 08, 2010 02:39
Vamos determinar a imagem de cada definição para a função e por fim fazer a união das imagens, conforme abaixo:
Para

, se

Temos
![Im=]3;+\infty[ Im=]3;+\infty[](/latexrender/pictures/e80868f8adb082d9cf133bbe183d345f.png)
Para

, se

Temos

f(x) =

, se -1 < x < 1
Temos
![Im=]-\infty;-6] Im=]-\infty;-6]](/latexrender/pictures/d154951f49fb965459887579b8bc6ac8.png)
f(x) =

, se 1 < x < 2
Temos
![Im=]3;+\infty[ Im=]3;+\infty[](/latexrender/pictures/e80868f8adb082d9cf133bbe183d345f.png)
f(x) =

, se

, temos

f(x) = 1, se x = 1 ,

f(x) = 1, se x = -1,

O conjunto imagem da função será:
![] -\infty,-6[ \cup {1} \cup [2, +\infty[ ] -\infty,-6[ \cup {1} \cup [2, +\infty[](/latexrender/pictures/a3655cd54b354b1f1fba6165180733fb.png)
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por Jonatan » Qui Jul 08, 2010 12:09
Ok, Tom. Mas para achar a imagem de uma lei de função dada eu devo atribuir valores para x que estão dentro do meu domínio para pode obter imagens y, correto? Mas no caso dessa questão, como faço para achar os valores que devo atribuir a x, uma vez que o domínio é real...
Pensei por exemplo na primeira lei que diz:
f(x) =

- 1 se x < -2
para x um valor real a meu critério valendo menos que -2:
x = -3
y =

- 1 = 8
É a partir daí que eu já não sei resolver o exercício, que, apesar de longo, não me parece ser difícil...
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por Tom » Qui Jul 08, 2010 12:58
A uma linguaguem formal, o que você deve ver são os limites que

assume, quando você faz

tender aos valores pré-definidos no domínio; respeitando sempre o comportamento assintótico das curvas.
Por exemplo, na primeira função, fazendo

tender a

, observamos que

tende a

e nota-se que para valroes menores que

, a função é estritamente crescente. Nao basta pegar valores intermediários no intervalo, mas sim os valores limitantes.
O que você deve fazer é analisar cada função passo a passo... Como em todos os casos aparece uma função do segundo grau, a imagem sempre está relacionada com o

Veja :
Para

, se

Imagine essa função com domínio no subconjunto real

. Como se trata de uma função do segundo grau, de concavidade voltada para cima, a imagem irá de
![]y_v;+\infty[ ]y_v;+\infty[](/latexrender/pictures/4c6fdadaa68570acb13ceb44da625130.png)
ou do ponto de ordenada mais próximo do

e que tenha abicissa pertencente ao conjunto domínio dessa função particular.
Aplicando a relação do

, temos:
![Im=]3;+\infty[ Im=]3;+\infty[](/latexrender/pictures/e80868f8adb082d9cf133bbe183d345f.png)
Para esses três casos, é imediato obter o conjunto imagem.
f(x) =

, se

, temos

f(x) = 1, se x = 1 ,

f(x) = 1, se x = -1,

Para os demais casos:
Para

Novamente entenda que o dominio dessa função não é o conjunto real, mas sim os intervalos definidos em cada lei particular.
Perceba que o numerador é constante, então

depende do denominador, assim o quociente tem sempre o mesmo sinal do denominador.
Fazendo o estudo do sinal do denominador, isto é,

, observamos que:

se

ou

e nesses casos a função tem um valor mínimo e cresce até


se

, e nesse caso a funçao apresenta valor minimo quando

o que decorre na imagem ser de

Decorre então que:
Para

, se

Temos

f(x) =

, se -1 < x < 1
Temos
![Im=]-\infty;-6] Im=]-\infty;-6]](/latexrender/pictures/d154951f49fb965459887579b8bc6ac8.png)
f(x) =

, se 1 < x < 2
Temos
![Im=]3;+\infty[ Im=]3;+\infty[](/latexrender/pictures/e80868f8adb082d9cf133bbe183d345f.png)
O conjunto imagem da função,como já falei, é a união dos intervalos anteriores e será:
![] -\infty,-6[ \cup {1} \cup [2, +\infty[ ] -\infty,-6[ \cup {1} \cup [2, +\infty[](/latexrender/pictures/a3655cd54b354b1f1fba6165180733fb.png)
Veja que a função

realmente tem domínio no conjunto real, já que se fizermos a união de todos os "domínios" das subfunções obtemos o conjunto real, de fato. O que ocorre é que

foi definida através de uma composição de leis.
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Assunto:
Princípio da Indução Finita
Autor:
Fontelles - Dom Jan 17, 2010 14:42
Não sei onde este tópico se encaixaria. Então me desculpem.
Eu não entendi essa passagem, alguém pode me explicar?

O livro explica da seguinte forma.
1°) P(1) é verdadeira, pois

2°) Admitamos que

, seja verdadeira:

(hipótese da indução)
e provemos que

Temos: (Nessa parte)

Assunto:
Princípio da Indução Finita
Autor:
MarceloFantini - Seg Jan 18, 2010 01:55
Boa noite Fontelles.
Não sei se você está familiarizado com o
Princípio da Indução Finita, portanto vou tentar explicar aqui.
Ele dá uma equação, no caso:
E pergunta: ela vale para todo n? Como proceder: no primeiro passo, vemos se existe pelo menos um caso na qual ela é verdadeira:
Portanto, existe pelo menos um caso para o qual ela é verdadeira. Agora, supomos que

seja verdadeiro, e pretendemos provar que também é verdadeiro para

.
Daí pra frente, ele usou o primeiro membro para chegar em uma conclusão que validava a tese. Lembre-se: nunca saia da tese.
Espero ter ajudado.
Um abraço.
Assunto:
Princípio da Indução Finita
Autor:
Fontelles - Seg Jan 18, 2010 02:28
Mas, Fantini, ainda fiquei em dúvida na passagem que o autor fez (deixei uma msg entre o parêntese).
Obrigado pela ajuda, mesmo assim.
Abraço!
Assunto:
Princípio da Indução Finita
Autor:
Fontelles - Qui Jan 21, 2010 11:32
Galera, ajuda aí!
Por falar nisso, alguém conhece algum bom material sobre o assunto. O livro do Iezzi, Matemática Elementar vol. 1 não está tão bom.
Assunto:
Princípio da Indução Finita
Autor:
MarceloFantini - Qui Jan 21, 2010 12:25
Boa tarde Fontelles!
Ainda não estou certo de qual é a sua dúvida, mas tentarei novamente.
O que temos que provar é isso:

, certo? O autor começou do primeiro membro:
Isso é verdadeiro, certo? Ele apenas aplicou a distributiva. Depois, partiu para uma desigualdade:
Que é outra verdade. Agora, com certeza:
Agora, como

é

a

, e este por sua vez é sempre

que

, logo:
Inclusive, nunca é igual, sempre maior.
Espero (dessa vez) ter ajudado.
Um abraço.
Assunto:
Princípio da Indução Finita
Autor:
Caeros - Dom Out 31, 2010 10:39
Por curiosidade estava estudando indução finita e ao analisar a questão realmente utilizar a desigualdade apresentada foi uma grande sacada para este problema, só queria tirar uma dúvida sobre a sigla (c.q.d), o que significa mesmo?
Assunto:
Princípio da Indução Finita
Autor:
andrefahl - Dom Out 31, 2010 11:37
c.q.d. = como queriamos demonstrar =)
Assunto:
Princípio da Indução Finita
Autor:
Abelardo - Qui Mai 05, 2011 17:33
Fontelles, um bom livro para quem ainda está ''pegando'' o assunto é:'' Manual de Indução Matemática - Luís Lopes''. É baratinho e encontras na net com facilidade. Procura também no site da OBM, vais encontrar com facilidade material sobre PIF... em alguns sites que preparam alunos para colégios militares em geral também tem excelentes materiais.
Assunto:
Princípio da Indução Finita
Autor:
MarceloFantini - Qui Mai 05, 2011 20:05
Abelardo, faz 1 ano que o Fontelles não visita o site, da próxima vez verifique as datas.
Assunto:
Princípio da Indução Finita
Autor:
Vennom - Qui Abr 26, 2012 23:04
MarceloFantini escreveu:Abelardo, faz 1 ano que o Fontelles não visita o site, da próxima vez verifique as datas.
Rpz, faz um ano que o fulano não visita o site, mas ler esse comentário dele enquanto respondia a outro tópico me ajudou. hAUEhUAEhUAEH obrigado, Marcelo. Sua explicação de indução finita me sanou uma dúvida sobre outra coisa.

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