por Douglas16 » Sáb Mar 02, 2013 13:23
Eu tenho para mim que quando a variável dependente (y) que pertence a um função, tende ao infinito, então por ser um valor infinito não pode-se dizer que exista um limite. Isso é diferente quando a variável dependente tende a um valor finito, aí sim pode-se dizer que existe um limite. Então qual é a "convenção matemática" para funções em que a variável dependente tende ao infinito. Minha opinião é que não existe. Alguém pode confirmar qual é a convenção sobre isso no mundo matemático, se puder citar fontes oficiais (tipo a sociedade brasileira de matemática, por exemplo). É algo óbvio, creio eu, mas não conheço um material didático que diga explicitamente isso. Só quero saber qual é a posição oficial dos matemáticos sobre isso.
Abaixo segue duas expressões modelo:


-
Douglas16
- Usuário Parceiro

-
- Mensagens: 69
- Registrado em: Seg Fev 11, 2013 19:15
- Formação Escolar: ENSINO MÉDIO
- Área/Curso: Matemática
- Andamento: cursando
por Russman » Sáb Mar 02, 2013 18:21
Suponha que tenhamos uma função

e desejamos estudar o que acontece com ela em dado

. Assim, calculamos o limite

. Se este limite existir, isto é, se existe um VALOR REAL

tal que

então dizemos que esta função é limitada por

em

. Porém, se

então dizemos que a função não é limitada, ou seja, o limite em

não existe.
Há casos em que temos de estudar os limites LATERAIS. Estes são calculados quando aproximamos

de

pela esquerda e pela direita. Por exemplo, dizer que

é um "erro" comum. Na verdade não um erro, mas sim uma forma corriqueira de dizer que quando aproximamos

de

vindo DA DIREITA pela função

estamos tendo valores cada vez maiores. Agora, se aproximarmos

peka esquerda nessa função teremos não mais

e sim

. De fato,

- Graáfico
- ScreenHunter_01 Mar. 02 17.19.gif (4.51 KiB) Exibido 1362 vezes
Vemos claramente que


Assim, o limite bilateral não existe e a função não é diferenciável nesse ponto e blá, blá, blá...

)
"Ad astra per aspera."
-
Russman
- Colaborador Voluntário

-
- Mensagens: 1183
- Registrado em: Sex Abr 20, 2012 22:06
- Formação Escolar: PÓS-GRADUAÇÃO
- Área/Curso: Física
- Andamento: formado
por Douglas16 » Sáb Mar 02, 2013 19:38
Então resumindo: muito do que se fala é na verdade um erro na forma de se expressar. Pois colocar um sinal de igual e depois dele um símbolo matemático de infinito deve ser traduzido como "cada vez maior" e não que se possa admitir o infinito como um limite, isso é ilógico. Game over

-
Douglas16
- Usuário Parceiro

-
- Mensagens: 69
- Registrado em: Seg Fev 11, 2013 19:15
- Formação Escolar: ENSINO MÉDIO
- Área/Curso: Matemática
- Andamento: cursando
Voltar para Cálculo: Limites, Derivadas e Integrais
Se chegou até aqui, provavelmente tenha interesse pelos tópicos relacionados abaixo.
Aproveite a leitura. Bons estudos!
-
- Inexistência de um limite
por fisicanaveia » Sáb Ago 16, 2014 00:21
- 5 Respostas
- 3101 Exibições
- Última mensagem por Man Utd

Qua Ago 27, 2014 19:15
Cálculo: Limites, Derivadas e Integrais
-
- Qual é o sinal da expressão abaixo?
por andersontricordiano » Sex Ago 12, 2011 22:26
- 3 Respostas
- 4409 Exibições
- Última mensagem por andersontricordiano

Seg Ago 15, 2011 20:29
Trigonometria
-
- Simplifique a expressão com radicais duplos abaixo:
por Bryan Sales » Dom Jul 20, 2014 19:11
- 1 Respostas
- 3189 Exibições
- Última mensagem por Soprano

Sex Mar 04, 2016 09:51
Aritmética
-
- Dificuldade na expressã numérica
por mazoni » Seg Jun 21, 2010 18:09
- 1 Respostas
- 1130 Exibições
- Última mensagem por gustavowelp

Seg Jun 28, 2010 19:10
Álgebra Elementar
-
- PUCRS Encontre a equação que expressa o grafico
por Marcos1978 » Sáb Nov 26, 2011 18:43
- 3 Respostas
- 5356 Exibições
- Última mensagem por MarceloFantini

Dom Nov 27, 2011 02:02
Funções
Usuários navegando neste fórum: Nenhum usuário registrado e 3 visitantes
Assunto:
Taxa de variação
Autor:
felipe_ad - Ter Jun 29, 2010 19:44
Como resolvo uma questao desse tipo:
Uma usina de britagem produz pó de pedra, que ao ser depositado no solo, forma uma pilha cônica onde a altura é aproximadamente igual a 4/3 do raio da base.
(a) Determinar a razão de variação do volume em relação ao raio da base.
(b) Se o raio da base varia a uma taxa de 20 cm/s, qual a razão de variação do volume quando o raio mede 2 m?
A letra (a) consegui resolver e cheguei no resultado correto de

Porem, nao consegui chegar a um resultado correto na letra (b). A resposta certa é
Alguem me ajuda? Agradeço desde já.
Assunto:
Taxa de variação
Autor:
Elcioschin - Qua Jun 30, 2010 20:47
V = (1/3)*pi*r²*h ----> h = 4r/3
V = (1/3)*pi*r²*(4r/3) ----> V = (4*pi/9)*r³
Derivando:
dV/dr = (4*pi/9)*(3r²) -----> dV/dr = 4pi*r²/3
Para dr = 20 cm/s = 0,2 m/s e R = 2 m ----> dV/0,2 = (4*pi*2²)/3 ----> dV = (3,2/3)*pi ----> dV ~= 1,066*pi m³/s
Assunto:
Taxa de variação
Autor:
Guill - Ter Fev 21, 2012 21:17
Temos que o volume é dado por:
Temos, portanto, o volume em função do raio. Podemos diferenciar implicitamente ambos os lados da equação em função do tempo, para encontrar as derivadas em função do tempo:
Sabendo que a taxa de variação do raio é 0,2 m/s e que queremos ataxa de variação do volume quando o raio for 2 m:

Powered by phpBB © phpBB Group.
phpBB Mobile / SEO by Artodia.