por e8group » Sáb Jul 21, 2012 12:03
Determine todas a matrizes A,2x2,que comutam com toda matriz B,2x2 ,ou seja tais que AB = BA ,para toda matriz B,2x2 .
Solução (só encontrei uma,o enunciado pede todas ) :
Considerem
![B =\begin{bmatrix} c & g\\ f& d\end{bmatrix} , [B ] _{ij} \in \mathbb{R} B =\begin{bmatrix} c & g\\ f& d\end{bmatrix} , [B ] _{ij} \in \mathbb{R}](/latexrender/pictures/7be512aa027e735b0eeb6c247465521f.png)
e
![A =\begin{bmatrix} x & y\\ z& w\end{bmatrix} , [A]_{ij} \in \mathbb{R} A =\begin{bmatrix} x & y\\ z& w\end{bmatrix} , [A]_{ij} \in \mathbb{R}](/latexrender/pictures/a451a1cc2f9672414664c2340b94309e.png)
de tal forma que
![[AB]_{ij} = [BA]_{ij} [AB]_{ij} = [BA]_{ij}](/latexrender/pictures/7981eb7bfdca055df30dfe7139ebabf2.png)
ou seja ,

.
Então temos que
(A parti daí eu não consigo deixar de uma forma explícita cada elemento da matriz A em função dos elementos da matriz B,então criei uma condição que seja verdadeira ) Comparando os elementos
![[AB]_{ij} =[BA]_{ij} [AB]_{ij} =[BA]_{ij}](/latexrender/pictures/f291974712109b820a758c8d6fc5e5b3.png)
para i =1,j=1 em particular para

segue que

.Ou seja A é uma matriz diagonal onde seus elementos são iguais , desta forma

para toda matriz B ,2x2 .
OBS.:
Esta é uma solução entretanto existe outras por exemplo 
Editado pela última vez por
e8group em Sáb Jul 21, 2012 12:27, em um total de 1 vez.
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por e8group » Sáb Jul 21, 2012 12:08
OBS.: Não estou conseguindo remover um erro no código ....
OBS_2.: Editei novamente e consegui remover o erro no código ,aguardo ajuda !
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por e8group » Seg Jul 23, 2012 17:40
UP!
Alguém tem alguma opinião sobre este exercício ?
Aguardo .
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por LuizAquino » Seg Jul 23, 2012 21:04
santhiago escreveu:Determine todas a matrizes A,2x2,que comutam com toda matriz B,2x2 ,ou seja tais que AB = BA ,para toda matriz B,2x2 .
Solução (só encontrei uma,o enunciado pede todas ) :
Considerem
![B =\begin{bmatrix} c & g\\ f& d\end{bmatrix} , [B ] _{ij} \in \mathbb{R} B =\begin{bmatrix} c & g\\ f& d\end{bmatrix} , [B ] _{ij} \in \mathbb{R}](/latexrender/pictures/7be512aa027e735b0eeb6c247465521f.png)
e
![A =\begin{bmatrix} x & y\\ z& w\end{bmatrix} , [A]_{ij} \in \mathbb{R} A =\begin{bmatrix} x & y\\ z& w\end{bmatrix} , [A]_{ij} \in \mathbb{R}](/latexrender/pictures/a451a1cc2f9672414664c2340b94309e.png)
de tal forma que
![[AB]_{ij} = [BA]_{ij} [AB]_{ij} = [BA]_{ij}](/latexrender/pictures/7981eb7bfdca055df30dfe7139ebabf2.png)
ou seja ,

.
Então temos que
(A parti daí eu não consigo deixar de uma forma explícita cada elemento da matriz A em função dos elementos da matriz B,então criei uma condição que seja verdadeira ) Comparando os elementos
![[AB]_{ij} =[BA]_{ij} [AB]_{ij} =[BA]_{ij}](/latexrender/pictures/f291974712109b820a758c8d6fc5e5b3.png)
para i =1,j=1 em particular para

segue que

.Ou seja A é uma matriz diagonal onde seus elementos são iguais , desta forma

para toda matriz B ,2x2 .
OBS.:
Esta é uma solução entretanto existe outras por exemplo 
Suponha que B seja dada no problema. O objetivo é descobrir A.
Considerando as matrizes que você colocou, teremos o sistema (revise suas contas):

Podemos ainda arrumar esse sistema no formato:

Esse sistema possui infinitas soluções.
Como há mais incógnitas do que equações, vamos ter que escrever algumas incógnitas em função das outras.
Na primeira equação, caso f seja não nulo, obtemos que y = (g/f)z. Substituindo isso na segunda equação, ficamos com:

Note que a incógnita y já está em função de z. Além disso, perceba que multiplicando a segunda equação por -f/g (supondo que g não é nulo), obtemos a terceira equação. Disso temos então que

.
Conclusão: dada a matriz

, com f e g não nulos, todas as matrizes que comutam com B possuem o formato

. Note que para cada escolha de z e w obtemos uma matriz diferente. Em outras palavras, dada essa matriz B, podemos encontrar infinitas matrizes A que comutam com essa matriz B.
Agora pense nos casos onde f ou g são nulos.
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LuizAquino
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por fraol » Seg Jul 23, 2012 21:18
Boa noite
santhiago,
Em que nível/disciplina você está estudando esse assunto?
Tenho duas referências a respeito para você dar uma olhada:
1)
http://delta.cs.cinvestav.mx/~mcintosh/comun/algebra/node28.html Aqui esse assunto é tratado como uma aplicação da diagonalização de matrizes, pois para que duas matrizes comutem elas devem ser simultaneamente diagonalizáveis, isto é, deve-se achar uma base que que diagonalize ambas as matrizes e isso passa por encontrar os autovetores e o polinômio mínimo correspondente.
2) Livro: A Second Semester of Linear Algebra de S.E. Payne
Nesse livro há um capítulo sobre funções matriciais com um tópico tratando da comutatividade via Forma de Jordan.
No mais, espero que algum colega possa ser mais específico na ajuda. Esse assunto eu somente li, mas isso já faz um bom tempo.
.
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por e8group » Ter Jul 24, 2012 18:48
LuizAquino escreveu:Suponha que B seja dada no problema. O objetivo é descobrir A.
Considerando as matrizes que você colocou, teremos o sistema (revise suas contas):
Podemos ainda arrumar esse sistema no formato:
Esse sistema possui infinitas soluções.
Como há mais incógnitas do que equações, vamos ter que escrever algumas incógnitas em função das outras.
Na primeira equação, caso f seja não nulo, obtemos que y = (g/f)z. Substituindo isso na segunda equação, ficamos com:
Note que a incógnita y já está em função de z. Além disso, perceba que multiplicando a segunda equação por -f/g (supondo que g não é nulo), obtemos a terceira equação. Disso temos então que .
Conclusão: dada a matriz , com f e g não nulos, todas as matrizes que comutam com B possuem o formato . Note que para cada escolha de z e w obtemos uma matriz diferente. Em outras palavras, dada essa matriz B, podemos encontrar infinitas matrizes A que comutam com essa matriz B.
Muito obrigado pela atenção .
LuizAquino escreveu:Agora pense nos casos onde f ou g são nulos.
Entretanto se

segue que ,

.Supondo

implica

,sendo assim

é uma matriz diagonal ,onde

. Agora ,caso

já que

será uma matriz com os elementos da diagonal iguais e os demais nulos .
fraol escreveu:Boa noite santhiago,
Em que nível/disciplina você está estudando esse assunto?
Tenho duas referências a respeito para você dar uma olhada:
1)
http://delta.cs.cinvestav.mx/~mcintosh/ ... ode28.html Aqui esse assunto é tratado como uma aplicação da diagonalização de matrizes, pois para que duas matrizes comutem elas devem ser simultaneamente diagonalizáveis, isto é, deve-se achar uma base que que diagonalize ambas as matrizes e isso passa por encontrar os autovetores e o polinômio mínimo correspondente.
2) Livro: A Second Semester of Linear Algebra de S.E. Payne
Nesse livro há um capítulo sobre funções matriciais com um tópico tratando da comutatividade via Forma de Jordan.
No mais, espero que algum colega possa ser mais específico na ajuda. Esse assunto eu somente li, mas isso já faz um bom tempo.
fraol ,Boa noite .Estou estudando Matrizes nível básico /elementar, o mesmo é abordado no livro de Geometria analítica (
http://www.mat.ufmg.br/~regi/gaalt/gaalt0.pdf) mesmo não fazendo parte de G.A . Acredito que objetivo é dar uma base para a álgebra linear . Agradeço muito por este livro
(A Second Semester of Linear Algebra de S.E. Payne) , vai ser muito útil quando estiver estudando álgebra linear e parece ser muito bom .
obrigado .
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por fraol » Ter Jul 24, 2012 19:00
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Funções
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Assunto:
método de contagem
Autor:
sinuca147 - Seg Mai 25, 2009 09:10
Veja este exercício:
Se A = {

} e B = {

}, então o número de elementos A

B é:
Eu tentei resolver este exercício e achei a resposta "três", mas surgiram muitas dúvidas aqui durante a resolução.
Para determinar os elementos do conjunto A, eu tive de basicamente fazer um lista de vinte dividido por todos os números naturais maiores que zero e menores que vinte e um, finalmente identificando como elementos do conjunto A os números 1, 2, 4, 5, 10 e 20. Acho que procedi de maneira correta, mas fiquei pensando aqui se não existiria um método mais "sofisticado" e prático para que eu pudesse identificar ou ao menos contar o número de elementos do conjunto A, existe?
No processo de determinação dos elementos do conjunto B o que achei foi basicamente os múltiplos de cinco e seus opostos, daí me surgiram estas dúvidas:
existe oposto de zero?
existe inverso de zero?
zero é par, certo?
sendo x um número natural, -x é múltiplo de x?
sendo z um número inteiro negativo, z é múltiplo de z?
sendo z um número inteiro negativo, -z é múltiplo de z?
A resposta é 3?
Obrigado.
Assunto:
método de contagem
Autor:
Molina - Seg Mai 25, 2009 20:42
Boa noite, sinuca.
Se A = {

} você concorda que n só pode ser de 1 a 20? Já que pertence aos naturais?
Ou seja, quais são os divisores de 20? Eles são seis: 1, 2, 4, 5, 10 e 20.
Logo, o conjunto A é
A = {1, 2, 4, 5, 10, 20}
Se B = {

} você concorda que x será os múltiplos de 5 (positivos e negativos)? Já que m pertence ao conjunto Z?
Logo, o conjunto B é
B = {... , -25, -20, -15, -10, -5, 0, 5, 10, 15, 20, 25, ...
Feito isso precisamos ver os números que está em ambos os conjuntos, que são:
5, 10 e 20 (3 valores, como você achou).
Vou responder rapidamente suas dúvidas porque meu tempo está estourando. Qualquer dúvida, coloque aqui, ok?
sinuca147 escreveu:No processo de determinação dos elementos do conjunto B o que achei foi basicamente os múltiplos de cinco e seus opostos, daí me surgiram estas dúvidas:
existe oposto de zero? sim, é o próprio zero
existe inverso de zero? não, pois não há nenhum número que multiplicado por zero resulte em 1
zero é par, certo? sim, pois pode ser escrito da forma de 2n, onde n pertence aos inteiros
sendo x um número natural, -x é múltiplo de x? Sim, pois basta pegar x e multiplicar por -1 que encontramos -x
sendo z um número inteiro negativo, z é múltiplo de z? Sim, tais perguntando se todo número é multiplo de si mesmo
sendo z um número inteiro negativo, -z é múltiplo de z? Sim, pois basta pegar -z e multiplicar por -1 que encontramos x
A resposta é 3? Sim, pelo menos foi o que vimos a cima
Bom estudo,

Assunto:
método de contagem
Autor:
sinuca147 - Seg Mai 25, 2009 23:35
Obrigado, mas olha só este link
http://www.colegioweb.com.br/matematica ... ro-natural
neste link encontra-se a a frase:
Múltiplo de um número natural é qualquer número que possa ser obtido multiplicando o número natural por 0, 1, 2, 3, 4, 5, etc.
Para determinarmos os múltiplos de 15, por exemplo, devemos multiplicá-lo pela sucessão dos números naturais:
Ou seja, de acordo com este link -5 não poderia ser múltiplo de 5, assim como 5 não poderia ser múltiplo de -5, eu sempre achei que não interessava o sinal na questão dos múltiplos, assim como você me confirmou, mas e essa informação contrária deste site, tem alguma credibilidade?
Há e claro, a coisa mais bacana você esqueceu, quero saber se existe algum método de contagem diferente do manual neste caso:
Para determinar os elementos do conjunto A, eu tive de basicamente fazer um lista de vinte dividido por todos os números naturais maiores que zero e menores que vinte e um, finalmente identificando como elementos do conjunto A os números 1, 2, 4, 5, 10 e 20. Acho que procedi de maneira correta, mas fiquei pensando aqui se não existiria um método mais "sofisticado" e prático para que eu pudesse identificar ou ao menos contar o número de elementos do conjunto A, existe?
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