por nietzsche » Ter Jan 24, 2012 22:30
Alguém pode me ajudar?
Sejam T, S operadores lineares de V em V, (V é espaço vetorial). Mostre que se (S o T - I) é injetora entõ (T o S - I) é injetora , (I é a identidade).
(Sugestão: SoT(ToS-I) = (SoT-I)oS.)
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por LuizAquino » Qua Jan 25, 2012 20:17
nietzsche escreveu:Sejam T, S operadores lineares de V em V, (V é espaço vetorial). Mostre que se (S o T - I) é injetora entõ (T o S - I) é injetora , (I é a identidade).
(Sugestão: SoT(ToS-I) = (SoT-I)oS.)
Eu presumo que a sugestão na verdade seja

.
Por hipótese,

é injetora. Como sabemos que
I é injetora, temos que
S será injetora (justifique essa passagem).
Como

e
S são injetoras, temos que

é injetora (justifique essa passagem).
Lembrando-se das propriedades de composições e que
I é a identidade, podemos escrever que:




Em resumo, temos que:

Sendo assim, como

é injetora, temos que

também é injetora.
Como

e
S são injetoras, temos que

é injetora (justifique essa passagem).
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por nietzsche » Qui Jan 26, 2012 00:27
Olá Luiz,
a dica era a que você falou mesmo, escrevi errado, desculpa.
Você disse:
"Por hipótese, (SoT - I) é injetora. Como sabemos que I é injetora, temos que S será injetora (justifique essa passagem)"
mas como provo que S é injetora?
Acho que o certo é:
Se T é um operador,
ToU = I => T é sobrejetora (no problema não seria S é sobrejtora pois tem inversa a direta?)
SoT = I => T é injetora
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por LuizAquino » Qui Jan 26, 2012 01:08
nietzsche escreveu:Você disse:
"Por hipótese, (SoT - I) é injetora. Como sabemos que I é injetora, temos que S será injetora (justifique essa passagem)"
mas como provo que S é injetora?
Que tal pensar mais um pouco sobre o exercício? Eu já indiquei mais de 75% do caminho! Tente continuar!
A ideia é imaginar o que aconteceria com

caso
S não fosse injetora.
Comece pelo caso trivial, no qual
S é o operador identicamente nulo.
nietzsche escreveu:Acho que o certo é:
Se T é um operador,
ToU = I => T é sobrejetora (no problema não seria S é sobrejtora pois tem inversa a direta?)
SoT = I => T é injetora
Como
T e
S são de
V em
V, se elas são injetoras, então também são sobrejetoras. O contrário também é válido: se elas são sobrejetoras, então também são injetoras. Use o Teorema do Núcleo e da Imagem para verificar isso.
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por nietzsche » Qui Jan 26, 2012 08:28
Mas nesse problema a dimensão do espaço vetorial V não é finita, logo não posso usar o teorema do núcleo/imagem nem dizer que se T é sobrejetiva, então é injetiva.
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por LuizAquino » Qui Jan 26, 2012 13:54
nietzsche escreveu:Mas nesse problema a dimensão do espaço vetorial V não é finita, logo não posso usar o teorema do núcleo/imagem nem dizer que se T é sobrejetiva, então é injetiva.
Em que contexto esse exercício foi proposto? Ou seja, que conteúdos foram estudados antes dele? Você retirou esse exercício de algum livro?
Se V for de dimensão infinita, então é necessário mexer mais no caminho que indiquei acima.
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por nietzsche » Qui Jan 26, 2012 17:32
Obrigado por responder. Então, o contexto é dum curso de álgebra linear para mestrado, ou um segundo curso de álgebra linear para graduação. Nenhuma hipóstese além das que estão no enunciado podem ser usadas.
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por nietzsche » Qui Jan 26, 2012 17:34
Se quiser tentar resolver, seria bom, mas acabei resolvendo.
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por LuizAquino » Qui Jan 26, 2012 18:25
nietzsche escreveu:Se quiser tentar resolver, seria bom, mas acabei resolvendo.
Já que você resolveu, então por favor poste a sua resolução.
Dessa forma, esse tópico ficará completo para futuras referências.
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por nietzsche » Qui Jan 26, 2012 20:33
Queremos provar que:
Para todo v

Nuc(ToS-I) => v=0.
Para todo v

Nuc(ToS-I), temos pela definição de núcleo que (ToS-I)(v) = 0. (*)
Aplicando S dos dois lados e usando que S é uma transformação linear: S(ToS-I)(v) = S(0) = 0.
Usando a dica, temos que: (SoT-I)oS(v)=0.
Por hipótese, se SoT-I é injetiva, então Nuc(SoT) = {0}.
Portanto, Sv=0.
Usando que Sv=0 em (*): (ToS-I)(v) = (ToS)(v) -Iv = T(S(v)) - v = T(0)- v =0.
Usando que T é linear: v = T(0) = 0.
Portanto, v=0.
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por LuizAquino » Qui Jan 26, 2012 21:16
nietzsche escreveu:Queremos provar que:
Para todo v

Nuc(ToS-I) => v=0.
Para todo v

Nuc(ToS-I), temos pela definição de núcleo que (ToS-I)(v) = 0. (*)
Aplicando S dos dois lados e usando que S é uma transformação linear: S(ToS-I)(v) = S(0) = 0.
Usando a dica, temos que: (SoT-I)oS(v)=0.
Por hipótese, se SoT-I é injetiva, então Nuc(SoT) = {0}.
Portanto, Sv=0.
Usando que Sv=0 em (*): (ToS-I)(v) = (ToS)(v) -Iv = T(S(v)) - v = T(0)- v =0.
Usando que T é linear: v = T(0) = 0.
Portanto, v=0.
Boa solução. Ela serve tanto para V com dimensão finita ou infinita.
Apenas há um erro de digitação na passagem "(...) se SoT-I é injetiva, então Nuc(SoT) = {0}". Na verdade, a última parte seria "então Nuc(SoT-I) = {0}".
Aproveito para fazer uma observação sobre o caminho que indiquei. Eu escrevi acima que:
"(...)
Por hipótese,

é injetora. Como sabemos que
I é injetora, temos que
S será injetora.
(...)"
Caso
S seja o operador identicamente nulo, temos que

é injetora mesmo sendo
S não injetora.
Entretanto, mesmo nesse caso, temos que

é injetora.
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por nietzsche » Qui Jan 26, 2012 23:24
É verdade, tem um erro de digitação. Porém tentei editar o post mas não consegui. Mas obrigado por avisar.
Então, se S é idenicamente nula, vale. Mas se fizer como você disse, assumir que S é injetora, T seria injetora, I injetora, então a composição, soma, etc, também seria injetora e a parte que restaria é provar essas passagens. Valeu pela discussão, achei bem proveitosa.
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