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Provar se é par

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Eventualmente, o que pode ser difícil para a maioria, pode ser fácil para você e vice-versa.

Provar se é par

Mensagempor stalone » Seg Dez 21, 2009 23:29

Este problema consiste em que dado um conjunto de tamanho impar contendo os números { 1 , 2, 3, 4 , .... , 2n+1} , obtemos um conjunto { N1, N2 ,N3 , .....,N 2n+1}
com os mesmos elementos só que não necessáriamente na mesma ordem do primeiro conjunto como { 7 , 2 , 6 , 3 , 1 , 5, 4} , do conjunto { 1 , 2, 3 , 4 , 5 , 6 , 7}

Prove que a expressão :

(1 - N1).(2- N2) . (3 - N3) ...... . (2n+1 - N 2n+1)

resulta sempre em um número par , seja qual for a ordem dos elementos do conjunto { N1, N2 ,N3 , .....,N 2n+1}
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Re: Provar se é par

Mensagempor stalone » Ter Dez 22, 2009 11:46

Como exemplo ilustrativo , vamos pegar o seguinte teste:

de { 1 ,2 ,3 ,4,5} tenho como conjunto escolhido o { 3, 4 , 1 ,5 ,2}

logo a expressao fica :

( 1 - 3 ) . ( 2 - 4) . (3 - 1).(4 - 5).(5 -2) = (-2) .(-2).(2).(-1).(3) = - 24

que é par , logo prova que não importa o tamanho do conjunto base e nem a sequencia ,
sempre teremos um número par como resultado.

:D.
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Re: Provar se é par

Mensagempor al-mahed » Sáb Dez 11, 2010 23:19

É simples, existem M elementos pares em cada conjunto, e M+1 elementos ímpares, a única forma de a diferença ser ímpar é par menos ímpar (ou ímpar menos par). Se a paridade dos números subtraídos em uma das diferenças que seja for par, todo o produto será par, assim obviamente que temos que alinhar os pares com os ímpares, porém existe um número ímpar a mais em cada conjunto, logo sobrarão dois ímpares após o alinhamento, e essa diferença será um par que entrará no produto. Logo o produto será sempre par.
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Re: Provar se é par

Mensagempor PedroSantos » Dom Dez 12, 2010 05:08

Se bem compreendi, dado um conjunto sequêncialmente ordenado de números naturais de tamanho impar, constroi-se outro conjunto constituido pelos mesmos elementos mas com uma ordenação aleatória.Assim se C={1,2,3,4,5}, pode-se construir S={5,2,4,3,1}. Agora subtrai-se a cada termo de ordem n de C um termo de S da mesma ordem n.
Teremos:

(1-5).(2-2).(3-4).(4-3).(5-1) = (-4).0.(-1).1.4 = 0

A não ser que me tenha escapado alguma coisa, parece que existe uma exepção.
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Re: Provar se é par

Mensagempor MarceloFantini » Dom Dez 12, 2010 14:03

0 é par.
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Re: Provar se é par

Mensagempor stalone » Seg Dez 13, 2010 13:07

Está corretíssimo al-mahed , parabéns.
:-D
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Assunto: Taxa de variação
Autor: felipe_ad - Ter Jun 29, 2010 19:44

Como resolvo uma questao desse tipo:

Uma usina de britagem produz pó de pedra, que ao ser depositado no solo, forma uma pilha cônica onde a altura é aproximadamente igual a 4/3 do raio da base.
(a) Determinar a razão de variação do volume em relação ao raio da base.
(b) Se o raio da base varia a uma taxa de 20 cm/s, qual a razão de variação do volume quando o raio mede 2 m?

A letra (a) consegui resolver e cheguei no resultado correto de \frac{4\pi{r}^{2}}{3}
Porem, nao consegui chegar a um resultado correto na letra (b). A resposta certa é 1,066\pi

Alguem me ajuda? Agradeço desde já.


Assunto: Taxa de variação
Autor: Elcioschin - Qua Jun 30, 2010 20:47

V = (1/3)*pi*r²*h ----> h = 4r/3

V = (1/3)*pi*r²*(4r/3) ----> V = (4*pi/9)*r³

Derivando:

dV/dr = (4*pi/9)*(3r²) -----> dV/dr = 4pi*r²/3

Para dr = 20 cm/s = 0,2 m/s e R = 2 m ----> dV/0,2 = (4*pi*2²)/3 ----> dV = (3,2/3)*pi ----> dV ~= 1,066*pi m³/s


Assunto: Taxa de variação
Autor: Guill - Ter Fev 21, 2012 21:17

Temos que o volume é dado por:

V = \frac{4\pi}{3}r^2


Temos, portanto, o volume em função do raio. Podemos diferenciar implicitamente ambos os lados da equação em função do tempo, para encontrar as derivadas em função do tempo:

\frac{dV}{dt} = \frac{8\pi.r}{3}.\frac{dr}{dt}


Sabendo que a taxa de variação do raio é 0,2 m/s e que queremos ataxa de variação do volume quando o raio for 2 m:

\frac{dV}{dt} = \frac{8\pi.2}{3}.\frac{2}{10}

\frac{dV}{dt} = \frac{16\pi}{15}