por Jhenrique » Sex Nov 16, 2012 02:49
A interpretação para a razão entre duas grandezas é a de "
taxa de variação", que, para mim, é uma interpretação muito abrangente e excelente! Mas o que eu não entendo é o produto entre duas grandezas que geralmente é explicado como a área da

, tal explicação faz sentido para mim quando as grandezas

e

são comprimentos, mas nem sempre são comprimentos, podem ser qualquer outra grandeza, daí a interpretação da área, para mim, não é mais intuitiva. Portanto, como eu poderia interpretar conceitualmente o produto entre duas grandezas? Qualquer dica tá valendo!
Obg!
"A solução errada para o problema certo é anos-luz melhor do que a solução certa para o problema errado." - Russell Ackoff
-
Jhenrique
- Colaborador Voluntário

-
- Mensagens: 180
- Registrado em: Dom Mai 15, 2011 22:37
- Formação Escolar: ENSINO MÉDIO
- Área/Curso: Técnico em Mecânica
- Andamento: formado
por LuizAquino » Sáb Nov 17, 2012 10:12
Jhenrique escreveu:A interpretação para a razão entre duas grandezas é a de "
taxa de variação", que, para mim, é uma interpretação muito abrangente e excelente! Mas o que eu não entendo é o produto entre duas grandezas que geralmente é explicado como a área da

, tal explicação faz sentido para mim quando as grandezas

e

são comprimentos, mas nem sempre são comprimentos, podem ser qualquer outra grandeza, daí a interpretação da área, para mim, não é mais intuitiva. Portanto, como eu poderia interpretar conceitualmente o produto entre duas grandezas? Qualquer dica tá valendo!
Considere os dois problemas abaixo.
Problema 1) Duas pessoas possuem cada uma 5 balas. Quantas balas elas possuem juntas?
Problema 2) Um retângulo possui lados medindo 2 cm e 5 cm. Qual é a área desse retângulo?
É fácil obter que a reposta desses problemas são, respectivamente, 10 balas e 10 cm².
Obviamente a grandeza "bala" é diferente da grandeza "cm²". Entretanto, em ambos os problemas a reposta é algo como: 10 unidades de "grandeza", onde a palavra "grandeza" pode ser substituída por "bala" ou por "cm²" conforme o caso. Nesse sentido, podemos afirmar que: encontrar a quantidade da grandeza no problema 1 é equivalente a encontrar a quantidade da grandeza no problema 2.
Podemos transpor essa ideia para o caso da integral que você citou. Suponha que a grandeza A é definida como o produto entre as grandezas B e C, isto é, por definição temos A = BC. Suponha ainda que certa função f contínua (e positiva) associa a grandeza B com a grandeza C. Desse modo, achar a quantidade da grandeza A quando a grandeza B varia no intervalo
![[b_0,\, b_1] [b_0,\, b_1]](/latexrender/pictures/1889e92cc0c025726fcda51918aae93a.png)
e a grandeza C varia conforme f no intervalo
![[f(b_0),\,f(b_1)] [f(b_0),\,f(b_1)]](/latexrender/pictures/5e0606543d5374f2647692cae88c76f5.png)
(ou
![[f(b_1),\,f(b_0)] [f(b_1),\,f(b_0)]](/latexrender/pictures/70a68dd7f9e97806ad5c0fc6ce79681d.png)
, caso

), é equivalente a achar a quantidade da grandeza área que está abaixo do gráfico de f e acima do eixo x no intervalo dado para B. Essa quantidade de área é representada pela integral

.
-

LuizAquino
- Colaborador Moderador - Professor

-
- Mensagens: 2654
- Registrado em: Sex Jan 21, 2011 09:11
- Localização: Teófilo Otoni - MG
- Formação Escolar: PÓS-GRADUAÇÃO
- Área/Curso: Mestrado - Modelagem Computacional
- Andamento: formado
-
por Jhenrique » Seg Nov 19, 2012 03:33
O que mais me dá um nó na cabeça é que as vezes, no meu curso de técnico em mecânica, preciso calcular o momento estático e o momento de inércia de uma secção e estas grandezas são dimensionadas como

e

, respectivamente. E isso não faz sentido para mim, como pode uma grandeza do tipo comprimento ser quadridimensional? Ou outra que não tem nada a ver com volume ser tridimensional? Outra vezes preciso extrair a raiz
sexta para determinar o diâmetro de um eixo...
Penso que deveria existir alguma teoria conceitual para explicar isso, algo como distinguir o coeficiente, junto com o seu próprio expoente, da parte literal, assim, a parte adjetiva não se misturaria com a parte substantiva. Sei lá... enfim... é devido a essa confusão que vim a procura de alguma luz.
"A solução errada para o problema certo é anos-luz melhor do que a solução certa para o problema errado." - Russell Ackoff
-
Jhenrique
- Colaborador Voluntário

-
- Mensagens: 180
- Registrado em: Dom Mai 15, 2011 22:37
- Formação Escolar: ENSINO MÉDIO
- Área/Curso: Técnico em Mecânica
- Andamento: formado
por LuizAquino » Seg Nov 19, 2012 10:27
Jhenrique escreveu:O que mais me dá um nó na cabeça é que as vezes, no meu curso de técnico em mecânica, preciso calcular o momento estático e o momento de inércia de uma secção e estas grandezas são dimensionadas como

e

, respectivamente. E isso não faz sentido para mim, como pode uma grandeza do tipo comprimento ser quadridimensional? Ou outra que não tem nada a ver com volume ser tridimensional? Outra vezes preciso extrair a raiz sexta para determinar o diâmetro de um eixo...
Penso que deveria existir alguma teoria conceitual para explicar isso, algo como distinguir o coeficiente, junto com o seu próprio expoente, da parte literal, assim, a parte adjetiva não se misturaria com a parte substantiva. Sei lá... enfim... é devido a essa confusão que vim a procura de alguma luz.
O seu problema é comum para todos os seres humanos: não somos capazes de enxergar quatro dimensões. O nosso sistema ocular apenas consegue enxergar 3 dimensões. É devido a essa limitação biológica que isso lhe "dá um nó na cabeça". Entretanto, apesar dessa limitação visual, não há problema teórico algum em trabalhar com 4 (ou até n) dimensões.
Além disso, geralmente nos cursos técnicos apenas são fornecidas fórmulas prontas (ou tabelas). Mas essas fórmulas (ou tabelas) prontas não "caíram do céu". Tipicamente a obtenção delas é estudada nos cursos de Engenharia, nas disciplinas de Física ou de Cálculo. Procure por esses conteúdos nessas disciplinas. Ao estudar a maneira como os cálculos são obtidos você entenderá melhor a dimensão dessas grandezas.
-

LuizAquino
- Colaborador Moderador - Professor

-
- Mensagens: 2654
- Registrado em: Sex Jan 21, 2011 09:11
- Localização: Teófilo Otoni - MG
- Formação Escolar: PÓS-GRADUAÇÃO
- Área/Curso: Mestrado - Modelagem Computacional
- Andamento: formado
-
Voltar para Cálculo: Limites, Derivadas e Integrais
Se chegou até aqui, provavelmente tenha interesse pelos tópicos relacionados abaixo.
Aproveite a leitura. Bons estudos!
-
- Relação entre cordas entre dois pontos de retas.
por janderson77 » Seg Dez 02, 2013 12:00
- 0 Respostas
- 1906 Exibições
- Última mensagem por janderson77

Seg Dez 02, 2013 12:00
Trigonometria
-
- relação entre x e y
por Apotema » Qua Nov 18, 2009 19:57
- 4 Respostas
- 5599 Exibições
- Última mensagem por Apotema

Seg Nov 23, 2009 08:12
Trigonometria
-
- relação entre a e b
por jose henrique » Seg Set 13, 2010 09:31
- 3 Respostas
- 4484 Exibições
- Última mensagem por Elcioschin

Ter Set 14, 2010 10:45
Álgebra Elementar
-
- [relação entre PA e PG]
por JKS » Qui Abr 11, 2013 01:11
- 2 Respostas
- 3278 Exibições
- Última mensagem por JKS

Dom Abr 21, 2013 18:07
Progressões
-
- relação entre conjuntos
por Julivanny » Sex Set 12, 2008 12:46
- 1 Respostas
- 3320 Exibições
- Última mensagem por admin

Ter Set 16, 2008 17:44
Conjuntos
Usuários navegando neste fórum: Nenhum usuário registrado e 4 visitantes
Assunto:
Proporcionalidade
Autor:
silvia fillet - Qui Out 13, 2011 22:46
Divida o numero 35 em partes diretamente proporcionais a 4, 10 e 14. Em seguida divida o mesmo numero em partes proporcionais a 6, 15 e 21. explique por que os resultados sao iguais.
Assunto:
Proporcionalidade
Autor:
silvia fillet - Sáb Out 15, 2011 10:25
POR GENTILEZA PODEM VERIFICAR SE O MEU RACIOCINIO ESTÁ CERTO?
P1 = K.4 SUBSTITUINDO K POR 1,25 P1= 5
P2 = K.10 SUBSTITUINDO K POR 1,25 P2= 12,50
P3 = K.13 SUBSTITUINDO K POR 1,25 P3= 17,50
P1+P2+P3 = 35
K.4+K.10+K.13 = 35
28 K = 35
K= 1,25
P1 = K.6 SUBSTITUINDO K POR 0,835 P1= 5
P2 = K.15 SUBSTITUINDO K POR 0,835 P2 = 12,50
P3 = K.21 SUBSTITUINDO K POR 0,835 P3 = 17,50
K.6+K.15+K.21 = 35
42K = 35
K= 0,833
4/6 =10/15 =14/21 RAZÃO = 2/3
SERÁ QUE ESTÁ CERTO?
ALGUEM PODE ME AJUDAR A EXPLICAR MELHOR?
OBRIGADA
SILVIA
Assunto:
Proporcionalidade
Autor:
ivanfx - Dom Out 16, 2011 00:37
utilize a definição e não se baseie no exercícios resolvidos da redefor, assim você terá mais clareza, mas acredito que sua conclusão esteja correto, pois o motivo de darem o mesmo resultado é pq a razão é a mesma.
Assunto:
Proporcionalidade
Autor:
Marcos Roberto - Dom Out 16, 2011 18:24
Silvia:
Acho que o resultado é o mesmo pq as razões dos coeficientes e as razões entre os números são inversamente proporcionais.
Você conseguiu achar o dia em que caiu 15 de novembro de 1889?
Assunto:
Proporcionalidade
Autor:
deiasp - Dom Out 16, 2011 23:45
Ola pessoal
Tb. estou no redefor
O dia da semana em 15 de novembro de 1889, acredito que foi em uma sexta feira
Assunto:
Proporcionalidade
Autor:
silvia fillet - Seg Out 17, 2011 06:23
Bom dia,
Realmente foi uma sexta feira, como fazer os calculos para chegar ?
Assunto:
Proporcionalidade
Autor:
ivanfx - Seg Out 17, 2011 07:18
Para encontrar o dia que caiu 15 de novembro de 1889 você deve em primeiro lugar encontrar a quantidade de anos bissextos que houve entre 1889 à 2011, após isso dá uma verificada no ano 1900, ele não é bissexto, pois a regra diz que ano que é múltiplo de 100 e não é múltiplo de 400 não é bissexto.
Depois calcule quantos dias dão de 1889 até 2011, basta pegar a quantidade de anos e multiplicar por 365 + 1 dia a cada ano bissexto (esse resultado você calculou quando encontrou a quantidade de anos bissextos)
Pegue o resultado e divida por 7 e vai obter o resto.
obtendo o resto e partindo da data que pegou como referência conte a quantidade do resto para trás da semana.
Assunto:
Proporcionalidade
Autor:
silvia fillet - Seg Out 17, 2011 07:40
Bom dia,
Será que é assim:
2011 a 1889 são 121 anos sendo , 30 anos bissextos e 91 anos normais então temos:
30x366 = 10.980 dias
91x365 = 33.215 dias
incluindo 15/11/1889 - 31/12/1889 47 dias
33215+10980+47 = 44242 dias
44242:7 = 6320 + resto 2
è assim, nâo sei mais sair disso.
Assunto:
Proporcionalidade
Autor:
ivanfx - Seg Out 17, 2011 10:24
que tal descontar 1 dia do seu resultado, pois 1900 não é bissexto, ai seria 44241 e quando fizer a divisão o resto será 1
como etá pegando base 1/01/2011, se reparar bem 01/01/2011 sempre cai no mesmo dia que 15/01/2011, sendo assim se 01/01/2011 caiu em um sábado volte 1 dia para trás, ou seja, você está no sábado e voltando 1 dia voltará para sexta.então 15/11/1889 cairá em uma sexta
Assunto:
Proporcionalidade
Autor:
Kiwamen2903 - Seg Out 17, 2011 19:43
Boa noite, sou novo por aqui, espero poder aprender e ajudar quando possível! A minha resposta ficou assim:
De 1889 até 2001 temos 29 anos bissextos a começar por 1892 (primeiro múltiplo de 4 após 1889) e terminar por 2008 (último múltiplo de 4 antes de 2011). Vale lembrar que o ano 1900 não é bissexto, uma vez que é múltiplo de 100 mas não é múltiplo de 400.
De um ano normal para outro, se considerarmos a mesma data, eles caem em dias consecutivos da semana. Por exemplo 01/01/2011 – sábado, e 01/01/2010 – sexta.
De um ano bissexto para outro, se considerarmos a mesma data, um cai dois dias da semana depois do outro. Por exemplo 01/01/2008 (ano bissexto) – Terça – feira, e 01/01/09 – Quinta-feira.
Sendo assim, se contarmos um dia da semana de diferença para cada um dos 01/01 dos 122 anos que separam 1889 e 2011 mais os 29 dias a mais referentes aos anos bissextos entre 1889 e 2011, concluímos que são 151 dias da semana de diferença, o que na realidade nos trás: 151:7= 21x7+4, isto é, são 4 dias da semana de diferença. Logo, como 15/11/2011 cairá em uma terça-feira, 15/11/1889 caiu em uma sexta-feira.
Powered by phpBB © phpBB Group.
phpBB Mobile / SEO by Artodia.