por Sobreira » Sáb Out 13, 2012 00:07
![f (x) \lim_{4-}\frac{\sqrt[]{16-{x}^{2}}}{x-4} f (x) \lim_{4-}\frac{\sqrt[]{16-{x}^{2}}}{x-4}](/latexrender/pictures/ce6d42505c105a7702d299f740a0fa83.png)
Vendo este limite.
Bom, a técnica que eu utilizo para resolver é que, se tratando de um limite genérico eu substituo o valor de x para o qual está tendendo a função (4).
Neste caso, com a substituição surgirá uma indeterminação do tipo 0/0, então eu sei que tenho que fatorar este polinômio para efetuar os cálculos.
Minha dúvida é, se para quando eu efetuar uma substituição e o numerador der uma constante e o denominador zero, para análise do sinal do infinito, eu devo fatorar o denominador sempre??
Ex.

Nestes casos que o numerador der uma constante e o denominador der zero direto com a substituição eu devo fatorar o denominador ou posso fazer direto considerando valores maiores que 2 (Por Ex. 3)?
Editado pela última vez por
Sobreira em Sáb Out 13, 2012 01:32, em um total de 1 vez.
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por MrJuniorFerr » Sáb Out 13, 2012 00:50
Em Limites infinitos, ou seja, quando o numerador der diferente de 0 de primeira, não é necessário fatorar o denominador. Neste exemplo que você citou, sabe-se que substituindo o valor de t no numerador, será uma constante positiva e como t tende a

, substituindo 2,01 em t no denominador, você obtém um valor maior que zero, ou seja, o resultado será +infinito.
Lembre-se do teorema de limites infinitos, quando a constante do numerador for positiva (c>0) e o denominador tender a

, o resultado será +infinito. Se c<0 e o denominador tender a

, o resultado será -infinito, e por aí vai...
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por MarceloFantini » Sáb Out 13, 2012 01:05
Atente para o fato de que sua notação está completamente errada. O correto é

.
Semelhante para o segundo caso, onde você inclusive errou a notação da função: disse que era uma função da variável

quando na verdade é

. Troque uma das duas: escreva

ou

.
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por Sobreira » Sáb Out 13, 2012 01:37
Obrigado pelas dicas.
E acabei não observando os detalhes das notações. Obrigado.
A questão da fatoração do denominador, eu fiquei confuso pois eu geralmente também resolvo de forma direta, mas em algumas resoluções de livros, eu vi autores utilizando a fatoração para a resolução do limite.
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por Sobreira » Seg Out 29, 2012 23:29
Fala galera,
Estou neste tópico aki de novo pra comentar um fato que ocorreu a respeito dessa dúvida.
Hoje fiz uma prova de cálculo e antes da prova um colega questionou ao professor um exercício de limite infinito.
O professor disse que não aceitava a resolução por este método (aproximando dos valores para onde x estava tendendo) e só aceitaria caso todo denominador fosse racionalizado pois o procedimento de aproximação estava errado pois não era preciso e era impossível chegar a um valor tão próximo do valor para o qual x está convergindo.
(Não sei se fui bem claro).
Eu resolvi então fatorando o denominador....mas fiquei com essa dúvida agora novamente.Resolvi mais de 60 exercícios por aproximação e a resposta bateu exatamente como o gabarito.....já pesquisei em livros e os autores descrevem este procedimento como sendo válido....
E agora???
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por MarceloFantini » Ter Out 30, 2012 07:13
Sobreira, confesso que não entendi bem qual foi o problema. Você poderia citar um exemplo de um exercício que você fez, incluindo toda a explicação e procedimento, e dizer que parte exatamente seu professor disse que era inválido?
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por Sobreira » Ter Out 30, 2012 08:19

Tomando este exercício como exemplo:
O meu questionamento inicial era de que, substituindo o valor para o qual x está tendendo na questão (neste caso 2) de cara é possível verificar que teremos cte/0.

Bom, o que eu gostaria de saber, é se a partir deste instante eu poderia utilizar valores próximos de 2 pela direita (neste caso) para suspeitar o comportamento do infinito se (

ou

).
Resolvendo este:



Este resultado nos levaria a suspeitar que se trata de um limite tendendo ao infinito positivo (

).
E então o professor informou que não aceitaria este procedimento, então por consequência, teríamos que fatorar o denominador para a resolução do exercício (minha dúvida inicial respondida pelo colega MrJuniorFerr neste mesmo tópico).
Como eu disse, resolvi vários exercícios desta forma e as respostas foram corretas e mesmo que com este procedimento, eu esteja "apenas" investigando o comportamento do infinito, gostaria de saber se é válido ou não este procedimento.
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por MarceloFantini » Ter Out 30, 2012 09:07
Vamos tomar alguns cuidados.
Sobreira escreveu:O meu questionamento inicial era de que, substituindo o valor para o qual x está tendendo na questão (neste caso 2) de cara é possível verificar que teremos cte/0.

Bom, o que eu gostaria de saber, é se a partir deste instante eu poderia utilizar valores próximos de 2 pela direita (neste caso) para suspeitar o comportamento do infinito se (

ou

).
Resolvendo este:



Este resultado nos levaria a suspeitar que se trata de um limite tendendo ao infinito positivo (

)
Primeiro, você está errando grosseiramente a notação ao fazer isto:

. Se você 'substituiu' o ponto, por definição não pode escrever o limite junto. Como comentário ao seu método, isto não é uma resolução, porém é válido que você faça tais investigações para entender o comportamento da função. Adotar isto como resposta, no entanto, é errado.
Sobreira escreveu:E então o professor informou que não aceitaria este procedimento, então por consequência, teríamos que fatorar o denominador para a resolução do exercício (minha dúvida inicial respondida pelo colega MrJuniorFerr neste mesmo tópico).
Como eu disse, resolvi vários exercícios desta forma e as respostas foram corretas e mesmo que com este procedimento, eu esteja "apenas" investigando o comportamento do infinito, gostaria de saber se é válido ou não este procedimento.
O seu professor está correto ao não aceitar este procedimento numa resolução, mas ele está errado quanto à "validade" disto, no sentido em que isso contribui, sim, para entender melhor o comportamento da função. No entanto, como já disse, você
não pode escrever isto numa resolução. Neste exemplo mesmo, a resolução deveria ser algo como:
Escrevendo

, teremos que o limite torna-se

,
onde o denominador irá para zero pela direita, logo positivo, enquanto que o numerador permanece constante, portanto

.
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silvia fillet - Qui Out 13, 2011 22:46
Divida o numero 35 em partes diretamente proporcionais a 4, 10 e 14. Em seguida divida o mesmo numero em partes proporcionais a 6, 15 e 21. explique por que os resultados sao iguais.
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silvia fillet - Sáb Out 15, 2011 10:25
POR GENTILEZA PODEM VERIFICAR SE O MEU RACIOCINIO ESTÁ CERTO?
P1 = K.4 SUBSTITUINDO K POR 1,25 P1= 5
P2 = K.10 SUBSTITUINDO K POR 1,25 P2= 12,50
P3 = K.13 SUBSTITUINDO K POR 1,25 P3= 17,50
P1+P2+P3 = 35
K.4+K.10+K.13 = 35
28 K = 35
K= 1,25
P1 = K.6 SUBSTITUINDO K POR 0,835 P1= 5
P2 = K.15 SUBSTITUINDO K POR 0,835 P2 = 12,50
P3 = K.21 SUBSTITUINDO K POR 0,835 P3 = 17,50
K.6+K.15+K.21 = 35
42K = 35
K= 0,833
4/6 =10/15 =14/21 RAZÃO = 2/3
SERÁ QUE ESTÁ CERTO?
ALGUEM PODE ME AJUDAR A EXPLICAR MELHOR?
OBRIGADA
SILVIA
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ivanfx - Dom Out 16, 2011 00:37
utilize a definição e não se baseie no exercícios resolvidos da redefor, assim você terá mais clareza, mas acredito que sua conclusão esteja correto, pois o motivo de darem o mesmo resultado é pq a razão é a mesma.
Assunto:
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Marcos Roberto - Dom Out 16, 2011 18:24
Silvia:
Acho que o resultado é o mesmo pq as razões dos coeficientes e as razões entre os números são inversamente proporcionais.
Você conseguiu achar o dia em que caiu 15 de novembro de 1889?
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deiasp - Dom Out 16, 2011 23:45
Ola pessoal
Tb. estou no redefor
O dia da semana em 15 de novembro de 1889, acredito que foi em uma sexta feira
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silvia fillet - Seg Out 17, 2011 06:23
Bom dia,
Realmente foi uma sexta feira, como fazer os calculos para chegar ?
Assunto:
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Autor:
ivanfx - Seg Out 17, 2011 07:18
Para encontrar o dia que caiu 15 de novembro de 1889 você deve em primeiro lugar encontrar a quantidade de anos bissextos que houve entre 1889 à 2011, após isso dá uma verificada no ano 1900, ele não é bissexto, pois a regra diz que ano que é múltiplo de 100 e não é múltiplo de 400 não é bissexto.
Depois calcule quantos dias dão de 1889 até 2011, basta pegar a quantidade de anos e multiplicar por 365 + 1 dia a cada ano bissexto (esse resultado você calculou quando encontrou a quantidade de anos bissextos)
Pegue o resultado e divida por 7 e vai obter o resto.
obtendo o resto e partindo da data que pegou como referência conte a quantidade do resto para trás da semana.
Assunto:
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silvia fillet - Seg Out 17, 2011 07:40
Bom dia,
Será que é assim:
2011 a 1889 são 121 anos sendo , 30 anos bissextos e 91 anos normais então temos:
30x366 = 10.980 dias
91x365 = 33.215 dias
incluindo 15/11/1889 - 31/12/1889 47 dias
33215+10980+47 = 44242 dias
44242:7 = 6320 + resto 2
è assim, nâo sei mais sair disso.
Assunto:
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Autor:
ivanfx - Seg Out 17, 2011 10:24
que tal descontar 1 dia do seu resultado, pois 1900 não é bissexto, ai seria 44241 e quando fizer a divisão o resto será 1
como etá pegando base 1/01/2011, se reparar bem 01/01/2011 sempre cai no mesmo dia que 15/01/2011, sendo assim se 01/01/2011 caiu em um sábado volte 1 dia para trás, ou seja, você está no sábado e voltando 1 dia voltará para sexta.então 15/11/1889 cairá em uma sexta
Assunto:
Proporcionalidade
Autor:
Kiwamen2903 - Seg Out 17, 2011 19:43
Boa noite, sou novo por aqui, espero poder aprender e ajudar quando possível! A minha resposta ficou assim:
De 1889 até 2001 temos 29 anos bissextos a começar por 1892 (primeiro múltiplo de 4 após 1889) e terminar por 2008 (último múltiplo de 4 antes de 2011). Vale lembrar que o ano 1900 não é bissexto, uma vez que é múltiplo de 100 mas não é múltiplo de 400.
De um ano normal para outro, se considerarmos a mesma data, eles caem em dias consecutivos da semana. Por exemplo 01/01/2011 – sábado, e 01/01/2010 – sexta.
De um ano bissexto para outro, se considerarmos a mesma data, um cai dois dias da semana depois do outro. Por exemplo 01/01/2008 (ano bissexto) – Terça – feira, e 01/01/09 – Quinta-feira.
Sendo assim, se contarmos um dia da semana de diferença para cada um dos 01/01 dos 122 anos que separam 1889 e 2011 mais os 29 dias a mais referentes aos anos bissextos entre 1889 e 2011, concluímos que são 151 dias da semana de diferença, o que na realidade nos trás: 151:7= 21x7+4, isto é, são 4 dias da semana de diferença. Logo, como 15/11/2011 cairá em uma terça-feira, 15/11/1889 caiu em uma sexta-feira.
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