por Renato_RJ » Qui Dez 01, 2011 17:50
Olá pessoal, tudo em paz ??
Seguinte, estou com um problema com uma demonstração, comecei mas fiquei "preso" em um ponto e aí vem a dúvida, estaria certo o que eu escrevi ?? Ou abordei de maneira errada o problema e por isso parei no ponto em questão ??? Segue o problema e a demonstração, ficarei imensamente grato se alguém verificasse para mim.
Problema:
Sejam A e B operadores auto-adjuntos tais que AB = BA. Mostre que existe uma única base ortonormal que diagonaliza simultaneamente A e B.
Demonstração que escrevi e parei:
Como AB = BA então A e B são operadores comutativos. Tenhamos

um autovalor de A e

o auto-espaço associado. Seja

tal que:

Então

é invariante por B. Daí concluímos que v é um autovetor comum a A e a B, então:


-----------------------------------------------
Eu acho que estou errando aqui, pois eu resolvi assumir um vetor

tal que


Daí eu concluo que

pertence a uma base ortonormal... Parece que estou "forçando a barra" e por isso me soa como errado...
Alguém poderia me ajudar com essa demonstração ??
Desde já grato...
Renato.
Iniciando a minha "caminhada" pela matemática agora... Tenho muito o quê aprender...
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por Renato_RJ » Qui Dez 01, 2011 18:51
Fiz as seguintes alterações na demonstração, espero que esteja certa agora:
Seja

dois operadores auto-adjuntos tais que AB = BA, tenhamos

um autovalor de A e

um auto-espaço associado. Agora tenhamos

vetor não nulo tal que:

Como AB = BA, temos:

Logo

é invariante por B. Então v é um autovetor comum a A e a B, logo existe

tal que:

Como

e

são raízes reais dos polinômios característicos de A e B, então

e

são ambos não invertíveis e como:


Então v pertence a uma base

ortonormal de autovetores de A e B, logo a base

diagonaliza A e B simultaneamente.
Bem, será que ficou boa essa ????
Grato,
Renato.
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Assunto:
Taxa de variação
Autor:
felipe_ad - Ter Jun 29, 2010 19:44
Como resolvo uma questao desse tipo:
Uma usina de britagem produz pó de pedra, que ao ser depositado no solo, forma uma pilha cônica onde a altura é aproximadamente igual a 4/3 do raio da base.
(a) Determinar a razão de variação do volume em relação ao raio da base.
(b) Se o raio da base varia a uma taxa de 20 cm/s, qual a razão de variação do volume quando o raio mede 2 m?
A letra (a) consegui resolver e cheguei no resultado correto de

Porem, nao consegui chegar a um resultado correto na letra (b). A resposta certa é
Alguem me ajuda? Agradeço desde já.
Assunto:
Taxa de variação
Autor:
Elcioschin - Qua Jun 30, 2010 20:47
V = (1/3)*pi*r²*h ----> h = 4r/3
V = (1/3)*pi*r²*(4r/3) ----> V = (4*pi/9)*r³
Derivando:
dV/dr = (4*pi/9)*(3r²) -----> dV/dr = 4pi*r²/3
Para dr = 20 cm/s = 0,2 m/s e R = 2 m ----> dV/0,2 = (4*pi*2²)/3 ----> dV = (3,2/3)*pi ----> dV ~= 1,066*pi m³/s
Assunto:
Taxa de variação
Autor:
Guill - Ter Fev 21, 2012 21:17
Temos que o volume é dado por:
Temos, portanto, o volume em função do raio. Podemos diferenciar implicitamente ambos os lados da equação em função do tempo, para encontrar as derivadas em função do tempo:
Sabendo que a taxa de variação do raio é 0,2 m/s e que queremos ataxa de variação do volume quando o raio for 2 m:

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