por Neperiano » Qua Set 14, 2011 19:45
Ola
Pessoal isso foi uma duvida de um colega meu de aula, mas a professora não soube tambem, então quero ver quem mata essa
Porque o fatorial de 0 é 1
Não basta dizer a porque foi convencionado assim ou explicações de lógica, quero saber através de calculos matemáticos, ou seja
Prove que fatorial de 0 é 1
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por MarceloFantini » Qua Set 14, 2011 20:27
Isso é uma definição, não pode ser provado.
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por Neperiano » Qui Set 15, 2011 11:33
Ola
Era bem isso que eu não queria ouvir
Desculpe marcelofantini, mas nada na natureza não pode ser provado, tu não pode dizer isso, porque se isso é uma definição como aplica-la, tenque ter alguma explicação, o fato dessa resposta é que você tambem não sabe, xd
Ja ouvi respostas do tipo, ah pense que tem 5 pessoas numa fila, quantas maneiras de organizar a fila 5!, e se tem 0 pessoas, tem 1 maneira de organizar a fila, ou seja sem ninguem, mas tenque haver uma definição sim
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por MarceloFantini » Qui Set 15, 2011 17:03
Primeiramente, seria interessante que você leia este artigo que fala dos
teoremas da incompletude de Godel, que diz que num sistema de axiomas consistente existem afirmações que são verdadeiras mas não podem ser provadas, ou seja, o sistema não é completo. Da mesma forma, se um sistema é completo existe alguma inconsistência nele, há algum problema em algum lugar. Isso desmente que "nada na natureza não pode ser provado".
Sobre a definição, é bem simples. Vou pegar outro exemplo, porque dizemos que quando uma
combinação linear de vetores

é
linearmente independente se todos os

, para

? Resposta: pois isto é uma
definição. Aliás, nisto mesmo já estamos usando outra definição: o que é uma combinação linear de vetores? Resposta:

. Porque é assim? Resposta: porque é uma
definição. Definições são feitas por várias razões. Primeira: é conveniente. Segunda: costuma-se definir a mais natural e prática.
A definição de que

é conveniente em vários aspectos: primeiro, isto mantém a definição de fatorial como uma função que leva em um número inteiro; segundo, é um número simples de se trabalhar, não altera o produto; terceiro, com isso incluímos no fatorial o caso em que o zero aparece. Da mesma forma que um fatorial é definido como uma função

, com essa definição nós
estendemos a função para quando

(que nem sempre é incluído nos naturais).
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por Claudin » Qui Set 15, 2011 17:48
Em relação a mensagem abaixo:
Correto, então resumindo, as demonstrações de definição o aluno tem que "aceitar" e o que pode ser provado são as propriedades e as fórmulas.
Desculpe-me pelo equívoco.
Editado pela última vez por
Claudin em Qui Set 15, 2011 17:56, em um total de 1 vez.
"O que sabemos é uma gota, o que não sabemos é um oceano." - Isaac Newton
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por MarceloFantini » Qui Set 15, 2011 17:52
Está equivocado, pois definição não se demonstra, aceita-se e procura-se compreender o significado e as razões por trás dela.
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por LuizAquino » Qui Set 15, 2011 18:51
Olá Pessoal,
Primeiro, vamos esclarecer alguns conceitos. Como o colega Fantini lembrou, não
provamos definições.
Vejamos um exemplo. Uma circunferência é
definida como "
o conjunto de todos os pontos do plano que são equidistantes de um ponto fixo (chamado de centro)".
Já que isso é a
definição de circunferência, não faz sentido dizermos: "
Prove que a circunferência é o conjunto de todos pontos do plano que são equidistantes de um ponto fixo (chamado de centro)".
Esclarecido essa parte, vejamos agora a questão particular de dizer que 0! tem valor igual a 1.
Como bem sabemos, nós
definimos o fatorial do número inteiro (positivo) n, como sendo o produto entre todos os inteiros de 1 até n. Nós representamos essa operação por n!. Ou seja, colocamos o símbolo de exclamação ("!") ao lado do número. Como exemplo, temos que

. Em particular, notamos também que 1! = 1.
Manipulando agora a
definição de fatorial, podemos escrever que n(n-1)! = n!. Vale destacar que no primeiro membro o fatorial está aplicado apenas no número (n-1) e não mais no número n.
Vamos analisar o que acontece com essa identidade quando n = 1. Nesse caso ficamos com 1(1 - 1)! = 1!. Nós já sabíamos que 1! = 1. Além disso, se multiplicamos 1 pelo número (1 - 1)!, então temos como resultado o próprio número (1 - 1)!. Isso significa que podemos escrever (1 - 1)! = 1. Lembrando que nós partimos apenas da
definição de fatorial, para que essa
definição seja condizente precisamos então ter que 0! = 1.
Por outro lado, infelizmente notamos que 0! não pode ser calculado diretamente da
definição de fatorial, pois o produto entre todos os inteiros de 1 até 0 é zero. Dessa maneria, a argumentação acima
serve apenas para ilustrar a necessidade de atribuirmos 1 ao valor de 0!, pois caso contrário a
definição de fatorial não seria condizente. Isso porque se 0! tivesse outro valor diferente de 1, digamos c, então da identidade n(n-1)! = n! chegaríamos que 1! = c, mas sabemos que 1! é 1 e portanto não podemos ter 1! = c.
A partir disso, precisamos então
definir que 0! = 1.
Deixando as argumentações um pouco mais intuitivas. Vamos analisar que a necessidade de termos 0! = 1 é razoável. Considere que em um grupo de 4 pessoas, cada uma deva apertar a mão das outras apenas uma vez. Teremos ao todo

apertos de mão distintos. De modo geral, se temos n pessoas teremos

apertos de mão distintos.
Agora imagine que há apenas 2 pessoas. Claramente teremos apenas 1 aperto de mão. Ou seja, precisamos ter

. Ou ainda, podemos escrever que devemos ter

. O único valor para o número 0! que torna essa equação válida é 1. Mais uma vez percebemos a necessidade de termos
definido que 0! = 1.
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por Neperiano » Qui Set 15, 2011 19:16
Ola
Essa resposta do luizaquino ja explica um pouco melhor, se não tem como provar, como chegaram a essa definição, e sempre há um motivo para isso
É um belo trabalho de conclusão esse tema
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por LuizAquino » Qui Set 15, 2011 20:54
Neperiano escreveu:É um belo trabalho de conclusão esse tema
Bem, com certeza é um tema curioso. Mas render um trabalho de conclusão de curso eu acho um pouco improvável.
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por Neperiano » Sex Set 16, 2011 15:18
Ola
Olha o que um colega meu fez quando perguntei pra ele isso
n = n!/(n-1)
1=1!/0
0=1!/1
1!=0
Ele conseguiu provar desse jeito, claro que se tu usa 0 no n vai dar 0=-1, ou seja isso não vale pra tudo
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por MarceloFantini » Sex Set 16, 2011 15:22
Você quis dizer

, mas para isso

, e se você não sabe o valor de

esse resultado é inválido para n=1. Já que você até agora não acreditou que isto é uma definição, então use que a função fatorial generalizada é a função gama:

Quando

temos

.
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por Neperiano » Sex Set 16, 2011 15:30
Ola
Não não
Não tem o fatorial embaixo marcelo
Mas como disse isso foi uma maneira qualquer, o objetivo era provar, e não ser lógico
Atenciosamente
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por LuizAquino » Sex Set 16, 2011 15:33
Neperiano escreveu:Olha o que um colega meu fez quando perguntei pra ele isso
n = n!/(n-1)
Você deve querer dizer n = n!/(n-1)!. Isso é obtido da própria definição de n!. É apenas uma outra forma de ver a identidade n(n-1)! = n! que indiquei anteriormente. Basta dividir toda a equação por (n-1)! e teremos n = n!/(n-1)!.
MarceloFantini escreveu:Você quis dizer

, mas para isso

, e se você não sabe o valor de 0! esse resultado é inválido para n=1
Veja que não há inconsistência. Para n = 1, temos que (n-1)! é o mesmo que 0!, que por enquanto é um número que desconhecemos. Não necessariamente ele é zero, e portanto a divisão pode estar bem definida. A ideia por traz da argumentação é que conhecemos o valor de 1!, que é 1. Sendo assim, a equação fica algo do tipo

. Ora, mas para essa equação ser válida só há um número que podemos atribuir para 0!, que é 1. Ou seja, precisamos ter (
definir) 0! = 1.
Neperiano escreveu:Ele conseguiu provar desse jeito
Apenas frisando, isso
não é uma prova de que 0! = 1. Assim como as argumentações que indiquei antes, isso
serve apenas para ilustrar a necessidade de atribuirmos 1 ao valor de 0!, ou seja, a necessidade de
definirmos que 0! = 1. Lembre-se sempre que esse resultado
não pode ser obtido diretamente da definição de fatorial.
Como argumentei na mensagem anterior, a
definição de que 0! = 1 surge da necessidade de deixar a própria definição de fatorial condizente.
Editado pela última vez por
LuizAquino em Sex Set 16, 2011 15:39, em um total de 1 vez.
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por Neperiano » Sex Set 16, 2011 15:38
Ola
Novamente, não é Fatorial embaixo, pode ser que a definição seja isso, mas ele não colocou ela embaixo, porque olha o que eu fiz antes
Neperiano escreveu:Ola
Olha o que um colega meu fez quando perguntei pra ele isso
n = n!/(n-1)
1=1!/0
0=1!/1
1!=0
Ele conseguiu provar desse jeito, claro que se tu usa 0 no n vai dar 0=-1, ou seja isso não vale pra tudo
Atenciosamente
Não tem o fatorial embaixo, é assim que ele fez
E eu não falei que estava certo ou errado, só disse que ele fez assim
Atencisosamente
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por LuizAquino » Sex Set 16, 2011 15:42
Neperiano escreveu:(...) Novamente, não é Fatorial embaixo, pode ser que a definição seja isso, mas ele não colocou ela embaixo (...)
Se ele não colocou o símbolo de fatorial, então a argumentação dele está inválida. Note que o valor de

seria diferente de n. Faça um teste. Escolha, por exemplo, n = 4 e faça os cálculos.
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por MarceloFantini » Sex Set 16, 2011 15:45
Então vamos esclarecer alguns fatos sobre a tentativa de seu amigo: primeiro, ele não provou nada; segundo, a relação está errada, pois tome

, teremos

. E novamente você não conseguirá provar pois isto é uma definição, e qualquer tentativa será na verdade apenas uma motivação para a definição.
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por Neperiano » Sex Set 16, 2011 15:48
Ola
Mas o que eu falei, eu disse que só dava para 0, quanto ao fatorial embaixo, eu coloquei errado ali antes
Era pra ter embaixo sim
Ficaria
n = n!/(n-1)!
1=1!/0!
0!=1
Mas que seja, só disse que deu assim, não falei que tava certo
Tomara que agora esse topico pare
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Não sei onde este tópico se encaixaria. Então me desculpem.
Eu não entendi essa passagem, alguém pode me explicar?

O livro explica da seguinte forma.
1°) P(1) é verdadeira, pois

2°) Admitamos que

, seja verdadeira:

(hipótese da indução)
e provemos que

Temos: (Nessa parte)

Assunto:
Princípio da Indução Finita
Autor:
MarceloFantini - Seg Jan 18, 2010 01:55
Boa noite Fontelles.
Não sei se você está familiarizado com o
Princípio da Indução Finita, portanto vou tentar explicar aqui.
Ele dá uma equação, no caso:
E pergunta: ela vale para todo n? Como proceder: no primeiro passo, vemos se existe pelo menos um caso na qual ela é verdadeira:
Portanto, existe pelo menos um caso para o qual ela é verdadeira. Agora, supomos que

seja verdadeiro, e pretendemos provar que também é verdadeiro para

.
Daí pra frente, ele usou o primeiro membro para chegar em uma conclusão que validava a tese. Lembre-se: nunca saia da tese.
Espero ter ajudado.
Um abraço.
Assunto:
Princípio da Indução Finita
Autor:
Fontelles - Seg Jan 18, 2010 02:28
Mas, Fantini, ainda fiquei em dúvida na passagem que o autor fez (deixei uma msg entre o parêntese).
Obrigado pela ajuda, mesmo assim.
Abraço!
Assunto:
Princípio da Indução Finita
Autor:
Fontelles - Qui Jan 21, 2010 11:32
Galera, ajuda aí!
Por falar nisso, alguém conhece algum bom material sobre o assunto. O livro do Iezzi, Matemática Elementar vol. 1 não está tão bom.
Assunto:
Princípio da Indução Finita
Autor:
MarceloFantini - Qui Jan 21, 2010 12:25
Boa tarde Fontelles!
Ainda não estou certo de qual é a sua dúvida, mas tentarei novamente.
O que temos que provar é isso:

, certo? O autor começou do primeiro membro:
Isso é verdadeiro, certo? Ele apenas aplicou a distributiva. Depois, partiu para uma desigualdade:
Que é outra verdade. Agora, com certeza:
Agora, como

é

a

, e este por sua vez é sempre

que

, logo:
Inclusive, nunca é igual, sempre maior.
Espero (dessa vez) ter ajudado.
Um abraço.
Assunto:
Princípio da Indução Finita
Autor:
Caeros - Dom Out 31, 2010 10:39
Por curiosidade estava estudando indução finita e ao analisar a questão realmente utilizar a desigualdade apresentada foi uma grande sacada para este problema, só queria tirar uma dúvida sobre a sigla (c.q.d), o que significa mesmo?
Assunto:
Princípio da Indução Finita
Autor:
andrefahl - Dom Out 31, 2010 11:37
c.q.d. = como queriamos demonstrar =)
Assunto:
Princípio da Indução Finita
Autor:
Abelardo - Qui Mai 05, 2011 17:33
Fontelles, um bom livro para quem ainda está ''pegando'' o assunto é:'' Manual de Indução Matemática - Luís Lopes''. É baratinho e encontras na net com facilidade. Procura também no site da OBM, vais encontrar com facilidade material sobre PIF... em alguns sites que preparam alunos para colégios militares em geral também tem excelentes materiais.
Assunto:
Princípio da Indução Finita
Autor:
MarceloFantini - Qui Mai 05, 2011 20:05
Abelardo, faz 1 ano que o Fontelles não visita o site, da próxima vez verifique as datas.
Assunto:
Princípio da Indução Finita
Autor:
Vennom - Qui Abr 26, 2012 23:04
MarceloFantini escreveu:Abelardo, faz 1 ano que o Fontelles não visita o site, da próxima vez verifique as datas.
Rpz, faz um ano que o fulano não visita o site, mas ler esse comentário dele enquanto respondia a outro tópico me ajudou. hAUEhUAEhUAEH obrigado, Marcelo. Sua explicação de indução finita me sanou uma dúvida sobre outra coisa.

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