jose reis pimenta escreveu:Como não se pode prever a quantidade de tempo viverá o réu e se não pode prejudicá-lo, o certo e liberá-lo imediatamente.
Considerando a acepção do termo
perpétuo: que dura para sempre, que é eterno.
Uma prisão perpétua, por um tempo perpétuo, quantitativa e matematicamente falando, é um tempo infinito.
As operações com o infinito representam um assunto delicado.
Mas, neste caso, sem perda de generalidade, podemos fazer uma bijeção entre uma medida de tempo escolhida e o conjunto dos números naturais, por exemplo. A quantidade de números é infinita, assim como o tempo perpétuo na medida adotada.
Feita esta consideração, o tempo T de prisão deverá ser:

Ou seja, desde que não se envolva outro

nestas divisões do tempo, a prisão continuará sendo perpétua.
Corrijam-me se eu estiver errado.
Abraços!