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Limites... Alguém resolve esta?

Limites... Alguém resolve esta?

Mensagempor renanrdaros » Qui Abr 28, 2011 00:29

\lim_{x\rightarrow0}\frac{a\sqrt[3]{x+8}-b}{x}=\frac{1}{4}

Determinar o valor das constantes a e b
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Re: Limites... Alguém resolve esta?

Mensagempor LuizAquino » Qui Abr 28, 2011 08:51

Dica

(i) Para que haja uma indeterminação do tipo 0/0, precisamos que \lim_{x\to 0} a\sqrt[3]{x+8}-b = 0. Disso você deve obter que b = 2a.

(ii) Usando (i), você vai precisar resolver a equação \lim_{x\to 0}\frac{a\sqrt[3]{x+8}-2a}{x}=\frac{1}{4} .

Note que isso é o mesmo que \lim_{x\to 0}\frac{\sqrt[3]{a^3(x+8)}-2a}{x}=\frac{1}{4} .

Para resolver o limite no lado esquerdo da equação, multiplique tanto o numerador quanto o denominador por \left( \sqrt[3]{[a^3(x+8)]^2}+2a\sqrt[3]{a^3(x+8)} + 4a^2 \right). Em seguida, lembre-se do produto notável u^3-v^3 = (u-v)\left( u^2 + uv + v^2 \right) .
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Re: Limites... Alguém resolve esta?

Mensagempor renanrdaros » Qui Abr 28, 2011 11:02

LuizAquino escreveu:multiplique tanto o numerador quanto o denominador por \left( \sqrt[3]{[a^3(x+8)]^2}+2a\sqrt[3]{a^3(x+8)} + 4a^2 \right)


Luiz, não consegui entender essa parte. Normalmente eu tentaria multiplicar pelo conjugado. Por que você multiplicou por essa expressão?

Obrigado pela ajuda!


EDIT: Depois de enviar a pergunta eu acabei percebendo o porquê da multiplicação por aquela expressão gigante ali.
Editado pela última vez por renanrdaros em Qui Abr 28, 2011 11:16, em um total de 2 vezes.
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Re: Limites... Alguém resolve esta?

Mensagempor renanrdaros » Qui Abr 28, 2011 11:08

Outra coisa que não entendi: Por que você igualou o numerador a zero? Não entendi por que eu preciso que haja uma indeterminação 0/0.
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Re: Limites... Alguém resolve esta?

Mensagempor renanrdaros » Qui Abr 28, 2011 11:34

Cheguei no resultado: a=3 e b=6

É isso?

Se for, só falta entender aquela parte da indeterminação do tipo 0/0
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Re: Limites... Alguém resolve esta?

Mensagempor LuizAquino » Qui Abr 28, 2011 12:16

Suponha que \lim_{x\to 0} a\sqrt[3]{x+8}-b = c, com c uma constante não nula.

Então teríamos o limite:
\lim_{x\to 0}\frac{a\sqrt[3]{x+8}-b}{x} = \left(\lim_{x\to 0}a\sqrt[3]{x+8}-b\right)\left(\lim_{x\to 0}\frac{1}{x}\right) = c \left(\lim_{x\to 0}\frac{1}{x}\right)

Lembre-se que:
(i) \lim_{x\to 0^-}\frac{1}{x} = -\infty
(ii) \lim_{x\to 0^+}\frac{1}{x} = +\infty

De (i) e (ii) temos que não existe o limite \lim_{x\to 0}\frac{1}{x}, já que os seus laterais são distintos.

Desse modo, o seu limite original não existiria. Mas, você quer que esse limite exista e seja igual a 1/4. Daí a estratégia de montar a indeterminação do tipo 0/0.

Quanto a saber se sua resposta está certa, você mesmo pode conferir! Basta substituir os valores de a e b no limite original e verificar se ele será igual a 1/4.
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Re: Limites... Alguém resolve esta?

Mensagempor renanrdaros » Qui Abr 28, 2011 12:38

Entendi que eu tenho que manipular a expressão para que o limite exista e seja igual a 1/4, mas não entendi ONDE a indeterminação 0/0 entra nisso.
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Re: Limites... Alguém resolve esta?

Mensagempor LuizAquino » Qui Abr 28, 2011 14:19

Em resumo, nós temos uma equação do tipo \lim_{x\to 0} \frac{f(x)}{g(x)} = \frac{1}{4}.

Já sabemos no exercício que \lim_{x\to 0} g(x) = 0. Além disso, também sabemos que: g(x)<0, se x<0; g(x)>0, se x>0. Isso significa que \lim_{x\to 0^-}\frac{1}{g(x)} = -\infty e \lim_{x\to 0^+}\frac{1}{g(x)} = +\infty .

Se tivéssemos \lim_{x\to 0} f(x) = c, com c uma constante não nula, então o limite \lim_{x\to 0} \frac{f(x)}{g(x)} não existiria e portanto a equação original não seria válida.

Desse modo, precisamos tomar que \lim_{x\to 0} f(x) = 0.

Ora, mas isso é o mesmo que dizer que o limite original possuirá uma indeterminação do tipo 0/0.
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Re: Limites... Alguém resolve esta?

Mensagempor MarceloFantini » Qui Abr 28, 2011 20:26

Normalmente limites de quocientes são finitos (ou seja, \lim_{x \to a} \frac{f(x)}{g(x)} = L se forem uma indeterminação do tipo \frac{0}{0}.
Futuro MATEMÁTICO
e^{\pi \cdot i} +1 = 0
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Assunto: Taxa de variação
Autor: felipe_ad - Ter Jun 29, 2010 19:44

Como resolvo uma questao desse tipo:

Uma usina de britagem produz pó de pedra, que ao ser depositado no solo, forma uma pilha cônica onde a altura é aproximadamente igual a 4/3 do raio da base.
(a) Determinar a razão de variação do volume em relação ao raio da base.
(b) Se o raio da base varia a uma taxa de 20 cm/s, qual a razão de variação do volume quando o raio mede 2 m?

A letra (a) consegui resolver e cheguei no resultado correto de \frac{4\pi{r}^{2}}{3}
Porem, nao consegui chegar a um resultado correto na letra (b). A resposta certa é 1,066\pi

Alguem me ajuda? Agradeço desde já.


Assunto: Taxa de variação
Autor: Elcioschin - Qua Jun 30, 2010 20:47

V = (1/3)*pi*r²*h ----> h = 4r/3

V = (1/3)*pi*r²*(4r/3) ----> V = (4*pi/9)*r³

Derivando:

dV/dr = (4*pi/9)*(3r²) -----> dV/dr = 4pi*r²/3

Para dr = 20 cm/s = 0,2 m/s e R = 2 m ----> dV/0,2 = (4*pi*2²)/3 ----> dV = (3,2/3)*pi ----> dV ~= 1,066*pi m³/s


Assunto: Taxa de variação
Autor: Guill - Ter Fev 21, 2012 21:17

Temos que o volume é dado por:

V = \frac{4\pi}{3}r^2


Temos, portanto, o volume em função do raio. Podemos diferenciar implicitamente ambos os lados da equação em função do tempo, para encontrar as derivadas em função do tempo:

\frac{dV}{dt} = \frac{8\pi.r}{3}.\frac{dr}{dt}


Sabendo que a taxa de variação do raio é 0,2 m/s e que queremos ataxa de variação do volume quando o raio for 2 m:

\frac{dV}{dt} = \frac{8\pi.2}{3}.\frac{2}{10}

\frac{dV}{dt} = \frac{16\pi}{15}