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A classificação destes desafios em fáceis, médios e difíceis, é apenas ilustrativa.
Eventualmente, o que pode ser difícil para a maioria, pode ser fácil para você e vice-versa.
por admin » Sáb Jul 21, 2007 01:22
Um réu foi condenado por um juri à prisão perpétua. Mas posteriormente, sua pena foi reduzida à metade. Como sua pena pode ser cumprida?
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admin
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por jose reis pimenta » Ter Nov 13, 2007 20:00
Como não se pode prever a quantidade de tempo viverá o réu e se não pode prejudicá-lo, o certo e liberá-lo imediatamente.
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jose reis pimenta
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por admin » Ter Nov 13, 2007 21:36
jose reis pimenta escreveu:Como não se pode prever a quantidade de tempo viverá o réu e se não pode prejudicá-lo, o certo e liberá-lo imediatamente.
Considerando a acepção do termo
perpétuo: que dura para sempre, que é eterno.
Uma prisão perpétua, por um tempo perpétuo, quantitativa e matematicamente falando, é um tempo infinito.
As operações com o infinito representam um assunto delicado.
Mas, neste caso, sem perda de generalidade, podemos fazer uma bijeção entre uma medida de tempo escolhida e o conjunto dos números naturais, por exemplo. A quantidade de números é infinita, assim como o tempo perpétuo na medida adotada.
Feita esta consideração, o tempo T de prisão deverá ser:

Ou seja, desde que não se envolva outro

nestas divisões do tempo, a prisão continuará sendo perpétua.
Corrijam-me se eu estiver errado.
Abraços!
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por wiljrebec » Qua Jan 02, 2008 23:34
esse problema é tipo uma pegadinha, não dá para calcular o tempo que o réu vai ficar preso . se foi diminuida pela metade é mais conveniente deixá-lo um dia preso e um dia solto até sua morte.
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por Neperiano » Qui Out 30, 2008 16:12
Ola
Voce esta certo Fábio pois infinito dividido por 2 continua sendo infinito.
Ah gostei da sua opinião wiljrebec sobre cumprir a pena um dia sim e outro não, mas acho que seria mais fácil, passar 12 horas na cadeia e 12 em casa, ou seja, denoite na prisão e durante o dia em casa.
Abraços
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por felipe correa » Qui Dez 11, 2008 21:30
eu lembro que eu vi esse problema no livro "o homem que calculava", a solução dele era deixar o prioneiro preso uma determinada quantidade de tempo e depois deixá-lo livre por iqual periodo, depois recomeça o ciclo. assim consequiria-se uma aproximação de metade do perpétuo.
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por Sandra Piedade » Sáb Dez 13, 2008 13:41
É interessante este problema! Concordo com o Fábio. Seguindo as outras linhas de raciocínio, o prisioneiro deve estar tanto tempo preso, como em liberdade (pela definição de metade), mas como não sabemos se ele morre no instante já a seguir ou daqui a 80 anos, como decidir quando estará preso? Poderíamos pensar numa correspondência entre tempo e os números reais positivos e pensar numa função que fizesse corresponder 1 aos instantes em que ele estivesse preso e 0 aos restantes, com a condição de que a quantidade de tempo em que estivesse preso teria que ser da mesma cardinalidade do tempo em que estivesse liberto. Pensando nos números racionais e irracionais positivos, e fazendo corresponder, por exemplo os tempos irracionais aos instantes de presídio e os tempos racionais aos de liberdade, de facto são ambos infinitos, mas há muito mais números irracionais do que racionais, a cardinalidade de um é um infinito muito maior que a cardinalidade de outro, por isso mesmo assim não servia para determinar a solução desta questão. Mais uma vez, o Fábio tem razão, metade de infinito é infinito e ainda acrescento que metade de um infinito grande é o mesmo infinito grande (que é a cardinalidade dos números reais). Muito interessante esta questão. Ainda me lembro de, no meu primeiro emprego ter uma discussão com a directora que afirmava que "infinito é um número muito grande"... sem comentários...
Há três tipos de matemáticos: os que sabem contar e os que não sabem contar.
(perdão mas já não me lembro da origem da frase)
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por Paulo Beto » Ter Jul 28, 2009 09:58
Como a pena foi reduzida à metade, ele fica 12 horas na cadeia e 12 fora dela, todos os dias.
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por nogueira » Qui Out 01, 2009 17:42
seguindo que ele tem que ficar um tempo x em casa e outro tempo x na cadeia...... como determinar esse tempo, pois se comecarmos com ele na cadeia e ele morrer antes de cumprir o tempo em casa, nao tera sido a metade, logo devemos reduzir esse tempo, mas ai tem umproblema reduzir até quanto.......em matematica, mesmo se resolvermos deixar ele solto 1 segundo e preso outro segundo, o problema eprsiste.
Mas no campo juridico a solução é facil, como o reu nao deve ser prejudicado, basta alternar um mesmo tempo preso e outro solto, no entanto, iniciamos com ele solto, pois se ele morrer tera ficado mais tempo solto(pró-reu)
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por Luiz Augusto Prado » Sex Nov 27, 2009 20:36

Se deixar um prisioneiro com este tipo de pena sair da cadeia um dia que seja ele não volta mais.
Se ele vivesse perpétuamente (

), este perpétuo é igual ou diferente do perpétuo da pena (

)?
Como ninguem vive para sempre, ele ficará até o ultimo dia de vida na cadeia.
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Assunto:
método de contagem
Autor:
sinuca147 - Seg Mai 25, 2009 09:10
Veja este exercício:
Se A = {

} e B = {

}, então o número de elementos A

B é:
Eu tentei resolver este exercício e achei a resposta "três", mas surgiram muitas dúvidas aqui durante a resolução.
Para determinar os elementos do conjunto A, eu tive de basicamente fazer um lista de vinte dividido por todos os números naturais maiores que zero e menores que vinte e um, finalmente identificando como elementos do conjunto A os números 1, 2, 4, 5, 10 e 20. Acho que procedi de maneira correta, mas fiquei pensando aqui se não existiria um método mais "sofisticado" e prático para que eu pudesse identificar ou ao menos contar o número de elementos do conjunto A, existe?
No processo de determinação dos elementos do conjunto B o que achei foi basicamente os múltiplos de cinco e seus opostos, daí me surgiram estas dúvidas:
existe oposto de zero?
existe inverso de zero?
zero é par, certo?
sendo x um número natural, -x é múltiplo de x?
sendo z um número inteiro negativo, z é múltiplo de z?
sendo z um número inteiro negativo, -z é múltiplo de z?
A resposta é 3?
Obrigado.
Assunto:
método de contagem
Autor:
Molina - Seg Mai 25, 2009 20:42
Boa noite, sinuca.
Se A = {

} você concorda que n só pode ser de 1 a 20? Já que pertence aos naturais?
Ou seja, quais são os divisores de 20? Eles são seis: 1, 2, 4, 5, 10 e 20.
Logo, o conjunto A é
A = {1, 2, 4, 5, 10, 20}
Se B = {

} você concorda que x será os múltiplos de 5 (positivos e negativos)? Já que m pertence ao conjunto Z?
Logo, o conjunto B é
B = {... , -25, -20, -15, -10, -5, 0, 5, 10, 15, 20, 25, ...
Feito isso precisamos ver os números que está em ambos os conjuntos, que são:
5, 10 e 20 (3 valores, como você achou).
Vou responder rapidamente suas dúvidas porque meu tempo está estourando. Qualquer dúvida, coloque aqui, ok?
sinuca147 escreveu:No processo de determinação dos elementos do conjunto B o que achei foi basicamente os múltiplos de cinco e seus opostos, daí me surgiram estas dúvidas:
existe oposto de zero? sim, é o próprio zero
existe inverso de zero? não, pois não há nenhum número que multiplicado por zero resulte em 1
zero é par, certo? sim, pois pode ser escrito da forma de 2n, onde n pertence aos inteiros
sendo x um número natural, -x é múltiplo de x? Sim, pois basta pegar x e multiplicar por -1 que encontramos -x
sendo z um número inteiro negativo, z é múltiplo de z? Sim, tais perguntando se todo número é multiplo de si mesmo
sendo z um número inteiro negativo, -z é múltiplo de z? Sim, pois basta pegar -z e multiplicar por -1 que encontramos x
A resposta é 3? Sim, pelo menos foi o que vimos a cima
Bom estudo,

Assunto:
método de contagem
Autor:
sinuca147 - Seg Mai 25, 2009 23:35
Obrigado, mas olha só este link
http://www.colegioweb.com.br/matematica ... ro-natural
neste link encontra-se a a frase:
Múltiplo de um número natural é qualquer número que possa ser obtido multiplicando o número natural por 0, 1, 2, 3, 4, 5, etc.
Para determinarmos os múltiplos de 15, por exemplo, devemos multiplicá-lo pela sucessão dos números naturais:
Ou seja, de acordo com este link -5 não poderia ser múltiplo de 5, assim como 5 não poderia ser múltiplo de -5, eu sempre achei que não interessava o sinal na questão dos múltiplos, assim como você me confirmou, mas e essa informação contrária deste site, tem alguma credibilidade?
Há e claro, a coisa mais bacana você esqueceu, quero saber se existe algum método de contagem diferente do manual neste caso:
Para determinar os elementos do conjunto A, eu tive de basicamente fazer um lista de vinte dividido por todos os números naturais maiores que zero e menores que vinte e um, finalmente identificando como elementos do conjunto A os números 1, 2, 4, 5, 10 e 20. Acho que procedi de maneira correta, mas fiquei pensando aqui se não existiria um método mais "sofisticado" e prático para que eu pudesse identificar ou ao menos contar o número de elementos do conjunto A, existe?
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