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Prove: n(A X B) = n(A) * n(B)

Prove: n(A X B) = n(A) * n(B)

Mensagempor juliomarcos » Dom Set 14, 2008 02:58

Livro sem resposta é triste...
Se alguém puder falar se está certo pra mim, agradeço desde já.

Seja A X B, o produto cartesiano de A com B.
Prove que n(A X B) = n(A) * n(B):

A = {a1, a2, a3,..., an}
B = {b1, b2, b3,..., bn}
Adotando n(A) = n. E n(B) = m.
A X B = {(a,b) | a \in A ^ b \in B} = {(a1,b1), (a1,b2), (a1,b3),..., (a1,bn), (a2,b1), (a2,b2), (a2,b3),..., (a2,bn), (a3,b1), (a3,b2), (a3,b3),..., (a3,bn),...,(an,bn)}.
É facilmente verificado que existem m pares ordenados da forma (a1,bi), para cada a \in A. Ou seja, têm-se m um determinado número n de vezes, logo n(A X B) = n(A) * n(B).
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Re: Prove: n(A X B) = n(A) * n(B)

Mensagempor admin » Ter Set 23, 2008 15:00

Olá juliomarcos!

Acredito que sua idéia esteja correta sim, mas esta "prova" não é tão comum pois trata-se de uma definição que por sua vez já é conseqüência direta de outra definição, o produto cartesiano.

Em alguns trechos você trocou m por n, mas acho que foi descuido na edição, compreendi a idéia.

Podemos também considerar, partindo da definição de produto cartesiano,
A X B = \left\{(a,b) | a\in A \wedge b\in B\right\}
uma tabela com os elementos dos conjuntos: os pares ordenados.
Estando um conjunto em linha e outro em coluna.
O número total de elementos será o produto dado pela dimensão da tabela.
É como pensar analogamente em área de retângulo.

Até mais!
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Re: Prove: n(A X B) = n(A) * n(B)

Mensagempor juliomarcos » Qua Set 24, 2008 00:59

Hmm. Interessante observação geométrica. Apresentar o produto cartesiano como uma tabela e utilizar "..." para representa-la em termos gerais é uma boa prova?
Muito Obrigado.
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Re: Prove: n(A X B) = n(A) * n(B)

Mensagempor admin » Qua Set 24, 2008 05:33

Ainda assim seria algo informal.
Teríamos que novamente utilizar conclusões famosas como "é facilmente verificado que..." ou ainda "é fácil ver que...".

Notei que a multiplicação cardinal aparece com freqüência como definição e não como teorema (também é interessante um estudo sobre a diferença destas terminologias).
Por exemplo, veja neste livro:

Axiomatic Set Theory By Patrick Suppes
http://books.google.com/books?id=sxr4LrgJGeAC&pg=PA115

Bons estudos!
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Assunto: Taxa de variação
Autor: felipe_ad - Ter Jun 29, 2010 19:44

Como resolvo uma questao desse tipo:

Uma usina de britagem produz pó de pedra, que ao ser depositado no solo, forma uma pilha cônica onde a altura é aproximadamente igual a 4/3 do raio da base.
(a) Determinar a razão de variação do volume em relação ao raio da base.
(b) Se o raio da base varia a uma taxa de 20 cm/s, qual a razão de variação do volume quando o raio mede 2 m?

A letra (a) consegui resolver e cheguei no resultado correto de \frac{4\pi{r}^{2}}{3}
Porem, nao consegui chegar a um resultado correto na letra (b). A resposta certa é 1,066\pi

Alguem me ajuda? Agradeço desde já.


Assunto: Taxa de variação
Autor: Elcioschin - Qua Jun 30, 2010 20:47

V = (1/3)*pi*r²*h ----> h = 4r/3

V = (1/3)*pi*r²*(4r/3) ----> V = (4*pi/9)*r³

Derivando:

dV/dr = (4*pi/9)*(3r²) -----> dV/dr = 4pi*r²/3

Para dr = 20 cm/s = 0,2 m/s e R = 2 m ----> dV/0,2 = (4*pi*2²)/3 ----> dV = (3,2/3)*pi ----> dV ~= 1,066*pi m³/s


Assunto: Taxa de variação
Autor: Guill - Ter Fev 21, 2012 21:17

Temos que o volume é dado por:

V = \frac{4\pi}{3}r^2


Temos, portanto, o volume em função do raio. Podemos diferenciar implicitamente ambos os lados da equação em função do tempo, para encontrar as derivadas em função do tempo:

\frac{dV}{dt} = \frac{8\pi.r}{3}.\frac{dr}{dt}


Sabendo que a taxa de variação do raio é 0,2 m/s e que queremos ataxa de variação do volume quando o raio for 2 m:

\frac{dV}{dt} = \frac{8\pi.2}{3}.\frac{2}{10}

\frac{dV}{dt} = \frac{16\pi}{15}