por CaptainObvious » Sex Ago 17, 2012 22:05
Boa noite à todos no fórum. Estou trabalhando alguns exercícios de álgebra linear, e esbarrei com um problema que me gerou uma dúvida, possivelmente conceitual. A questão é a seguinte:
Mostre que para E = R^n e F = R^m temos:

Onde L(E,F) é o espaço das aplicações lineares de E em F, E* é o dual de E e o produto entre E* e F é o produto tensorial entre os espaços.
Tentativa:
A tentativa consiste em fazer uma dupla inclusão entre os espaços, i.e., demonstrar que dado um elemento qualquer de L(E,F), este também se encontra em prodT(E*,F) e vice-versa. Se temos uma aplicação A de R^n em R^m, como afirmar que A é igual a um elemento de prodT(E*,F)? Alguém teria alguma dica?
Desde já agradeço
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por MarceloFantini » Sáb Ago 18, 2012 00:38
O que você afirma não é verdade, estes dois espaços não são iguais. Entretanto, existe um isomorfismo entre eles, logo

. Não sei que resultados você tem ao seu dispor, mas se você notar que

e

, portanto

.
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por CaptainObvious » Sáb Ago 18, 2012 08:45
Obrigado pela resposta. Justamente isso me incomodava. Apesar de precisar provar que são iguais, não conseguia motivo algum para poder afirmá-lo. Depois de ter postado, ainda tentei uma solução um pouco menos elegante: Construir uma bijeção entre os dois espaços.
Basicamente o que fiz foi associar uma aplicação A de L(E,F), com uma aplicação f de

tal que:

onde os

são base para

Deste modo associaremos cada aplic. de L(E,F) à uma de

tal que eles levam vetores iguais em vetores de igual representação nas respectivas bases de seus contradomínios. Acha que seguir essa linha estaria correto?
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por MarceloFantini » Sáb Ago 18, 2012 12:16
Para mostrar que são isomorfos você precisa encontrar uma transformação linear invertível entre os dois espaços. Entretanto, acho que essa sua primeira tentativa de transformação não funciona. E lembre-se: estes dois espaços não são iguais!
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Como resolvo uma questao desse tipo:
Uma usina de britagem produz pó de pedra, que ao ser depositado no solo, forma uma pilha cônica onde a altura é aproximadamente igual a 4/3 do raio da base.
(a) Determinar a razão de variação do volume em relação ao raio da base.
(b) Se o raio da base varia a uma taxa de 20 cm/s, qual a razão de variação do volume quando o raio mede 2 m?
A letra (a) consegui resolver e cheguei no resultado correto de

Porem, nao consegui chegar a um resultado correto na letra (b). A resposta certa é
Alguem me ajuda? Agradeço desde já.
Assunto:
Taxa de variação
Autor:
Elcioschin - Qua Jun 30, 2010 20:47
V = (1/3)*pi*r²*h ----> h = 4r/3
V = (1/3)*pi*r²*(4r/3) ----> V = (4*pi/9)*r³
Derivando:
dV/dr = (4*pi/9)*(3r²) -----> dV/dr = 4pi*r²/3
Para dr = 20 cm/s = 0,2 m/s e R = 2 m ----> dV/0,2 = (4*pi*2²)/3 ----> dV = (3,2/3)*pi ----> dV ~= 1,066*pi m³/s
Assunto:
Taxa de variação
Autor:
Guill - Ter Fev 21, 2012 21:17
Temos que o volume é dado por:
Temos, portanto, o volume em função do raio. Podemos diferenciar implicitamente ambos os lados da equação em função do tempo, para encontrar as derivadas em função do tempo:
Sabendo que a taxa de variação do raio é 0,2 m/s e que queremos ataxa de variação do volume quando o raio for 2 m:

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