Pessoal, estou tentando provar o resultado de um limite pela sua definição, no entanto, só consigo fazer para no máximo funções de segundo grau, e eu gostaria de saber as manipulações necessárias para uma de terceiro. Vejam o raciocínio base para uma de segundo:
Provar, pela definição, que

Para que isso seja verdade, por definição, deve


Vê-se que caso uma constante

for encontrada, poderemos fazer

, de modo a conjecturar um valor para

Como queremos um

pequeno, podemos supor que

, e, através de algumas manipulações,

Portanto, encontramos um valor

adequado; no entanto, adquirimos duas restrições para

, quais sejam:

e

E, como

, os dois valores sugestivamente parecem ser adequados para

; assim, para satisfazer as duas equações, conjecturamos
![\delta = min[{1, \dfrac{\epsilon}{7}] \delta = min[{1, \dfrac{\epsilon}{7}]](/latexrender/pictures/85f1f18e3890d11408745eebf5ce5ada.png)
.
Pois bem, no entanto, queremos a recíproca destas conclusões, analisamos-a:
Dado

e
![\delta = min[{1, \dfrac{\epsilon}{7}] \delta = min[{1, \dfrac{\epsilon}{7}]](/latexrender/pictures/f2b83e9d3c07e78f23e5bf719bcee82d.png)
, temos que:
Se

:

Se

:

Nesse caso, vemos que:

Assim, por definição, o limite sumariamente exposto é verdadeiro.
Agora vejamos para uma função do 3º grau:
Prove, pela definição, que

Isto é verdade, por definição, como anteriormente exposto, se, e somente se,


Vemos que |x^3 - 8| < |x-2||x^2+2x+4|, ou seja, se acharmos um

, poderemos fazer:

E a partir daí seguir como feito no exemplo anterior.
Eu gostaria de supor que

, mas não consegui isolar

a partir daí... alguém pode me explicar como fazê-lo? Agradeço sugestões...