por IlgssonBraga » Sáb Fev 08, 2014 17:32
Bem pessoal, eu queria saber se para provar que o limite de uma função é um determinado L pela definição formal eu posso provar separadamente cada parte dessa função usando as propriedades operatórias de um limite (devidamente comprovadas).
Exemplo: Prove que

.
Aí eu poderia fazer (nesse caso aqui assumindo como verdadeira a operação de multiplicação de limites)

Como,

Intuitivamente temos:

Agora provar isso:
Para todo

existe um

tal que

Fazendo nesse caso

temos que é verdadeiro que

Agora substituindo lá em cima:

3.3=9
9=9 (C.Q.D)
Fica demonstrado, só não sei se é um jeito correto. Alguém pode me dizer se pode ser feito assim ?
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por e8group » Sáb Fev 08, 2014 19:51
Na minha opinião, o que fez foi provar que o limite da função identidade existe .Mas isto não prova que o limite da função (definida por

) existe .
Comentário :
Considere

e suponha que demonstramos que os limites

e

existem, ou seja , mostramos que

e

.
Agora ,imaginemos que queremos demonstrar

.Isto é, queremos mostrar que dado

existe

tal que se

então

.
A ideia é mostrar que existe

(e este número pode ter alguma relação com os

e

) e em seguida obter

correspondente .
Mas se tomarmos

ou

,não necessariamente garantimos que o limite de

é

quando

tende a

.
Vamos ao caso em que

.
Para

. Tomando-se

, obtemos

tal que

. Mas por outro lado ,

.
Neste link
http://math.berkeley.edu/~drizzolo/Math ... proofs.pdf há uma demostração .
Este exemplo me despertou curiosidade e tentar demonstrar

(n natural)
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por IlgssonBraga » Qua Fev 12, 2014 14:53
Não sei se foi isso que vc quis mostrar, mas eu estava assumindo como verdadeira a propriedade da multiplicação, ou seja, eu iria demonstrá-la para depois usá-la. Feito isso queria saber se o que eu fiz procede. Se eu entendi errado me desculpe!
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por e8group » Qua Fev 12, 2014 21:08
Sim , compreendo que fez hipótese da multiplicação . Estou percebendo que provar a regra operatória "limite do produto é produto dos limites" via definição rigorosa de limite é um pouco complicado. Pesquisando em inglês "How can I prove the product rule of limits? " encontrei o site abaixo
http://planetmath.org/proofoflimitruleofproduct que apresenta uma demonstração . Acho que devemos sim utilizar as proposições , regras operatórias a favor de facilitar a demonstração ,há casos realmente medonho de encontra o epsilon's e os delta's correspondentes.Mas no meu ponto de vista este não é o caso .Quando estamos trabalhando com funções

definida pelo monômio

, podemos provar

, sem a regra operatória já mencionada.Pq não tentar ? O que acha ?
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por IlgssonBraga » Qua Fev 12, 2014 22:48
Blz, então me responde só mais essa. Vi isso em algum lugar.
Prove que

.
Solução:
Para todo

existe um

tal que:

E como


Daí como |x+3|>0 então

Para esse

>0 existe um

portanto o limite existe
Desse jeito pode ser ?
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por e8group » Qui Fev 13, 2014 19:45
Na minha opinião está certo , e assim o delta dependerá de

(dado) e

. Agora só para complementar... como estamos trabalhando com

próximo de

, pondo

e escolhendo

,teremos

.Daí, se

então

.
Agora q vou postar adiante é de leitura opcional .
E quando

p/ algum

natural . Como provar que

para qq . a real ?? Está tentei fazer , e observei q dado

e tomando-se

, então se

logo

.Quando fazermos

e

o delta será igual ao menor valor do conjunto

.
Do caso geral ao particular , veja a solução proposta do primeiro link que postei
http://math.berkeley.edu/~drizzolo/Math ... proofs.pdf ,
conforme o link acima podemos ver que o delta é o menor valor entre 1 e epsilon dividido por 7 , ou seja , a mesma escolha do delta do caso geral com n= 2 e a = 3 .
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Autor:
felipe_ad - Ter Jun 29, 2010 19:44
Como resolvo uma questao desse tipo:
Uma usina de britagem produz pó de pedra, que ao ser depositado no solo, forma uma pilha cônica onde a altura é aproximadamente igual a 4/3 do raio da base.
(a) Determinar a razão de variação do volume em relação ao raio da base.
(b) Se o raio da base varia a uma taxa de 20 cm/s, qual a razão de variação do volume quando o raio mede 2 m?
A letra (a) consegui resolver e cheguei no resultado correto de

Porem, nao consegui chegar a um resultado correto na letra (b). A resposta certa é
Alguem me ajuda? Agradeço desde já.
Assunto:
Taxa de variação
Autor:
Elcioschin - Qua Jun 30, 2010 20:47
V = (1/3)*pi*r²*h ----> h = 4r/3
V = (1/3)*pi*r²*(4r/3) ----> V = (4*pi/9)*r³
Derivando:
dV/dr = (4*pi/9)*(3r²) -----> dV/dr = 4pi*r²/3
Para dr = 20 cm/s = 0,2 m/s e R = 2 m ----> dV/0,2 = (4*pi*2²)/3 ----> dV = (3,2/3)*pi ----> dV ~= 1,066*pi m³/s
Assunto:
Taxa de variação
Autor:
Guill - Ter Fev 21, 2012 21:17
Temos que o volume é dado por:
Temos, portanto, o volume em função do raio. Podemos diferenciar implicitamente ambos os lados da equação em função do tempo, para encontrar as derivadas em função do tempo:
Sabendo que a taxa de variação do raio é 0,2 m/s e que queremos ataxa de variação do volume quando o raio for 2 m:

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