por paula luna » Ter Jun 07, 2011 15:15
Oi!
Meu professor fez essa derivada no quadro mas nao intendi nada... alguem pode me explicar?!

Tipo ele fez por regra da cadeia mas primeiro ele pôs a funçao com exponencial assim:

eu sei que essa funçao e^ln ... é a mesma coisa que a funçao la em cima, no entanto nao intendo no que isso ajuda pra fazer a questao e consequentemente isso confundiu todo resto da questao. Tentei fazer normal por regra da cadeia mas o resultado fico algo estranho e longe da resposta que ele (professor) chegou. Desculpe os varios erros de gramatica... tava com pressa xD.

pra quem leu !! e

pra quem leu e respondeu

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paula luna
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por LuizAquino » Ter Jun 07, 2011 18:26
Considere que

, com
f(
x) > 0.
Lembrando-se das propriedades de logaritmos, sabemos que

e que

.
Desse modo, temos que

.
Considerando que
f e
g são diferenciáveis em um mesmo domínio, derivando ambos os membros dessa equação temos que:
![y^\prime = \left[e^{g(x)\ln f(x)}\right]^\prime = \left[g(x)\ln f(x)\right]^\prime e^{g(x)\ln f(x)} = \left[g(x)\ln f(x)\right]^\prime f(x)^{g(x)}} y^\prime = \left[e^{g(x)\ln f(x)}\right]^\prime = \left[g(x)\ln f(x)\right]^\prime e^{g(x)\ln f(x)} = \left[g(x)\ln f(x)\right]^\prime f(x)^{g(x)}}](/latexrender/pictures/98377d88eb36f89e1241ecf0f67bfc7f.png)
. (Lembrete: pela Regra da Cadeia, temos que
![[e^u]^\prime = u^\prime e^u [e^u]^\prime = u^\prime e^u](/latexrender/pictures/df80f23670eae9f57797b16b8f0a96ec.png)
.)
Desse modo, temos uma regra geral para esses casos:
![\left[f(x)^{g(x)}\right]^\prime = \left[g(x)\ln f(x)\right]^\prime f(x)^{g(x)} \left[f(x)^{g(x)}\right]^\prime = \left[g(x)\ln f(x)\right]^\prime f(x)^{g(x)}](/latexrender/pictures/ce83c48ba6bea3871cc8d7c3ee01c8f0.png)
.
No exercício, temos

. Fazendo

e

temos que

. Agora basta aplicar a regra acima.
Note que será necessário derivar a função
g. Fazendo

e

temos que

. Daí basta aplicar a regra novamente para essa função.
paula luna escreveu:Desculpe os varios erros de gramatica... tava com pressa xD.
Procure ter mais cuidado da próxima vez. É ruim ler algo como "
intender".

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LuizAquino
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por paula luna » Ter Jun 07, 2011 21:21
Ok, otimo! consegui fazer facilmente a questao seguindo os passos, porem continuo com 2 duvidas:
1ª) quando é dito "...temos uma regra geral para esses casos..." , que casos sao estes?
2ª) Por que nao pode ser feito a regra da cadeia tomando o expoente x^senx como um 'u' e fazendo x^u ?
Eu realmente nao vejo o porquê de usar toda aquela historia de logaritmo natural e funçao expoencial para simplificar a funçao inicial ao inves de aplicar a regra da cadeia direto.
Desculpa eu incomoda tanto com essas questoes mas meu professor realmente nao sabe explicar o que ele faz no quadro e os monitores menos ainda.
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por LuizAquino » Ter Jun 07, 2011 22:46
paula luna escreveu:1ª) quando é dito "...temos uma regra geral para esses casos..." , que casos sao estes?
Leia com mais atenção a minha mensagem.
Considere que
, com f(x) > 0. (...)Considerando que f e g são diferenciáveis em um mesmo domínio (...)(...) temos uma regra geral para esses casos:
.paula luna escreveu:2ª) Por que nao pode ser feito a regra da cadeia tomando o expoente x^senx como um 'u' e fazendo x^u ?
Para aplicar a regra da cadeia devemos ter uma função composta. Ou seja, devemos ter algo do tipo f(u(x)).
Agora, reflita sobre a seguinte questão: se colocarmos

e

é verdadeiro que

?
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por paula luna » Sex Jun 10, 2011 04:48
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sinuca147 - Seg Mai 25, 2009 09:10
Veja este exercício:
Se A = {

} e B = {

}, então o número de elementos A

B é:
Eu tentei resolver este exercício e achei a resposta "três", mas surgiram muitas dúvidas aqui durante a resolução.
Para determinar os elementos do conjunto A, eu tive de basicamente fazer um lista de vinte dividido por todos os números naturais maiores que zero e menores que vinte e um, finalmente identificando como elementos do conjunto A os números 1, 2, 4, 5, 10 e 20. Acho que procedi de maneira correta, mas fiquei pensando aqui se não existiria um método mais "sofisticado" e prático para que eu pudesse identificar ou ao menos contar o número de elementos do conjunto A, existe?
No processo de determinação dos elementos do conjunto B o que achei foi basicamente os múltiplos de cinco e seus opostos, daí me surgiram estas dúvidas:
existe oposto de zero?
existe inverso de zero?
zero é par, certo?
sendo x um número natural, -x é múltiplo de x?
sendo z um número inteiro negativo, z é múltiplo de z?
sendo z um número inteiro negativo, -z é múltiplo de z?
A resposta é 3?
Obrigado.
Assunto:
método de contagem
Autor:
Molina - Seg Mai 25, 2009 20:42
Boa noite, sinuca.
Se A = {

} você concorda que n só pode ser de 1 a 20? Já que pertence aos naturais?
Ou seja, quais são os divisores de 20? Eles são seis: 1, 2, 4, 5, 10 e 20.
Logo, o conjunto A é
A = {1, 2, 4, 5, 10, 20}
Se B = {

} você concorda que x será os múltiplos de 5 (positivos e negativos)? Já que m pertence ao conjunto Z?
Logo, o conjunto B é
B = {... , -25, -20, -15, -10, -5, 0, 5, 10, 15, 20, 25, ...
Feito isso precisamos ver os números que está em ambos os conjuntos, que são:
5, 10 e 20 (3 valores, como você achou).
Vou responder rapidamente suas dúvidas porque meu tempo está estourando. Qualquer dúvida, coloque aqui, ok?
sinuca147 escreveu:No processo de determinação dos elementos do conjunto B o que achei foi basicamente os múltiplos de cinco e seus opostos, daí me surgiram estas dúvidas:
existe oposto de zero? sim, é o próprio zero
existe inverso de zero? não, pois não há nenhum número que multiplicado por zero resulte em 1
zero é par, certo? sim, pois pode ser escrito da forma de 2n, onde n pertence aos inteiros
sendo x um número natural, -x é múltiplo de x? Sim, pois basta pegar x e multiplicar por -1 que encontramos -x
sendo z um número inteiro negativo, z é múltiplo de z? Sim, tais perguntando se todo número é multiplo de si mesmo
sendo z um número inteiro negativo, -z é múltiplo de z? Sim, pois basta pegar -z e multiplicar por -1 que encontramos x
A resposta é 3? Sim, pelo menos foi o que vimos a cima
Bom estudo,

Assunto:
método de contagem
Autor:
sinuca147 - Seg Mai 25, 2009 23:35
Obrigado, mas olha só este link
http://www.colegioweb.com.br/matematica ... ro-natural
neste link encontra-se a a frase:
Múltiplo de um número natural é qualquer número que possa ser obtido multiplicando o número natural por 0, 1, 2, 3, 4, 5, etc.
Para determinarmos os múltiplos de 15, por exemplo, devemos multiplicá-lo pela sucessão dos números naturais:
Ou seja, de acordo com este link -5 não poderia ser múltiplo de 5, assim como 5 não poderia ser múltiplo de -5, eu sempre achei que não interessava o sinal na questão dos múltiplos, assim como você me confirmou, mas e essa informação contrária deste site, tem alguma credibilidade?
Há e claro, a coisa mais bacana você esqueceu, quero saber se existe algum método de contagem diferente do manual neste caso:
Para determinar os elementos do conjunto A, eu tive de basicamente fazer um lista de vinte dividido por todos os números naturais maiores que zero e menores que vinte e um, finalmente identificando como elementos do conjunto A os números 1, 2, 4, 5, 10 e 20. Acho que procedi de maneira correta, mas fiquei pensando aqui se não existiria um método mais "sofisticado" e prático para que eu pudesse identificar ou ao menos contar o número de elementos do conjunto A, existe?
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