por LuizCarlos » Qua Ago 15, 2012 17:18
Olá pessoal, estou estuando química, comportamento físico dos gases, tem uma parte nesse capítulo que explica a lei de Charles e Gay-Lussac, o livro mostra dois gráficos, em que o volume é mantido constante, e a pressão e temperatura variam, porém o livro fala que quando a temperatura está em graus Celsius, pressão e temperatura não são grandezas diretamente proporcionais, mas quando a temperatura está em Kelvim, pressão e temperatura são duas grandezas diretamente proporcionais! mas gostaria de saber como é provado isso matematicamente, pois não estou conseguindo entender esses dois gráficos. Tirei uma foto com o celular dos gráficos, espero que vocês consigam visualizar.

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por Lucio Carvalho » Qua Ago 15, 2012 18:11
Olá LuizCarlos,
Como podemos ver, o segundo gráfico é uma reta que passa pela origem, o que faz com a pressão e a temperatura sejam diretamente proporcionais, ou seja,

Por exemplo, quando a temperatura em graus Kelvin duplica, a pressão também duplica.
Devemos notar que o 0 kelvin é o zero absoluto e corresponderia a uma pressão igual a zero!
No primeiro gráfico temos uma reta que não passa pela origem. Isso acontece porque 0 ºC não é o zero absoluto e por isso não corresponde a uma pressão igual a zero!
Em termos matemáticos, as duas retas representam funções afins, mas a equação da primeira é do tipo

enquanto que a equação da segunda é do tipo

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Espero ter ajudado!
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Lucio Carvalho
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por LuizCarlos » Qua Ago 15, 2012 21:06
Lucio Carvalho escreveu:Olá LuizCarlos,
Como podemos ver, o segundo gráfico é uma reta que passa pela origem, o que faz com a pressão e a temperatura sejam diretamente proporcionais, ou seja,

Por exemplo, quando a temperatura em graus Kelvin duplica, a pressão também duplica.
Devemos notar que o 0 kelvin é o zero absoluto e corresponderia a uma pressão igual a zero!
No primeiro gráfico temos uma reta que não passa pela origem. Isso acontece porque 0 ºC não é o zero absoluto e por isso não corresponde a uma pressão igual a zero!
Em termos matemáticos, as duas retas representam funções afins, mas a equação da primeira é do tipo

enquanto que a equação da segunda é do tipo

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Espero ter ajudado!
Obrigado Lúcio Carvalho, estarei lendo com atenção o que você explicou, para conseguir entender! sou muito agradecido pela ajuda, abraço amigo.
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por LuizCarlos » Qui Ago 16, 2012 11:47
Lucio Carvalho escreveu:Olá LuizCarlos,
Como podemos ver, o segundo gráfico é uma reta que passa pela origem, o que faz com a pressão e a temperatura sejam diretamente proporcionais, ou seja,

Por exemplo, quando a temperatura em graus Kelvin duplica, a pressão também duplica.
Devemos notar que o 0 kelvin é o zero absoluto e corresponderia a uma pressão igual a zero!
No primeiro gráfico temos uma reta que não passa pela origem. Isso acontece porque 0 ºC não é o zero absoluto e por isso não corresponde a uma pressão igual a zero!
Em termos matemáticos, as duas retas representam funções afins, mas a equação da primeira é do tipo

enquanto que a equação da segunda é do tipo

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Espero ter ajudado!
Olá Lúcio, entendi algumas coisas que você explicou, porém fiquei em dúvidas em algumas, por exemplo: você diz que no segundo gráfico, devemos notar que o 0 Kelvin é o zero absoluto e corresponde a uma pressão igual a zero!
Fiz uma tabela com valores referente a pressão e temperatura: coloquei o primeiro valor de pressão digamos p1 sendo 0 (zero), e o primeiro valor de temperatura digamos t1 sendo 1, supondo que a temperatura dobre para 2, a pressão também deveria dobrar, visto que são grandezas diretamente proporcionais, mas nesse caso como a pressão é 0(zero) 2.0 = 0, percebe-se que sempre a pressão será 0 (zero). Nesse caso até a razão entre as grandezas será diferente. Gostaria de entender o seguinte também, no segundo gráfico a reta passa pela origem (0,0), então a reta começa da origem e vai subindo, ou começa da origem e também pode ir decrescendo, ou ela pode começar de qualquer valor para pressão e temperatura, mas obrigatoriamente ela tem que passar pela origem! não estou conseguindo entender essas dúvidas!
Você disse que no primeiro gráfico, a reta representa uma função afim, porém ela é do tipo y = k.x + b, esse b é o valor em que a reta corta o eixo y né isso, mas como consigo encontrar essa equação, utilizando valores para pressão e para temperatura, como exemplo.
Como consigo chegar na equação referente ao segundo gráfico, y = k.x , colocando valores para pressão e para temperatura.
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Assunto:
método de contagem
Autor:
sinuca147 - Seg Mai 25, 2009 09:10
Veja este exercício:
Se A = {

} e B = {

}, então o número de elementos A

B é:
Eu tentei resolver este exercício e achei a resposta "três", mas surgiram muitas dúvidas aqui durante a resolução.
Para determinar os elementos do conjunto A, eu tive de basicamente fazer um lista de vinte dividido por todos os números naturais maiores que zero e menores que vinte e um, finalmente identificando como elementos do conjunto A os números 1, 2, 4, 5, 10 e 20. Acho que procedi de maneira correta, mas fiquei pensando aqui se não existiria um método mais "sofisticado" e prático para que eu pudesse identificar ou ao menos contar o número de elementos do conjunto A, existe?
No processo de determinação dos elementos do conjunto B o que achei foi basicamente os múltiplos de cinco e seus opostos, daí me surgiram estas dúvidas:
existe oposto de zero?
existe inverso de zero?
zero é par, certo?
sendo x um número natural, -x é múltiplo de x?
sendo z um número inteiro negativo, z é múltiplo de z?
sendo z um número inteiro negativo, -z é múltiplo de z?
A resposta é 3?
Obrigado.
Assunto:
método de contagem
Autor:
Molina - Seg Mai 25, 2009 20:42
Boa noite, sinuca.
Se A = {

} você concorda que n só pode ser de 1 a 20? Já que pertence aos naturais?
Ou seja, quais são os divisores de 20? Eles são seis: 1, 2, 4, 5, 10 e 20.
Logo, o conjunto A é
A = {1, 2, 4, 5, 10, 20}
Se B = {

} você concorda que x será os múltiplos de 5 (positivos e negativos)? Já que m pertence ao conjunto Z?
Logo, o conjunto B é
B = {... , -25, -20, -15, -10, -5, 0, 5, 10, 15, 20, 25, ...
Feito isso precisamos ver os números que está em ambos os conjuntos, que são:
5, 10 e 20 (3 valores, como você achou).
Vou responder rapidamente suas dúvidas porque meu tempo está estourando. Qualquer dúvida, coloque aqui, ok?
sinuca147 escreveu:No processo de determinação dos elementos do conjunto B o que achei foi basicamente os múltiplos de cinco e seus opostos, daí me surgiram estas dúvidas:
existe oposto de zero? sim, é o próprio zero
existe inverso de zero? não, pois não há nenhum número que multiplicado por zero resulte em 1
zero é par, certo? sim, pois pode ser escrito da forma de 2n, onde n pertence aos inteiros
sendo x um número natural, -x é múltiplo de x? Sim, pois basta pegar x e multiplicar por -1 que encontramos -x
sendo z um número inteiro negativo, z é múltiplo de z? Sim, tais perguntando se todo número é multiplo de si mesmo
sendo z um número inteiro negativo, -z é múltiplo de z? Sim, pois basta pegar -z e multiplicar por -1 que encontramos x
A resposta é 3? Sim, pelo menos foi o que vimos a cima
Bom estudo,

Assunto:
método de contagem
Autor:
sinuca147 - Seg Mai 25, 2009 23:35
Obrigado, mas olha só este link
http://www.colegioweb.com.br/matematica ... ro-natural
neste link encontra-se a a frase:
Múltiplo de um número natural é qualquer número que possa ser obtido multiplicando o número natural por 0, 1, 2, 3, 4, 5, etc.
Para determinarmos os múltiplos de 15, por exemplo, devemos multiplicá-lo pela sucessão dos números naturais:
Ou seja, de acordo com este link -5 não poderia ser múltiplo de 5, assim como 5 não poderia ser múltiplo de -5, eu sempre achei que não interessava o sinal na questão dos múltiplos, assim como você me confirmou, mas e essa informação contrária deste site, tem alguma credibilidade?
Há e claro, a coisa mais bacana você esqueceu, quero saber se existe algum método de contagem diferente do manual neste caso:
Para determinar os elementos do conjunto A, eu tive de basicamente fazer um lista de vinte dividido por todos os números naturais maiores que zero e menores que vinte e um, finalmente identificando como elementos do conjunto A os números 1, 2, 4, 5, 10 e 20. Acho que procedi de maneira correta, mas fiquei pensando aqui se não existiria um método mais "sofisticado" e prático para que eu pudesse identificar ou ao menos contar o número de elementos do conjunto A, existe?
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