por ingridgusmao » Sex Mai 27, 2011 12:48
Olá, gostaria por gentiliza, que alguém me desse uma mãozinha com essa questão da EPCAR aqui:
04 - Assinale a proposição FALSA.
a) ? b,a ?Q e a < b, então ? c ? Q, tal que a < c < b
b) ? b,a ?IN e a < b, então ? c ? Q, tal que a < c < b
c) ? b,a ? Z e a < b, então ? c ? Q, tal que a < c < b
d) ? b,a ?Q e a < b, então ? c ? Z , tal que a < c < b
Eu sei que a alternativa FALSA, segundo meu livro, é a letra "D". Entretanto, gostaria de entender, de uma forma mais esclarecida, o porquê do erro. Percebi que D é a única alternativa que c ? Z. O que isso influi como alternativa incorreta? Por que as alternativas B e C, pertencendo a conjuntos não-Q não se enquadra a esse raciocínio?
Editado pela última vez por
ingridgusmao em Sex Mai 27, 2011 22:38, em um total de 1 vez.
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por carlosalesouza » Sex Mai 27, 2011 14:50
Vamos traduzir do matematiquês para o português... rs
Como sabemos q a D é a falsa, não há necessidade de demonstrar que as demais são verdadeiras...
Então:
Para todo b e a Racionais, sendo a menor que b, então Existe um c Inteiro, tal que a é menor c que é menor que b
Ora, sabendo que entre dois números inteiros consecutivos existem infinitos números racionais, então, sendo a e b dois números racionais localizados no mesmo intervalo entre dois inteiros consecutivos, não há nenhum c Inteiro entre eles...
Para ficar verdadeira, essa afirmativa poderia ser:

Ou seja...
Existe algum a e b Racionais, sendo a menor que b, tal que existe algum c Inteiro sendo a menor que c menor que b
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por ingridgusmao » Sáb Mai 28, 2011 04:13
Ótima explicação, Carlos! Muito Obrigada, me ajudou não só nesta questão, mas em muitas que irei enfrentar. Direi o porquê...
Talvez uma falta de atenção minha, ou "burrice" mesmo, mas nunca reparei que "a" e "b" são representações de números consecutivos. Achava que não passava de uma simples representação, como "x"e "y". Me sinto até boba por isso, rs, mas bobagem que fará muita diferença saber sobre.
Abraços!
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por carlosalesouza » Dom Mai 29, 2011 02:52
Não há de quê...
Mas, na verdade, a e b são, de fato, variáveis... como x, y, z ou qualquer outra letra... e não há necessidade de que sejam consecutivos, apenas que a seja menor que b...
O ponto é que os números racionais estão nos intervalos entre os números inteiros... e só há número inteiro entre os racionais se a e b estiverem localizados em intervalos diferentes... ok?
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por ingridgusmao » Dom Mai 29, 2011 03:18
Ah sim, entendi. É que se a e b fossem consecutivos, faria totalmente sentido a alternativa ser falsa. Quero dizer, não diria "toltamente sentido", porém, mais fácil de compreender. Pq no momento em que pensei que eles não são consecutivos, apenas números váriaveis inteiros, eu raciocinei: "Ah, então 'a' poderia ser, por exemplo, um 2, e 'b' um 4, daí pq 'c' não seria um 3, que é inteiro, e que, assim sendo, se aplicaria na ordem dada na alternativa?"
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por carlosalesouza » Dom Mai 29, 2011 03:59
Não é bem esse o raciocínio...
O ponto chave é que a sentença está dizendo que PARA TODO... e isso quer dizer SEM EXCEÇÃO... a e b racionais, ou seja, pegue dois números racionais, não importa quais...
Continuando... PARA TODO a e b RACIONAIS distintos, existe SEMPRE um número INTEIRO entre eles....
Isso é falso... entende?
Não existe SEMPRE um número inteiro ENTRE dois racionais...
Temos que tomar cuidado com esses símbolos lógicos...
PARA TODO quer dizer que, se existir um único caso, por mais difícil que seja de se encontrar um exemplo, em que a afirmativa não se cumpra, então ela é falsa...
É o mesmo que dizer.... TODO número PRIMO é ÍMPAR... a afirmativa é falsa, pois 2 é par e é primo...
EXISTE, quer dizer que não são todos os casos que correspondem, mas, desde que exista PELO MENOS UM... então é verdadeiro...
Por exemplo: EXISTE um homem que pisou na lua... é diferente de dizer TODOS pisaram na lua... pouquíssimos homens estiveram lá, mas, desde que pelo menos um tenha conseguido, então é verdadeiro...
NÃO EXISTE quer dizer que NÃO É POSSÍVEL... é o contrário do para todo, ou seja, existindo pelo menos um, ela se torna falsa...
Como dizer... NÃO EXISTE POLÍTICO HONESTO... se houver pelo menos um... unzinho, por mais escondido que esteja, então é falso dizer isso...
Ok?
Um abraço
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por ingridgusmao » Seg Mai 30, 2011 13:53
Quanta falta de atenção minha, tsc, dá até vergonha. Quando eu ao invés de ler de uma forma superficial aqui na internet e decidi imprimir suas respostas e ler com mais atenção e sem dispersão na folha de papel, compreendi já pela a primeira resposta.
Enfim, obrigada pela paciência, rsrs.
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por carlosalesouza » Qua Jun 01, 2011 00:30
Estamos à disposição....
um abraço... rs
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Como resolvo uma questao desse tipo:
Uma usina de britagem produz pó de pedra, que ao ser depositado no solo, forma uma pilha cônica onde a altura é aproximadamente igual a 4/3 do raio da base.
(a) Determinar a razão de variação do volume em relação ao raio da base.
(b) Se o raio da base varia a uma taxa de 20 cm/s, qual a razão de variação do volume quando o raio mede 2 m?
A letra (a) consegui resolver e cheguei no resultado correto de

Porem, nao consegui chegar a um resultado correto na letra (b). A resposta certa é
Alguem me ajuda? Agradeço desde já.
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V = (1/3)*pi*r²*h ----> h = 4r/3
V = (1/3)*pi*r²*(4r/3) ----> V = (4*pi/9)*r³
Derivando:
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Para dr = 20 cm/s = 0,2 m/s e R = 2 m ----> dV/0,2 = (4*pi*2²)/3 ----> dV = (3,2/3)*pi ----> dV ~= 1,066*pi m³/s
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Guill - Ter Fev 21, 2012 21:17
Temos que o volume é dado por:
Temos, portanto, o volume em função do raio. Podemos diferenciar implicitamente ambos os lados da equação em função do tempo, para encontrar as derivadas em função do tempo:
Sabendo que a taxa de variação do raio é 0,2 m/s e que queremos ataxa de variação do volume quando o raio for 2 m:

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