por john » Sex Fev 11, 2011 22:56
Boa noite. Estou com dúvidas nos seguintes limites:
lim 2^(-x+1)
x->+infinito
lim
![\sqrt[]{x+1}/ \sqrt[]{4x+2} \sqrt[]{x+1}/ \sqrt[]{4x+2}](/latexrender/pictures/c87bd6ba8efa461b922b362c09b1d194.png)
x->+infinito
lim
![\sqrt[]{x}/ \sqrt[]{x^2-1} \sqrt[]{x}/ \sqrt[]{x^2-1}](/latexrender/pictures/9088f6731cf796841dbf70cd5902f53d.png)
x->infinito
lim 40/x-5
x->5-
lim ln(x-3)
x->3+
Alguém pode-me ajudar?
As raízes me fazem confusão. Não sei o que fazer com elas. Já tentei inverter a expressão, mas acho que estou fazendo errado. Nem com o l'hopital consegui.
E gostava também de perceber qual a diferença entre x->3+, x->3, e x->3-
Cumprimentos!
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john
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por LuizAquino » Sex Fev 11, 2011 23:57

Usando propriedades de potência:

Como o denominador tende para o infinito e o numerador é constante, temos que essa fração tende a zero. Isto é:

========

Dividindo o numerador e o denominador por

, nós temos que:





========

Temos um limite onde o numerador é constante e o denominador tende para 0, portanto a fração irá tender para o infinito. Como x aproxima-se de 5 pela esquerda (o que é representado pelo sinal de - após o 5), então x terá valores bem próximos de 5, porém menores do que 5. Logo, o denominador será negativo. Como o numerador é positivo, então o resultado será

.
========

Já que x aproxima-se de 3, temos que o logaritmando se aproxima de 0. Quando o logaritmando aproxima-se de zero, sabemos que o valor do logaritmo neperiano tende a

.
Nesse caso, note que x aproxima-se de 3 pela direita (o que é representado pelo sinal de + após o 3), o que significa que x terá valores bem próximos de 3, porém maiores do que 3. Isso é relevante nesse caso, pois se colocássemos um valor próximo de 3 porém menor do que ele, então o logaritmando daria um número negativo, o que contraria a definição de logaritmo.
========
john escreveu:E gostaria também de perceber qual a diferença entre x->3+, x->3, e x->3-
A notação

significa que x tem valores próximos de a, porém maiores do que ele. Por exemplo, se

, então são possíveis valores de x: 3,01, 3,001, 3,0001, etc.
Por outro lado, a notação

significa que x tem valores próximos de a, porém menores do que ele. Por exemplo, se

, então são possíveis valores de x: 2,99, 2,999, 2,9999, etc.
Por fim, a notação

significa que x tem valores próximos de a, tanto maiores ou menores do que ele. Por exemplo, se

, então são possíveis valores de x: 2,99, 2,999, 2,9999, 3,01, 3,001, 3,0001, etc.
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por john » Sáb Fev 12, 2011 12:11
Muito obrigado luiz.
Ainda assim, fiquei com algumas dúvidas:
Qual o porquê de se dividir numerador e denominador por raiz de x?
E no último limite não deveria ficar

? Já que tende para 3 pela direita, não deveria ficar

ao invés de

?
Outra dúvida qual a regra utilizada no 1.º limite?
Cumprimentos!
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john
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por Molina » Sáb Fev 12, 2011 13:01
Bom dia.
Se me permite tentar responder suas dúvidas, ai vão:
john escreveu:Qual o porquê de se dividir numerador e denominador por raiz de x?
Este é um dos macetes mais usados quando queremos saber o limite e este está dando uma indeterminação. Essa jogada no começo não é fácil de perceber, mas aos poucos você vai percebendo que quando tiver raiz envolvendo limites, NA MAIORIA DOS CASOS iremos fazer este truque para sair da indeterminação.
john escreveu:E no último limite não deveria ficar

? Já que tende para 3 pela direita, não deveria ficar

ao invés de

?Cumprimentos!
A função ln x é crescente, ou seja, quanto menor o valor de x, menor será o valor da função. Quando temos x tendendo a 0 (que é o menor valor que x pode assumir em ln x) a função tende a infinito negativo. Observando a imagem talvez fique mais fácil de visualizar isso:

john escreveu:Outra dúvida qual a regra utilizada no 1.º limite?
Foi feito apenas um algebrismo utilizando uma das propriedades de potência:

Qualquer dúvida informe!

Diego Molina |
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.COMEquipe AjudaMatemática.com"Existem 10 tipos de pessoas: as que conhecem o sistema binário e as que não conhecem."
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por LuizAquino » Sáb Fev 12, 2011 13:16
Olá Pessoal,
Considero que o colega Molina já respondeu bem as suas dúvidas John.
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por john » Dom Fev 13, 2011 12:42
Mais uma vez, muito obrigado. Quer ao Luiz, quer ao Molina.

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por john » Dom Fev 13, 2011 14:03
Boa tarde. Ainda neste capítulo dos limites, surgiu-me outra dúvida.
Considere a função real de variável real definida por:
Não consegui inserir o sistema, portanto coloquei assim.
f(x)=
{

se x>0
{

se

a) Determine o valor de m de modo que a função seja continua.
É fazer o limite para que valores? Não estou entendendo.
Mostre que, para o mesmo valor de m,
![\exists c \in ]-3;\frac{-1}{2}[:f(c)=0 \exists c \in ]-3;\frac{-1}{2}[:f(c)=0](/latexrender/pictures/8bf033478b622326cf7a48ba21be9e67.png)
Não faço ideia do que seja. :S
Obrigado pela atenção!

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por LuizAquino » Dom Fev 13, 2011 17:55

a) Determine o valor de m de modo que a função seja continua.
Sabemos que uma função contínua não possui "interrupções" ou "saltos" em seu gráfico.
Se x>0, o gráfico da função f será o mesmo que o gráfico de

, que é contínuo para x>0.
Por outro lado, se

, o gráfico da função f será o mesmo que o gráfico de

, que é contínuo para

.
Basta agora analisar a continuidade em x=0.
Por definição, dizemos que uma função é contínua para x=a se acontece:

Nesse caso, queremos que a função seja contínua em x=0, isto é, deve acontecer:

Primeiro, note que temos

.
Além disso, temos que a função é definida de forma distinta para x antes ou para x depois do zero. Portanto, o limite será alterado caso eu esteja analisando pela direita ou pela esquerda.
Pela direita
Esse limite é uma indeterminação do tipo 0/0. Aplicando a regra de L'Hospital:
Pela esquerda
Agora, para atender a definição dada anteriormente, deve ocorrer:

Sendo assim, concluímos que
m=1 para que a definição seja atendida.
john escreveu:Mostre que, para o mesmo valor de m,
![\exists c \in\; ]-3;\frac{-1}{2}[ \; : f(c)=0 \exists c \in\; ]-3;\frac{-1}{2}[ \; : f(c)=0](/latexrender/pictures/d1e01a83fd4693a43d88f0250b054d19.png)
Traduzindo isso: Considerando o valor de m calculado, mostre que a função possui uma raiz no intervalo ]-3; -1/2[.
O estranho nesse quesito é que esse intervalo é todo menor do que zero, o que implica que você deverá usar apenas a expressão

na definição da função, mas essa expressão não depende de m! Por favor, confira o texto da questão.
De qualquer modo, aproveito para lembrar-lhe que para resolver algo desse tipo você irá precisar do seguinte corolário (proveniente do
Teorema do valor intermediário (ou de Bolzano)):
Se f é uma função contínua num intervalo fechado [a, b] e f(a) e f(b) têm sinais contrários, então existe pelo menos um valor real c, pertencente ao intervalo aberto ]a, b[ tal que f(c) = 0.
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por john » Seg Fev 14, 2011 13:19
Olá Luiz. Mais uma vez obrigado por estar me ajudando.
O enunciado é este aqui:
http://img825.imageshack.us/img825/8457/semttulovs.pngPeço desculpa por algum erro.
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por LuizAquino » Seg Fev 14, 2011 14:38
john escreveu:O enunciado é este aqui:

- texto-questao.png (30.73 KiB) Exibido 16322 vezes
Considerando que esse é o texto, basta usar o corolário que citei na mensagem anterior. Nesse caso, você deve analisar o sinal de
f(-3) e
f(-1/2).
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por john » Seg Fev 14, 2011 15:49
Sendo assim:
m=1
f(-3)=10/7
f(-1/2)=5/8
f(-1/2)<1<f(-3)
Então existe. Está correcto?
Desse mesmo exercício não estou conseguindo fazer a alínea b. É calcular o f(10) e o f(-10)?
O f(10) não consigo calcular. É no ramo de cima certo? Dá-me erro :s
O f(-10) é no ramo de baixo certo? Dá-me 101/21.
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por LuizAquino » Seg Fev 14, 2011 22:29
m=1
f(-3)=10/7
f(-1/2)=5/8
f(-1/2)<1<f(-3)
Então existe. Está correcto?
A resolução está errada. O correto é:
f(-3)=-8/7 e
f(-1/2)=3/8. Como a função é contínua em [-3, -1/2] e f(-3) tem sinal contrário ao de f(-1/2), então existe uma raiz de f entre ]-3, -1/2[.
john escreveu:Desse mesmo exercício não estou conseguindo fazer a alínea b. É calcular o f(10) e o f(-10)?
Não. Você tem que justificar porque pode usar o Teorema de Bolzano no intervalo ]-10, 10[.
Primeiro você deve ser perguntar: Qual é o Teorema de Bolzano?
Bem, o Teorema de Bolzano é:
Se f é uma função real contínua definida em [a, b], então para todo d no intervalo [f(a), f(b)] existe um c no intervalo [a, b] tal que f(c)=d.
Agora, faça a seguinte pergunta: qual é a hipótese do Teorema de Bolzano?
Resposta: f é uma função real contínua definida em [a, b]
Portanto, para justificar que podemos usar o Teorema de Bolzano no intervalo ]-10, 10[ quando m=1, temos que provar que: f é uma função real contínua em [-10, 10] quando m=1.
Mas, pelo quesito (a) desse exercício, nós provamos que para m=1 a função é contínua em todo o seu domínio. Sendo assim, ela também será contínua em ]-10, 10[, que é uma parte de seu domínio. Logo, podemos usar o Teorema de Bolzano nesse intervalo.
john escreveu:O f(10) não consigo calcular. É no ramo de cima certo? Dá-me erro :s
Sim. Nós teremos que

. Você pode parar aqui. O máximo que você poderia fazer a partir daqui seria usar a aproximação

para calcular um valor aproximado para f(10).
john escreveu:O f(-10) é no ramo de baixo certo? Dá-me 101/21.
Sim. Mas o valor correto é f(-10) = -33/7.
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por john » Ter Fev 15, 2011 13:35
Obrigado pela ajuda. Estive a verificar e faltavam-me parênteses. Por isso davam os valores errados.
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por john » Dom Fev 20, 2011 16:11

Estive tentando resolver este.
A alínea a) fiz o f(2)= 2
Mas não consigo sair da indeterminação quando o limite tende para 2+.
Podem-me ajudar?
Na alínea b, é só fazer f(3) e f(-3) e ver se têm sinal contrário? O que significa f(c)=7 ?
Mas f(3)~8,99 e f(-3)~0,50. Não têm sinal contrário. Que faço?
Cumprimentos!
Editado pela última vez por
john em Dom Fev 20, 2011 16:41, em um total de 1 vez.
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por LuizAquino » Dom Fev 20, 2011 16:40
Para fazer o quesito (a) você precisa resolver o limite:

Ele é uma indeterminação do tipo 0/0. Aplique a regra de L'Hôpital. Você irá obter que esse limite é igual a 24. (Lembrete: na hora de derivar o numerador não se esqueça que você tem um produto e uma regra da cadeia para desenvolver).
john escreveu:Na alínea b, é só fazer f(3) e f(-3) e ver se têm sinal contrário?
Não. Leia
atentamente o Teorema de Bolzano já citado anteriormente e você saberá o que fazer.
john escreveu:O que significa f(c)=7?
Significa que algum c no domínio da função f tem como imagem o 7.
Por exemplo. Considere a função real f(x)=2x+1. Qual é o c no domínio da função f tal que a imagem é 9? Isto é o mesmo que perguntar: que valor c do domínio é tal que f(c)=9? Nesse caso em particular é c=4.
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por john » Dom Fev 20, 2011 16:58
O que eu fiz na alínea a, foi isto:
x' *

+x*


+

Substituindo dá 24. Mas não fiz regra da cadeia. É necessário? Tomando este valor de 24 a função não é contínua certo?
Na alínea b), estive a pensar e como ela não é contínua, não existe certo?
Obrigado!
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por LuizAquino » Dom Fev 20, 2011 17:18
john escreveu:O que eu fiz na alínea a, foi isto:


Substituindo dá 24. Mas não fiz regra da cadeia. É necessário?
Se há a composição de funções então deve haver a regra da cadeia para derivá-la!
![[x\ln(x^3-7)]^\prime = x^\prime \ln(x^3-7) + x [\ln(x^3-7)]^\prime [x\ln(x^3-7)]^\prime = x^\prime \ln(x^3-7) + x [\ln(x^3-7)]^\prime](/latexrender/pictures/6048a1bbf09216d5c5c520ab72b74b23.png)


Portanto:
![[x\ln(x^3-7)]^\prime = \ln(x^3-7) + \frac{3x^3}{x^3-7} [x\ln(x^3-7)]^\prime = \ln(x^3-7) + \frac{3x^3}{x^3-7}](/latexrender/pictures/c9d44126110371f915b371b4f086a42c.png)
Nessa questão você errou o calculo da derivada, mas achou os 24 ao substituir x por 2 pois no denominador da derivada correta aparece 2^3 - 7 = 1. Só por isso. De um modo geral, você teria achado um valor diferente.
john escreveu:Na alínea b), estive a pensar e como ela não é contínua, não existe certo?
Note que para

a expressão

não tem qualquer restrição! Teríamos problema se x>2, pois aí o 3 estaria incluído o que faria aparecer um 0 no denominador.
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por john » Dom Fev 20, 2011 17:37
Ok. Então m teria de ser 12.
Não percebi este passo:


Porquê 3x^3 no numerador? A derivada é 3x^2. Você multiplicou por o x que está antes? Mas então também não tinha que multiplicar no denominador?
Estou um bocado confuso.
Quanto à alínea b, continuo sem perceber esse tipo de exercício. Já li várias vezes o Teorema, mas não entendo. Não percebo quando é que existe e quando não existe. Desculpe estar a ser chato, mas não entendi mesmo :(
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por LuizAquino » Dom Fev 20, 2011 17:59
john escreveu:Não percebi este passo:


Porquê 3x^3 no numerador? A derivada é 3x^2. Você multiplicou por o x que está antes? Mas então também não tinha que multiplicar no denominador?
Responda você mesmo essas perguntas! Para ajudar, vou dar um exemplo numérico:

.
john escreveu:Quanto à alínea b, continuo sem perceber esse tipo de exercício. Já li várias vezes o Teorema, mas não entendo. Não percebo quando é que existe e quando não existe. Desculpe estar a ser chato, mas não entendi mesmo :(
Teorema de BolzanoSe f é uma função real contínua definida em [a, b], então para todo d no intervalo [f(a), f(b)] existe um c no intervalo [a, b] tal que f(c)=d.
Vamos ler
atentamente o texto.
A primeira parte diz: "Se f é uma função real contínua definida em [a, b] (...)".
Agora responda a pergunta: a função g do exercício é contínua em [-3, 3]?
Caso ela seja, então podemos passar para a segunda parte do teorema, que diz "(...) então para todo d no intervalo [f(a), f(b)] (...)".
Agora responda mais essa outra pergunta: o valor 7 está no intervalo [g(-3), g(3)]?
Se a resposta é sim, então podemos ir para a parte final do teorema, que diz " (...) existe um c no intervalo [a, b] tal que f(c)=d".
No exercício temos que d=7. Isto é, se as perguntas que eu fiz tiverem reposta afirmativa, então você vai poder afirmar que existe c em [-3, 3] tal que g(c)=7.
Editado pela última vez por
LuizAquino em Dom Fev 20, 2011 18:43, em um total de 1 vez.
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por john » Dom Fev 20, 2011 18:12
LuizAquino escreveu:Responda você mesmo essas perguntas! Para ajudar, vou dar um exemplo numérico:

.
Entendi. Obrigado.
LuizAquino escreveu:Teorema de BolzanoSe f é uma função real contínua definida em [a, b], então para todo d no intervalo [f(a), f(b)] existe um c no intervalo [a, b] tal que f(c)=d.
Vamos ler
atentamente o texto.
A primeira parte diz: "Se f é uma função real contínua definida em [a, b] (...)".
Agora responda a pergunta: a função g do exercício é contínua em [-3, 3]?
Sim, porque ela é contínua em todo o seu domínio.Caso ela seja, então podemos passar para a segunda parte do teorema, que diz "(...) então para todo d no intervalo [f(a), f(b)] (...)".
Agora responda mais essa outra pergunta: o valor 7 está no intervalo [f(-3), f(3)]?
f(-3)=0,50
f(3)= 8,99
Sim, está no intervalo.Se a resposta é sim, então podemos ir para a parte final do teorema, que diz " (...) existe um c no intervalo [a, b] tal que f(c)=d".
No exercício temos que d=7. Isto é, se as perguntas que eu fiz tiverem reposta afirmativa, então você vai poder afirmar que existe c em [-3, 3] tal que f(c)=7.
Então é verdade, correcto?
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por LuizAquino » Dom Fev 20, 2011 18:42
john escreveu:Agora responda a pergunta: a função g do exercício é contínua em [-3, 3]?
Sim, porque ela é contínua em todo o seu domínio.
Agora responda mais essa outra pergunta: o valor 7 está no intervalo [g(-3), g(3)]?
g(-3)=0,50
g(3)= 8,99
Sim, está no intervalo.
Então é verdade, correcto?
Está vendo que com uma leitura atenta você consegue fazer a questão?!
Só chamo sua atenção para o cálculo de g(-3), que é aproximadamente 5,99.
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por john » Dom Fev 20, 2011 20:33
Exacto. Enganei-me na parte de multiplicar por m. Obrigado!

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Princípio da Indução Finita
Autor:
Fontelles - Dom Jan 17, 2010 14:42
Não sei onde este tópico se encaixaria. Então me desculpem.
Eu não entendi essa passagem, alguém pode me explicar?

O livro explica da seguinte forma.
1°) P(1) é verdadeira, pois

2°) Admitamos que

, seja verdadeira:

(hipótese da indução)
e provemos que

Temos: (Nessa parte)

Assunto:
Princípio da Indução Finita
Autor:
MarceloFantini - Seg Jan 18, 2010 01:55
Boa noite Fontelles.
Não sei se você está familiarizado com o
Princípio da Indução Finita, portanto vou tentar explicar aqui.
Ele dá uma equação, no caso:
E pergunta: ela vale para todo n? Como proceder: no primeiro passo, vemos se existe pelo menos um caso na qual ela é verdadeira:
Portanto, existe pelo menos um caso para o qual ela é verdadeira. Agora, supomos que

seja verdadeiro, e pretendemos provar que também é verdadeiro para

.
Daí pra frente, ele usou o primeiro membro para chegar em uma conclusão que validava a tese. Lembre-se: nunca saia da tese.
Espero ter ajudado.
Um abraço.
Assunto:
Princípio da Indução Finita
Autor:
Fontelles - Seg Jan 18, 2010 02:28
Mas, Fantini, ainda fiquei em dúvida na passagem que o autor fez (deixei uma msg entre o parêntese).
Obrigado pela ajuda, mesmo assim.
Abraço!
Assunto:
Princípio da Indução Finita
Autor:
Fontelles - Qui Jan 21, 2010 11:32
Galera, ajuda aí!
Por falar nisso, alguém conhece algum bom material sobre o assunto. O livro do Iezzi, Matemática Elementar vol. 1 não está tão bom.
Assunto:
Princípio da Indução Finita
Autor:
MarceloFantini - Qui Jan 21, 2010 12:25
Boa tarde Fontelles!
Ainda não estou certo de qual é a sua dúvida, mas tentarei novamente.
O que temos que provar é isso:

, certo? O autor começou do primeiro membro:
Isso é verdadeiro, certo? Ele apenas aplicou a distributiva. Depois, partiu para uma desigualdade:
Que é outra verdade. Agora, com certeza:
Agora, como

é

a

, e este por sua vez é sempre

que

, logo:
Inclusive, nunca é igual, sempre maior.
Espero (dessa vez) ter ajudado.
Um abraço.
Assunto:
Princípio da Indução Finita
Autor:
Caeros - Dom Out 31, 2010 10:39
Por curiosidade estava estudando indução finita e ao analisar a questão realmente utilizar a desigualdade apresentada foi uma grande sacada para este problema, só queria tirar uma dúvida sobre a sigla (c.q.d), o que significa mesmo?
Assunto:
Princípio da Indução Finita
Autor:
andrefahl - Dom Out 31, 2010 11:37
c.q.d. = como queriamos demonstrar =)
Assunto:
Princípio da Indução Finita
Autor:
Abelardo - Qui Mai 05, 2011 17:33
Fontelles, um bom livro para quem ainda está ''pegando'' o assunto é:'' Manual de Indução Matemática - Luís Lopes''. É baratinho e encontras na net com facilidade. Procura também no site da OBM, vais encontrar com facilidade material sobre PIF... em alguns sites que preparam alunos para colégios militares em geral também tem excelentes materiais.
Assunto:
Princípio da Indução Finita
Autor:
MarceloFantini - Qui Mai 05, 2011 20:05
Abelardo, faz 1 ano que o Fontelles não visita o site, da próxima vez verifique as datas.
Assunto:
Princípio da Indução Finita
Autor:
Vennom - Qui Abr 26, 2012 23:04
MarceloFantini escreveu:Abelardo, faz 1 ano que o Fontelles não visita o site, da próxima vez verifique as datas.
Rpz, faz um ano que o fulano não visita o site, mas ler esse comentário dele enquanto respondia a outro tópico me ajudou. hAUEhUAEhUAEH obrigado, Marcelo. Sua explicação de indução finita me sanou uma dúvida sobre outra coisa.

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