por OtavioBonassi » Qua Jan 05, 2011 15:14
Bom dia ,ano passado prestei prova de transferência externa pra POLI - USP e nao me sai muito bem em cálculo, esse ano resolvi pegar pesado desde o começo do ano, então tenho algumas dúvidas ... se voces puderem me ajudar ficaria muito agradecido !
Então vamos lá , tem um exercicio com o seguinte enunciado :
" Seja f(x) =

. Então :"
E a resposta é que nao existe limite (nao existe f(x)).Tive limite na faculdade há um tempinho atrás e procurei nos livros por definições mas não encontrei nada muito específico.O meu questionamento é : sempre que em um limite que haja uma divisão ,se o membro de cima tender a um número qualquer (não sendo infinito) e o membro de baixo tender a 0, o limite nao existirá ? É que teoricamente essa divisão existe, pois o divisor nao é ZERO ,ele TENDE a zero.
Obrigado pela ajuda,
Otávio.
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por MarceloFantini » Qua Jan 05, 2011 17:11
O limite não existir quer dizer que ele tende ao infinito. Você deve estar trabalhando com aqueles conceitos iniciais onde o limite tem que ser um número L, caso contrário ele não existe, certo? Quando ele não tende a um número fixo, dizemos que ele não existe.
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por OtavioBonassi » Qua Jan 05, 2011 18:46
Não, o pior é que não é.Essa questão é de uma prova da fuvest e tem as alternativas de infinito pela esquerda ,infinito pela direita, 0 ,1 e não existe.Realmente a resposta é não existe limite, agora porque eu nao sei, mas tem a alternativa de infinito.Deve ser alguma resposta conceitual, a unica que eu imagino é aquilo que eu disse anteriormente, de um algarismo nao sendo infinito sobre a tendencia do zero, já que se fosse infinito o membro de cima seria uma indeterminação ,ai trabalhariamos pra conseguir colocar L'Hopital.
Mais alguma idéia sobre o porque de nao existir limite ?
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por MarceloFantini » Qua Jan 05, 2011 18:54
Havia me esquecido: o limite não existe quando os limites laterais diferem (que é o caso apresentado).
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por OtavioBonassi » Qua Jan 05, 2011 19:03
então nao existe na verdade porque se o x for 1,9999 e se ele for 2,000001 dariam limites diferentes ,é só isso ? Mas ambos os resultados nao tenderiam à mesma coisa ? O gráfico da função nao tem uma assintota no 2 então ? é só um salto ?
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por MarceloFantini » Qua Jan 05, 2011 19:35
Veja bem: o limite não existe se os limites laterais forem diferentes. Isso quer dizer que, se quando x for 1,9999 o limite for -5 e quando x for 2,0001 o limite for 5, então o limite não existe (limites laterais diferem). Ou seja, quando x toma valores próximos do que queremos, se você aproximar pela esquerda a função toma um valor DIFERENTE do que quando você aproxima pela direita.
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por OtavioBonassi » Qua Jan 05, 2011 19:48
Entendi cara ,fiz as contas com 1,9 e 2,1 e elas mostram uma disparidade grande mesmo ,obrigado mesmo ! Tava a semanas pensando nisso e nao sabia como sair dessa encrenca ! Tenho vários outros exercicios assim (nao só sobre limite) ,acho que você será muito util mesmo ! vou postar mais dúvidas logo mais ,ok ? Obrigado de novo !
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Autor:
felipe_ad - Ter Jun 29, 2010 19:44
Como resolvo uma questao desse tipo:
Uma usina de britagem produz pó de pedra, que ao ser depositado no solo, forma uma pilha cônica onde a altura é aproximadamente igual a 4/3 do raio da base.
(a) Determinar a razão de variação do volume em relação ao raio da base.
(b) Se o raio da base varia a uma taxa de 20 cm/s, qual a razão de variação do volume quando o raio mede 2 m?
A letra (a) consegui resolver e cheguei no resultado correto de

Porem, nao consegui chegar a um resultado correto na letra (b). A resposta certa é
Alguem me ajuda? Agradeço desde já.
Assunto:
Taxa de variação
Autor:
Elcioschin - Qua Jun 30, 2010 20:47
V = (1/3)*pi*r²*h ----> h = 4r/3
V = (1/3)*pi*r²*(4r/3) ----> V = (4*pi/9)*r³
Derivando:
dV/dr = (4*pi/9)*(3r²) -----> dV/dr = 4pi*r²/3
Para dr = 20 cm/s = 0,2 m/s e R = 2 m ----> dV/0,2 = (4*pi*2²)/3 ----> dV = (3,2/3)*pi ----> dV ~= 1,066*pi m³/s
Assunto:
Taxa de variação
Autor:
Guill - Ter Fev 21, 2012 21:17
Temos que o volume é dado por:
Temos, portanto, o volume em função do raio. Podemos diferenciar implicitamente ambos os lados da equação em função do tempo, para encontrar as derivadas em função do tempo:
Sabendo que a taxa de variação do raio é 0,2 m/s e que queremos ataxa de variação do volume quando o raio for 2 m:

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