por ewald » Seg Mar 26, 2012 03:50
Oi estou com uma extrema dificuldade em um tipo de exercicio de subespaços vetoriais. O problema maior é que estava acostmado a exercicios em que o enunciado ja fornecia a 'cara' do vetor. Vou colocar a questao e depois eu falo mais sobre minhas duvidas.
6. Determine se cada conjunto a seguir é ou não um subespaço de C[-1 , 1].
(a) O conjunto das funções f em C[-1 , 1] tais f (-1) = f (1).
(b) O conjunto das funções ímpares em C[-1 , 1].
(c) O conjunto das funções não decrescentes em [-1 , 1].
(d) O conjunto das funções em f em C [-1 , 1] tais f (-1) = 0 e f (1) = 0.
(e) O conjunto das funções f em C [-1 , 1] tais f (-1) = 0 ou f (1) = 0.
[Retirado de Algebra Linear com Aplicaçoes de Steven J. Leon]
1º : Nao sei o que quer dizer o "C" de "C[-1 , 1]".
2º : O que seria "O espaço das funçoes f".
3º : Bem se nao for pedir de mais, poderiam, por favor, fazer uma das letras.
Para mim, este é o melhor metodo de se aprender uma materia vendo exercicios resolvidos. Normalmente os professores só dao teoremas e exemplos tao mediocres que ao inves de ajudar o aluno apenas iludem, fazem parecer que é tudo simples. Pra isso tem o livro. Professor, na minha opiniao deveria usar a maior parte da aula resolvendo exercicios considerados dificeis e mostrando, se possivel, as aplicaçoes. Bem é o que eu acho, aluno bom vai pra aula com a materia ja estudada (ou ao menos lida).
Obrigado.
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por MarceloFantini » Seg Mar 26, 2012 07:52
O espaço
![C[-1,1] C[-1,1]](/latexrender/pictures/e9b30fbca78234398355a477ab607259.png)
é o espaço das [b]funções contínuas no intervalo [-1,1][/tex]. Ou seja, você considera todas as funções com a característica de serem contínuas neste intervalo. Por último, vou fazer apenas a primeira pois as outras seguem da mesma forma (até mesmo para contra-exemplos).
Sejam f e g funções no subespaço. Então

. Pela propriedade, sabemos que toda função desse subespaço tem sua avaliação igual em -1 e 1. Daí,

e

. Assim,

. Portanto, toda combinação linear de elementos pertence ao subespaço.
Por último, um comentário. Quanto mais se avança em matemática menos exemplos temos. Aprender não é fácil, pois requer esforço sozinho para criar seus próprios exemplos, entender um assunto, captar as informações sutis, interpretar resultados. Um professor que apenas resolve exercícios, difíceis ou não, não é um bom professor, pois não se aprende apenas com exemplos. Resolver problemas não é conhecer um milhão de casos parecidos, mas sim entender os conceitos e saber aplicá-los em situações diferentes das usuais. Alguém treinado apenas para repetir técnicas já vistas não tem conhecimento, é somente um autômato. O poder de teoremas gerais não é estudar o próprio caso geral, mas conseguir mais informações sobre um caso particular interessante. Afirmações gerais te ajudam a obter informações sobre casos particulares que são pertinentes a você, e esse entendimento te dá poder.
Quando você diz mostrar aplicações, seu ponto de vista é totalmente parcial. Álgebra linear tem inúmeras aplicações em análise real multidimensional, mecânica quântica, mecânica clássica, teoria da medida, equações diferenciais ordinárias, algumas partes das equações diferenciais parciais, pesquisa operacional, análise numérica, etc. Porém, este pode não ser o tipo de aplicação você mais gosta, visto que sua área parece ser engenharia elétrica. Álgebra em geral funciona como embasamento estrutural para trabalho em diversas áreas, então não espere algo como trabalhar num projeto e de repente, "Mas isso é um espaço vetorial! Haha, estou salvo!". Este começo é um pouco chato e não é onde você deve se estressar ainda. Seus valores virão quando aprender transformações lineares, autovalores e autovetores e depois produtos internos.
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por ewald » Seg Mar 26, 2012 10:43
Muito obrigado por sua resposta, foi realmente muito esclarecedora. Quanto ao seu comentario (alias obrigado pela atençao e tempo), respeito seu ponto de vista e ate acredeito que seja o caminho certo. Um estudante deve saber resolver problemas ao inves de apenas seguir modelos, no entanto estou firme de que nao adianta um professor apenas fazer cinco, seis exercicios em sala, todos igualmente simples. Nao quero dizer que um professor deva mostrar todo tipo de exercicio, nao, ate porque seria impossivel, mas um professor deveria mostrar um exercicio mais complexo para mostrar um pouco o grau de dificuldade ou mesmo para motivar o aluno a tentar outros de mesmo grau e nao, por exemplo, mostrar que (x , y) / x+y = 0 é subespaço de R^2 (exemplo de maior dificuldade que me foi mostrado).
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por MarceloFantini » Seg Mar 26, 2012 18:02
Dá a entender que quer exemplos de dificuldades variadas porém todos com o mesmo jeito dos que irá resolver.
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por ewald » Qui Mar 29, 2012 00:52
Oi ja tinha feito um topico anterior, sobre uma questao de subespaços vetoriais. Bem eu tinha entedido a resposta que me deram mas meu professor disse que a resposta deveria ser feita de outra forma (mais completa, segundo ele).
Bem meu topico anterior foi o seguinte:
ewald escreveu:6. Determine se cada conjunto a seguir é ou não um subespaço de C[-1 , 1].
(a) O conjunto das funções f em C[-1 , 1] tais f (-1) = f (1).
(b) O conjunto das funções ímpares em C[-1 , 1].
(c) O conjunto das funções não decrescentes em [-1 , 1].
(d) O conjunto das funções em f em C [-1 , 1] tais f (-1) = 0 e f (1) = 0.
(e) O conjunto das funções f em C [-1 , 1] tais f (-1) = 0 ou f (1) = 0.
[Retirado de Algebra Linear com Aplicaçoes de Steven J. Leon]
E eu havia pedido para fazerem uma das alternativas como exemplo. Obtive como resposta do colaborador MarceloFantini (a proposito obrigado Marcelo, sempre ajuda bastante), o seguinte:
MarceloFantini escreveu: Sejam f e g funções no subespaço. Então

. Pela propriedade, sabemos que toda função desse subespaço tem sua avaliação igual em -1 e 1. Daí,

e

. Assim,

. Portanto, toda combinação linear de elementos pertence ao subespaço.
Bem meu professor disse que as propriedades deveriam ser mostradas separadamente. Ok, dito isso eu tentei mostrar as propriedades separadamente.
a)
A soma de dois vetores tem de estar no subespaço:
(g+h)(-1) = g(-1) + h(-1) [ sendo g e h dois vetores ou funçoes,melhor dizendo, no subespaço ]
como toda funçao no subesp. obedece: f(-1) = f(1)...
(g+h)(-1) = (g+h)(1)
g(-1) + h(-1) = g(1) + h(1)
g(-1) -g(1) = h(1) -h(-1)
0 = 0 (isso, eu creio prova a 1ª propr.)
A multiplicaçao de um vetor por um escalar tem de estar no subespaço:
(c.f)(-1) = c.( f(-1) )
como toda funçao no subesp. obedece: f(-1) = f(1)...
(c.f)(-1) = (c.f)(1)
c . f(-1) = c . f(1)
c . ( f(-1) - f(1) ) = 0
c . ( 0 ) = 0
0 = 0 (isso, eu creio prova a 2ª propr.)
Ta, se o que eu fiz esta certo, as 3 primeiras alternativas nao tive problemas (ja que sao parecidas). No entanto, as duas ultimas PRINCIPALMENTE a ultima eu nao soube muito o que fazer, tentei aplicar o mesmo esquema das primeiras, mas ficou muito estranho e parecia que eu estava so "copiando". Vou botar aqui embaixo a ultima como eu fiz:
1ª propr.:
(g+h)(-1) = 0 ou (g+h)(1) = 0
g(-1) + h(-1) = 0 ou g(1) + h(1) = 0
como nao se pode afirmar que ambas funçoes (f e g) sao iguais a 0 para x igual a -1 ou ambas iguais a zero para x igual a 1, nao pode-se afirmar que as somas estaram no subespaço.
Bem foi isso que eu fiz mas alem de estar bem estranha a resposta, ela nao ficou escrita em termos matematicos, como nrmalmente é pedido. É isso, se alguem tem uma dica pra mim ou se eu fiz algo errado.... por favor ajudam imensamente.
Obrigado!
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por MarceloFantini » Qui Mar 29, 2012 11:04
Sua resposta está errada. Chegar que

não prova nada. Veja o correto:
Seja
![W = \left\{ f \in C[-1,1] \; | \; f(-1) = f(1) \right\} W = \left\{ f \in C[-1,1] \; | \; f(-1) = f(1) \right\}](/latexrender/pictures/b2b3a121f461dc3c38a7b791686c34a2.png)
. Tome

. Então

. Como estão em

, teremos que

e

, logo

, daí

e portanto

.
Vamos verificar agora multiplicação por escalar. Sejam

e

. Então

, como a função pertence a

segue

, logo

, portanto

e isto prova que é subespaço.
Note que o que você tem que fazer é mostrar que se individualmente as funções satisfazem a propriedade, então a soma delas também satisfaz e igualmente para multiplicação por escalar. Assumir que

é assumir o que você quer provar, um erro fatal.
Tente fazer as outras tendo em mente a forma de demonstração, caso seja subespaço.
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por LuizAquino » Qui Mar 29, 2012 13:26
MarceloFantini escreveu:Seja
![W = \left\{ f \in C[-1,1] \; | \; f(-1) = f(1) \right\} W = \left\{ f \in C[-1,1] \; | \; f(-1) = f(1) \right\}](/latexrender/pictures/b2b3a121f461dc3c38a7b791686c34a2.png)
. Tome

. Então

. Como estão em

, teremos que

e

, logo

, daí

e portanto

.
Vamos verificar agora multiplicação por escalar. Sejam

e

. Então

, como a função pertence a

segue

, logo

, portanto

e isto prova que é subespaço.
Tipicamente nesses exercícios, a primeira propriedade que devemos provar é que o vetor nulo do espaço vetorial V pertence ao conjunto W que queremos verificar se é um subespaço de V. No caso desse exercício, o vetor nulo do espaço vetorial é a função n(x) = 0.
Propriedade 1) n(x) = 0 pertence a W.
ProvaComo n pertence a C[-1, 1] e n(-1) = n(1), temos que n atende as condições que definem os elementos do conjunto W. Desse modo, n pertence a W.
ObservaçãoSendo rigoroso, ao provar a propriedade referente ao produto por escalar, não haveria a necessidade de provar a propriedade referente ao vetor nulo. A propriedade referente ao produto por escalar é suficiente para garantir que a propriedade referente ao vetor nulo será válida. Entretanto, por questões didáticas sempre indicamos o caminho de primeiro provar a propriedade referente ao vetor nulo.
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silvia fillet - Qui Out 13, 2011 22:46
Divida o numero 35 em partes diretamente proporcionais a 4, 10 e 14. Em seguida divida o mesmo numero em partes proporcionais a 6, 15 e 21. explique por que os resultados sao iguais.
Assunto:
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silvia fillet - Sáb Out 15, 2011 10:25
POR GENTILEZA PODEM VERIFICAR SE O MEU RACIOCINIO ESTÁ CERTO?
P1 = K.4 SUBSTITUINDO K POR 1,25 P1= 5
P2 = K.10 SUBSTITUINDO K POR 1,25 P2= 12,50
P3 = K.13 SUBSTITUINDO K POR 1,25 P3= 17,50
P1+P2+P3 = 35
K.4+K.10+K.13 = 35
28 K = 35
K= 1,25
P1 = K.6 SUBSTITUINDO K POR 0,835 P1= 5
P2 = K.15 SUBSTITUINDO K POR 0,835 P2 = 12,50
P3 = K.21 SUBSTITUINDO K POR 0,835 P3 = 17,50
K.6+K.15+K.21 = 35
42K = 35
K= 0,833
4/6 =10/15 =14/21 RAZÃO = 2/3
SERÁ QUE ESTÁ CERTO?
ALGUEM PODE ME AJUDAR A EXPLICAR MELHOR?
OBRIGADA
SILVIA
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Autor:
ivanfx - Dom Out 16, 2011 00:37
utilize a definição e não se baseie no exercícios resolvidos da redefor, assim você terá mais clareza, mas acredito que sua conclusão esteja correto, pois o motivo de darem o mesmo resultado é pq a razão é a mesma.
Assunto:
Proporcionalidade
Autor:
Marcos Roberto - Dom Out 16, 2011 18:24
Silvia:
Acho que o resultado é o mesmo pq as razões dos coeficientes e as razões entre os números são inversamente proporcionais.
Você conseguiu achar o dia em que caiu 15 de novembro de 1889?
Assunto:
Proporcionalidade
Autor:
deiasp - Dom Out 16, 2011 23:45
Ola pessoal
Tb. estou no redefor
O dia da semana em 15 de novembro de 1889, acredito que foi em uma sexta feira
Assunto:
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Autor:
silvia fillet - Seg Out 17, 2011 06:23
Bom dia,
Realmente foi uma sexta feira, como fazer os calculos para chegar ?
Assunto:
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Autor:
ivanfx - Seg Out 17, 2011 07:18
Para encontrar o dia que caiu 15 de novembro de 1889 você deve em primeiro lugar encontrar a quantidade de anos bissextos que houve entre 1889 à 2011, após isso dá uma verificada no ano 1900, ele não é bissexto, pois a regra diz que ano que é múltiplo de 100 e não é múltiplo de 400 não é bissexto.
Depois calcule quantos dias dão de 1889 até 2011, basta pegar a quantidade de anos e multiplicar por 365 + 1 dia a cada ano bissexto (esse resultado você calculou quando encontrou a quantidade de anos bissextos)
Pegue o resultado e divida por 7 e vai obter o resto.
obtendo o resto e partindo da data que pegou como referência conte a quantidade do resto para trás da semana.
Assunto:
Proporcionalidade
Autor:
silvia fillet - Seg Out 17, 2011 07:40
Bom dia,
Será que é assim:
2011 a 1889 são 121 anos sendo , 30 anos bissextos e 91 anos normais então temos:
30x366 = 10.980 dias
91x365 = 33.215 dias
incluindo 15/11/1889 - 31/12/1889 47 dias
33215+10980+47 = 44242 dias
44242:7 = 6320 + resto 2
è assim, nâo sei mais sair disso.
Assunto:
Proporcionalidade
Autor:
ivanfx - Seg Out 17, 2011 10:24
que tal descontar 1 dia do seu resultado, pois 1900 não é bissexto, ai seria 44241 e quando fizer a divisão o resto será 1
como etá pegando base 1/01/2011, se reparar bem 01/01/2011 sempre cai no mesmo dia que 15/01/2011, sendo assim se 01/01/2011 caiu em um sábado volte 1 dia para trás, ou seja, você está no sábado e voltando 1 dia voltará para sexta.então 15/11/1889 cairá em uma sexta
Assunto:
Proporcionalidade
Autor:
Kiwamen2903 - Seg Out 17, 2011 19:43
Boa noite, sou novo por aqui, espero poder aprender e ajudar quando possível! A minha resposta ficou assim:
De 1889 até 2001 temos 29 anos bissextos a começar por 1892 (primeiro múltiplo de 4 após 1889) e terminar por 2008 (último múltiplo de 4 antes de 2011). Vale lembrar que o ano 1900 não é bissexto, uma vez que é múltiplo de 100 mas não é múltiplo de 400.
De um ano normal para outro, se considerarmos a mesma data, eles caem em dias consecutivos da semana. Por exemplo 01/01/2011 – sábado, e 01/01/2010 – sexta.
De um ano bissexto para outro, se considerarmos a mesma data, um cai dois dias da semana depois do outro. Por exemplo 01/01/2008 (ano bissexto) – Terça – feira, e 01/01/09 – Quinta-feira.
Sendo assim, se contarmos um dia da semana de diferença para cada um dos 01/01 dos 122 anos que separam 1889 e 2011 mais os 29 dias a mais referentes aos anos bissextos entre 1889 e 2011, concluímos que são 151 dias da semana de diferença, o que na realidade nos trás: 151:7= 21x7+4, isto é, são 4 dias da semana de diferença. Logo, como 15/11/2011 cairá em uma terça-feira, 15/11/1889 caiu em uma sexta-feira.
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