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Resolução de limites

Resolução de limites

Mensagempor Ana Saldanha » Sáb Mai 24, 2014 16:39

Não consegui resolver este limite:

lim_{{0,5}^{-}}\frac{2x-1}{\left|2{x}^{3}-{x}^{2} \right|}

É um exercício do livro do James Stewart. A resposta é -4

poderiam me ajudar?
Obrigada
Ana Saldanha
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Re: Resolução de limites

Mensagempor e8group » Sáb Mai 24, 2014 17:44

Bom dia ,notasse o problema indeterminado "0/0" ?
Veja que 0.5 é raiz dos dois polinômios do numerador e denominador e também que 0(multiplicidade 2) é raiz do denominador ; de fato : 2x^3  -x^2 = (2x)x^2 - x^2 = x^2(2x -1) . Por definição de módulo , definida qualquer aplicação em que sua imagem é subconjunto dos reais , vale que

|f(x)| =  \begin{cases} f(x)   \text{se existe x tal que } f(x) =0  \ \text{ou} \   f(x) > 0\\  -f(x)    \text{se existe x tal que  } f(x)  <0  \end{cases}

Tendo em conta que | 2x^3 -x^2 | = |x^2(2x-1)| =|x^2||2x-1| = x^2 |2x-1| para todo x , basta então verificar quando 2x-1 é positivo,nulo ou negativo e assim usar a expressão correspondente que condiz com intervalo que você está trabalhando .

Poderíamos pensar ,o que a função 'faz' com valores menores que 0.5 ,mas muito muito próximos dos mesmo . Isto é , dado \delta > 0suficientemente pequeno o quanto você queira , o que acontece com f(x) com x \in (0.5 - \delta, 0.5) ? Será que f(x) se aproxima de um número real L ,de modo que exista \epsilon > 0 pequeno (demais !) para qual o erro cometido na aproximação de f(x) por L seja sempre menor que \epsilon ?

Na verdade o processo mais natural é ao contrario , vc verifica intuitivamente que f(x) se aproximar de um numero L para x em um intervalo (a princípio desconhecido ) , vc então resolve formalizar está intuição e propõe um \epsilon > 0 qualquer , quanto menor ele ,mais próximos estaremos de L , certo ? Desde que x verifique isso . E para x verificar isto , vc tbm verifica e existência do \delta > 0 pequeno (mt mesmo !) dependendo do \epsilon para o qual f(x) se aproxima de L com erro sempre menor que \epsilon sempre que x está em (0.5 -\delta ,0.5) .

Enfim , só quero frisar que calcular \lim_{x\to 0.5}  f(x) é estudar f(x) na vizinhança de 0.5 (o ponto 0.5 não importa ! E sim , seus "vizinhos" ) .

Dependendo de onde vc está , o sinal de 2x-1 será -1 ou +1 , em qual situação está mesmo ?
e8group
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Assunto: Taxa de variação
Autor: felipe_ad - Ter Jun 29, 2010 19:44

Como resolvo uma questao desse tipo:

Uma usina de britagem produz pó de pedra, que ao ser depositado no solo, forma uma pilha cônica onde a altura é aproximadamente igual a 4/3 do raio da base.
(a) Determinar a razão de variação do volume em relação ao raio da base.
(b) Se o raio da base varia a uma taxa de 20 cm/s, qual a razão de variação do volume quando o raio mede 2 m?

A letra (a) consegui resolver e cheguei no resultado correto de \frac{4\pi{r}^{2}}{3}
Porem, nao consegui chegar a um resultado correto na letra (b). A resposta certa é 1,066\pi

Alguem me ajuda? Agradeço desde já.


Assunto: Taxa de variação
Autor: Elcioschin - Qua Jun 30, 2010 20:47

V = (1/3)*pi*r²*h ----> h = 4r/3

V = (1/3)*pi*r²*(4r/3) ----> V = (4*pi/9)*r³

Derivando:

dV/dr = (4*pi/9)*(3r²) -----> dV/dr = 4pi*r²/3

Para dr = 20 cm/s = 0,2 m/s e R = 2 m ----> dV/0,2 = (4*pi*2²)/3 ----> dV = (3,2/3)*pi ----> dV ~= 1,066*pi m³/s


Assunto: Taxa de variação
Autor: Guill - Ter Fev 21, 2012 21:17

Temos que o volume é dado por:

V = \frac{4\pi}{3}r^2


Temos, portanto, o volume em função do raio. Podemos diferenciar implicitamente ambos os lados da equação em função do tempo, para encontrar as derivadas em função do tempo:

\frac{dV}{dt} = \frac{8\pi.r}{3}.\frac{dr}{dt}


Sabendo que a taxa de variação do raio é 0,2 m/s e que queremos ataxa de variação do volume quando o raio for 2 m:

\frac{dV}{dt} = \frac{8\pi.2}{3}.\frac{2}{10}

\frac{dV}{dt} = \frac{16\pi}{15}