por Marcos_Mecatronica » Sáb Abr 27, 2013 19:38
Suponha que f: [0,1] -> R seja contínua, f(0)=1 e que f(x) é racional para todo x em [0,1]. Prove que f(x)=1, para todo x em [0,1].
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Marcos_Mecatronica
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por e8group » Sáb Abr 27, 2013 20:50
Pensei da seguinte forma .
Se

é racional
![\forall x \in [0,1] \forall x \in [0,1]](/latexrender/pictures/94b2e8aa70f0393b9401acc7a4fd78eb.png)
então existem funções polinomiais

tais que

.
Se

não há nada que demonstrar . Suponhamos por absurdo que
![g(x)\neq h(x) \forall x\in (0,1] g(x)\neq h(x) \forall x\in (0,1]](/latexrender/pictures/5a9bdb70185fac78dcfe44b17c18626e.png)
. Por continuidade ,
![g(a) - h(a) = \lim_{x\to a} (g(x) - h(x)) \neq 0 \forall a \in (0,1] g(a) - h(a) = \lim_{x\to a} (g(x) - h(x)) \neq 0 \forall a \in (0,1]](/latexrender/pictures/8bdf9ae63a415cfdc9a35de9fd5b51c0.png)
.
Tomando-se

, temos que

que é uma contradição ,pois

.
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por e8group » Dom Abr 28, 2013 21:32
Recebi uma mensagem do colaborador Marcelo Fantini comentando sobre este tópico com sugestões .
Percebi que cometi um equívoco. O que temos é

para todo
![x \in [0,1] x \in [0,1]](/latexrender/pictures/c75c22c0876976bad2957525698cc870.png)
.Neste contexto ,de fato para que

seja contínua e racional em
![[0,1] [0,1]](/latexrender/pictures/ccfcd347d0bf65dc77afe01a3306a96b.png)
,

obrigatoriamente tem que ser constante ,pois
![[0,1] [0,1]](/latexrender/pictures/ccfcd347d0bf65dc77afe01a3306a96b.png)
é um conjunto conexo e a imagem de conexo é conexo ,como em

os conjuntos conexos são os singulares segue que a função tem que ser constante .Caso contrário , se

não fosse constante estaríamos contrariando o teorema do valor intermediário que diz
" Se
![f \in C([a,b]) f \in C([a,b])](/latexrender/pictures/4f7da3703af18cb00d22864c4a9ea7c9.png)
e

[ou

] ,então existe

tal que

. "
Conclusão :
Assim como

é denso em

,

também o é .
Assim , pelo TVI , tomando-se

irracional ,existe um

em

tal que

que é uma contradição uma vez que

.
Qualquer erro encontrado solução estou à disposição para tentar corrigi-lo(s) .
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Sex Mar 29, 2013 22:04
Cálculo: Limites, Derivadas e Integrais
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Assunto:
Taxa de variação
Autor:
felipe_ad - Ter Jun 29, 2010 19:44
Como resolvo uma questao desse tipo:
Uma usina de britagem produz pó de pedra, que ao ser depositado no solo, forma uma pilha cônica onde a altura é aproximadamente igual a 4/3 do raio da base.
(a) Determinar a razão de variação do volume em relação ao raio da base.
(b) Se o raio da base varia a uma taxa de 20 cm/s, qual a razão de variação do volume quando o raio mede 2 m?
A letra (a) consegui resolver e cheguei no resultado correto de

Porem, nao consegui chegar a um resultado correto na letra (b). A resposta certa é
Alguem me ajuda? Agradeço desde já.
Assunto:
Taxa de variação
Autor:
Elcioschin - Qua Jun 30, 2010 20:47
V = (1/3)*pi*r²*h ----> h = 4r/3
V = (1/3)*pi*r²*(4r/3) ----> V = (4*pi/9)*r³
Derivando:
dV/dr = (4*pi/9)*(3r²) -----> dV/dr = 4pi*r²/3
Para dr = 20 cm/s = 0,2 m/s e R = 2 m ----> dV/0,2 = (4*pi*2²)/3 ----> dV = (3,2/3)*pi ----> dV ~= 1,066*pi m³/s
Assunto:
Taxa de variação
Autor:
Guill - Ter Fev 21, 2012 21:17
Temos que o volume é dado por:
Temos, portanto, o volume em função do raio. Podemos diferenciar implicitamente ambos os lados da equação em função do tempo, para encontrar as derivadas em função do tempo:
Sabendo que a taxa de variação do raio é 0,2 m/s e que queremos ataxa de variação do volume quando o raio for 2 m:

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