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[Geometria Analítica] Encontrar a reta t

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Mensagempor -civil- » Ter Ago 09, 2011 21:49

Boulos - 3ª ed. - Cap. 18
18-5) Obtenha, em cada caso, uma equação vetorial da reta que contém P, é paralela ou contida no plano \pi e é concorrente com a reta r.

b) P = (1,0,1); \pi: x - 3y - z = 1; r: X = (0,0,0) + \lambda(2,1,-1)


Verifiquei que P não pertece a \pi e que r é paralelo a \pi. E agora, como encontrar o plano formado entre P e r?


d) P = (2,-1,2); \pi: x + y +z = 0; r é a intersecção dos planos \pi1: x=z e \pi2: z = y + 2

Verifiquei que P não pertence a \pi e também não pertence a r. Mas como prosseguir?
-civil-
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Re: [Geometria Analítica] Encontrar a reta t

Mensagempor LuizAquino » Qui Ago 11, 2011 23:31

-civil- escreveu:Boulos - 3ª ed. - Cap. 18

18-5) Obtenha, em cada caso, uma equação vetorial da reta que contém P, é paralela ou contida no plano \pi e é concorrente com a reta r.

b) P = (1,0,1); \pi: x - 3y - z = 1; r: X = (0,0,0) + \lambda(2,1,-1)


Verifiquei que P não pertece a \pi e que r é paralelo a \pi. E agora, como encontrar o plano formado entre P e r?


No próprio livro citado, há a seguinte proposição:

r e s são concorrentes se e somente se são coplanares e não são paralelas. Ou seja, se e somente se:

\begin{vmatrix}
a & b & c \\
m & n & p \\
x_2 - x_1 & y_2 - y_1 & z_2 - z_1
\end{vmatrix} = 0 ,

e \{\vec{r},\,\vec{s}\} é L. I., sendo que \vec{r} = (a,\, b,\, c) vetor diretor de r, \vec{s} = (m,\, n,\, p) vetor diretor de s, A = (x_1,\, y_1,\, z_1) um ponto de r e B = (x_2,\, y_2,\, z_2) um ponto de s.

Note que pelos dados do exercício você pode obter o vetor \vec{r}, um ponto A de r e um ponto B de s. Fica faltando \vec{s} = (m,\, n,\, p) .

Além disso, perceba que como r e s são concorrentes e paralelas ao plano \pi, podemos tomar \vec{s} de tal modo que \vec{r}\times \vec{s} = \vec{n}, sendo \vec{n} o vetor normal de \pi.

Unindo essa última informação com o determinante acima, você monta um sistema linear com três incógnitas (m, n e p) e duas equações. A partir disso você obtém \vec{s} .

-civil- escreveu:d) P = (2,-1,2); \pi: x + y +z = 0; r é a intersecção dos planos \pi_1: x=z e \pi_2: z = y + 2
Verifiquei que P não pertence a \pi e também não pertence a r. Mas como prosseguir?


Note que r é perpendicular ao plano \pi. Para s ser paralela a \pi e concorrente a r, deve existir um ponto Q de r tal que d(Q,\pi) = d(P,\pi) e \vec{PQ}\perp\vec{r}. Após determinar esse ponto Q, basta tomar o vetor diretor de s como sendo \vec{s} = \vec{PQ} .
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Assunto: Taxa de variação
Autor: felipe_ad - Ter Jun 29, 2010 19:44

Como resolvo uma questao desse tipo:

Uma usina de britagem produz pó de pedra, que ao ser depositado no solo, forma uma pilha cônica onde a altura é aproximadamente igual a 4/3 do raio da base.
(a) Determinar a razão de variação do volume em relação ao raio da base.
(b) Se o raio da base varia a uma taxa de 20 cm/s, qual a razão de variação do volume quando o raio mede 2 m?

A letra (a) consegui resolver e cheguei no resultado correto de \frac{4\pi{r}^{2}}{3}
Porem, nao consegui chegar a um resultado correto na letra (b). A resposta certa é 1,066\pi

Alguem me ajuda? Agradeço desde já.


Assunto: Taxa de variação
Autor: Elcioschin - Qua Jun 30, 2010 20:47

V = (1/3)*pi*r²*h ----> h = 4r/3

V = (1/3)*pi*r²*(4r/3) ----> V = (4*pi/9)*r³

Derivando:

dV/dr = (4*pi/9)*(3r²) -----> dV/dr = 4pi*r²/3

Para dr = 20 cm/s = 0,2 m/s e R = 2 m ----> dV/0,2 = (4*pi*2²)/3 ----> dV = (3,2/3)*pi ----> dV ~= 1,066*pi m³/s


Assunto: Taxa de variação
Autor: Guill - Ter Fev 21, 2012 21:17

Temos que o volume é dado por:

V = \frac{4\pi}{3}r^2


Temos, portanto, o volume em função do raio. Podemos diferenciar implicitamente ambos os lados da equação em função do tempo, para encontrar as derivadas em função do tempo:

\frac{dV}{dt} = \frac{8\pi.r}{3}.\frac{dr}{dt}


Sabendo que a taxa de variação do raio é 0,2 m/s e que queremos ataxa de variação do volume quando o raio for 2 m:

\frac{dV}{dt} = \frac{8\pi.2}{3}.\frac{2}{10}

\frac{dV}{dt} = \frac{16\pi}{15}