por Ruan Petterson » Qui Nov 28, 2013 23:13
Olá a todos!
É o seguinte, sei que

ou

quando

é verdade quando

Mas não consigo entender. Por exemplo:
Dada a função

, prove pela definição formal que

.



Ok, descobri isso. E agora? Que relação eu faço para provar que o limite existe por definição?
Por exemplo, neste mesmo caso, como eu posso provar, por definição, que:

quando

?
Sei que mudaria para:

E

quando

?
Sei que mudaria para:

E se eu não tiver um

? Como fica?
Por exemplo: Prove que a função

não possui limite quando

.


O que isso significa?
Desculpe pelo número de perguntas, porém a questão aqui é a explicação da relação entre

, que até agora eu não entendi. As funções supracitadas são apenas exemplos para referenciar minhas dúvidas.
Obrigado pela paciência rs!
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por e8group » Sex Nov 29, 2013 00:32
Como tenho pouco tempo ,vou tentar ajudar a provar pela definição que o limite de

quando

tende a

é o número real

.Tente adaptar a

e as demais questões em que

é polinômio de grau 1 .
Queremos mostrar que para cada

dado obteremos um

(dependendo da escolha de

) tal que para todo

, se

então

.
Segue-se que

. Desta forma ,tomando-se

,obtemos

, tal que se

então

.
Obs1.:
Encontrei um material bom
aqui vale apena conferir .
Obs2.: Uma solução para sua última dúvida encontra-se
aqui (vide página 102 -ex.: 7.1)
Espero que ajude .
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por Ruan Petterson » Sex Nov 29, 2013 07:56
Bem, ainda não consegui entender. Vamos lá:
Entendi normalmente o que foi feito aqui:

Exceto pela parte

. Uma operação desta não seria

? Então por que

?
Seria

?
Contudo, vamos assumir que seja

(mesmo ainda sem saber o porquê).
Entendo perfeitamente

então

Mas por que assumimos

, em seguida? O

tem o papel de

ou de divisão?
Eu não consegui entender a relação de

. Quando fazemos todas as operações, não chegamos no resultado que

? (agora tô usando minha hipótese apontada logo acima)
Desculpe-me, é que realmente não tô conseguindo ver uma lógica real nas operações e, provavelmente, o problema esteja comigo =(
Abraços e obrigado pela atenção rs!
Edit: Esse
Curso de Análise Real do Cassio Neri e Marco Cabral é um ótimo livro. Já utilizava o
Curso de Cálculo de Uma Variável do próprio Cabral. Muito obrigado pela recomendação!
Editado pela última vez por
Ruan Petterson em Sex Nov 29, 2013 08:17, em um total de 1 vez.
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por e8group » Sex Nov 29, 2013 08:17
Desculpa ,digitei erroneamente . O correto seria

. Além disso o simbolo

designa a divisão entre dois números .
Primeiramente tome

para algum

fixado .
Agora suponhamos que se

,sendo esta relação verdadeira então necessariamente ,

. Mas

,então

. Ora , a expressão

é exatamente

,desta forma

.
E para

,qual a sua opinião ?
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por Ruan Petterson » Sex Nov 29, 2013 09:18
Vamos lá, acho que me confundi em muita coisa. Vou tentar recomeçar, talvez fique mais fácil pra mim rs.
Dada a função

, vamos provar que

.
Sabendo a definição, seguimos que:

Então podemos dizer que temos:


Desta forma ficou claro para igualdade, para as desigualdades (na verdade no último

) acho que está meio errado rs. É isto mesmo?
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por e8group » Sex Nov 29, 2013 09:43
Vou tentar utilizar outro argumento,desta vez informal .Espero que ajude .
Considere

.Suponhamos

não está definida em

mas ela está definida na vizinhança de

,isto é , para algum

o quanto pequeno queremos ,

estará definida para todo

em

.Prosseguindo ...
suponha-se que ao tomarmos uma sequência

de números reais em

convergente para

(se é assim que podemos dizer ) verificamos que a imagem destes pontos por

se aproxima cada vez mais do número real

à medida a distância de

ao número

é cada vez menor .Podemos então dizer (suponha também

o quanto pequeno se queira ) que

desde que

ou de forma equivalente

desde que

.
Que tal trocar

por

e

por

e estabelecer uma relação entre eles ?
Bom não sei se estar correto tudo isto acima .
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por e8group » Sex Nov 29, 2013 10:05
Talvez estou mais te confundindo que ajudando . Veja a propriedade :
(Transitiva) Se

e

então

. Adaptando-se :
Se

e

então

e isto por sua vez implica

.
Conclusão : Também podemos tomar

.
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Como resolvo uma questao desse tipo:
Uma usina de britagem produz pó de pedra, que ao ser depositado no solo, forma uma pilha cônica onde a altura é aproximadamente igual a 4/3 do raio da base.
(a) Determinar a razão de variação do volume em relação ao raio da base.
(b) Se o raio da base varia a uma taxa de 20 cm/s, qual a razão de variação do volume quando o raio mede 2 m?
A letra (a) consegui resolver e cheguei no resultado correto de

Porem, nao consegui chegar a um resultado correto na letra (b). A resposta certa é
Alguem me ajuda? Agradeço desde já.
Assunto:
Taxa de variação
Autor:
Elcioschin - Qua Jun 30, 2010 20:47
V = (1/3)*pi*r²*h ----> h = 4r/3
V = (1/3)*pi*r²*(4r/3) ----> V = (4*pi/9)*r³
Derivando:
dV/dr = (4*pi/9)*(3r²) -----> dV/dr = 4pi*r²/3
Para dr = 20 cm/s = 0,2 m/s e R = 2 m ----> dV/0,2 = (4*pi*2²)/3 ----> dV = (3,2/3)*pi ----> dV ~= 1,066*pi m³/s
Assunto:
Taxa de variação
Autor:
Guill - Ter Fev 21, 2012 21:17
Temos que o volume é dado por:
Temos, portanto, o volume em função do raio. Podemos diferenciar implicitamente ambos os lados da equação em função do tempo, para encontrar as derivadas em função do tempo:
Sabendo que a taxa de variação do raio é 0,2 m/s e que queremos ataxa de variação do volume quando o raio for 2 m:

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