por Ge_dutra » Qua Abr 03, 2013 20:34
Boa noite,
Tenho uma dúvida teórica..Quando calculamos os pontos críticos de uma função, através do teste da 1ª derivada, e encontramos o número zero como um ponto crítico, esse nem sempre é usado para analisar o comportamento de uma função (crescente e decrescente). Gostaria de saber o porque disso ocorrer.
Desde já, obrigada.
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Ge_dutra
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por e8group » Qua Abr 03, 2013 21:19
Não sei se compreendi a sua dúvida ,mas os pontos críticos são apenas candidatos a serem máximos[mínimos] locais(é o que podemos afirmar neste instante). Uma função

é crescente se

e

.Por outro lado

é decrescente se

e

.Alternativamente ,

é crescente se

e

é decrescente se

.
Exemplo :

que é estritamente crescente pois

.Neste caso

é ponto crítico da função ,mas 0 não é máximo e nem mínimo da função

,pois
Em geral , se

e

e se para algum

e

mudar de sinal ,então o ponto

será máximo[ou mínimo] local .
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por Ge_dutra » Qua Abr 03, 2013 21:38
Não compreendi, pq o zero não é máximo nem mínimo no seu exemplo?
No estudo do comportamento da função, eu não colocarei todos os pontos críticos que achar, mas sim somente aqueles que assumem papel de máximo ou mínimo da função, é isso?
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por temujin » Qui Abr 04, 2013 00:58
O zero não é máximo nem mínimo no exemplo, justamente pq a derivada não muda de sinal. O que caracteriza um ponto como um extremo (máx ou min) é a mudança de sinal. Por exemplo, compare duas funções

. Ambas tem o zero como ponto crítico, certo?
Mas se vc olhar pra derivada, no caso da

. Então, para valores negativos de x, f'(x) é negativa. Para valores positivos de x, f'I(x) é positiva. Ou seja, a função vem decrescendo pela esquerda, vira no zero e passa a crescer para valores à direita.
Agora veja o caso da

. Para valores negativos, f'(x) é positiva. No zero, ela é zero mesmo. E para valores positivos ela tb é positiva. Não há mudança de sinal.
Ser ponto crítico é condição necessária, mas não suficiente, para ser um extremo.
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por Ge_dutra » Qui Abr 04, 2013 20:09
Ok temujin, obrigada!
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Taxa de variação
Autor:
felipe_ad - Ter Jun 29, 2010 19:44
Como resolvo uma questao desse tipo:
Uma usina de britagem produz pó de pedra, que ao ser depositado no solo, forma uma pilha cônica onde a altura é aproximadamente igual a 4/3 do raio da base.
(a) Determinar a razão de variação do volume em relação ao raio da base.
(b) Se o raio da base varia a uma taxa de 20 cm/s, qual a razão de variação do volume quando o raio mede 2 m?
A letra (a) consegui resolver e cheguei no resultado correto de

Porem, nao consegui chegar a um resultado correto na letra (b). A resposta certa é
Alguem me ajuda? Agradeço desde já.
Assunto:
Taxa de variação
Autor:
Elcioschin - Qua Jun 30, 2010 20:47
V = (1/3)*pi*r²*h ----> h = 4r/3
V = (1/3)*pi*r²*(4r/3) ----> V = (4*pi/9)*r³
Derivando:
dV/dr = (4*pi/9)*(3r²) -----> dV/dr = 4pi*r²/3
Para dr = 20 cm/s = 0,2 m/s e R = 2 m ----> dV/0,2 = (4*pi*2²)/3 ----> dV = (3,2/3)*pi ----> dV ~= 1,066*pi m³/s
Assunto:
Taxa de variação
Autor:
Guill - Ter Fev 21, 2012 21:17
Temos que o volume é dado por:
Temos, portanto, o volume em função do raio. Podemos diferenciar implicitamente ambos os lados da equação em função do tempo, para encontrar as derivadas em função do tempo:
Sabendo que a taxa de variação do raio é 0,2 m/s e que queremos ataxa de variação do volume quando o raio for 2 m:

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