Muito obrigado Russman por mais essa rápida resposta. Vou deixar uma questão aqui, mas somente no último parágrafo.
Minha curiosidade sobre a possível utilização do teorema da divergência nesse meu exemplo se dá porque, na verdade, esse cálculo que estou tentando fazer é parte de uma aplicação do teorema da divergência que estou implementando.
Numa descrição mais abrangente do meu problema, eu tenho um conjunto (na verdade, farei isso para vários conjuntos) de seis pontos no espaço, sendo três pares ordenados

em dois níveis verticais. Ou seja, um prisma triangular reto. Nos vértices desse prisma eu tenho os valores das componentes do campo vetorial. Veja que eu não tenho

e

para todo

, mas apenas nas coordenadas dos vértices do prisma.
Meu objetivo é encontrar o fluxo de

através da face superior do prisma, considerando que: (1) a integral da divergência desse campo sobre o volume do prisma é nula; (2) o fluxo através da face inferior (base) do prisma é nulo. Como eu não tenho fontes ou sumidouros de campo no interior do volume, o fluxo através da superfície fechada deve ser zero. Determinando o fluxo através de uma parte dessa superfície, fica determinado o fluxo no restante.
Daí eu precisaria obter uma expressão para

e calcular o fluxo através das faces laterais do prisma. Mas obter essa expressão demandaria demais do meu conhecimento em matemática, então eu optei por adotar funções lineares para ajustar as componentes do campo

, e para isso eu tive que decompor o prisma em tetraedros.
Decompondo o prisma, eu fico com três tetraedros. Para cada tetraedro, eu conheço os valores de

e

em seus vértices. Armando e resolvendo o sistema de equações lineares, obtenho as expressões para

e

, referentes a cada tetraedro. Aqui tem um detalhe: enquanto as faces laterais do prisma são quadrangulares e apenas três, as faces externas dos tetraedros são triangulares num total de seis. Em compensação, o campo

válido para um tetraedro gera fluxo através de duas das suas faces.
E foi aqui que eu empanquei, no cálculo do fluxo de

através das faces externas desses tetraedros, que acabou se mostrando não tão trivial quanto eu esperava.
Considerando (ou não) tudo que descrevi até aqui, seria bastante conveniente se eu pudesse calcular o fluxo através de uma superfície triangular simplesmente conhecendo-se os valores de

e

nos vértices

,

e

desse triangulo, valendo ressaltar que este triângulo não reside no plano mas sim no espaço. Não tenho certeza, mas tenho esperança que isso seja possível. Alguém poderia por favor fazer comentários a esse respeito?