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Gradiente e taxa de variação

Gradiente e taxa de variação

Mensagempor vinik1 » Qua Mai 09, 2012 17:25

O gradiente de uma função determina a máxima taxa de variação certo?
O vetor mostra a direção e o modulo (que poderia ser chamado de "intensidade"?) dessa variação.. certo?

e a taxa mínima? como encontrar?
vinik1
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Re: Gradiente e taxa de variação

Mensagempor LuizAquino » Sex Mai 11, 2012 11:49

vinik1 escreveu:O gradiente de uma função determina a máxima taxa de variação certo?
O vetor mostra a direção e o modulo (que poderia ser chamado de "intensidade"?) dessa variação.. certo?

e a taxa mínima? como encontrar?


O vetor \nabla f indica a direção e o sentido da maior variação, sendo que \|\nabla f\| é o valor (a intensidade) dessa maior variação.

Por outro lado, o vetor -\nabla f indica a direção e o sentido da menor variação, sendo que -\|\nabla f\| é o valor (a intensidade) dessa menor variação.
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Re: Gradiente e taxa de variação

Mensagempor vinik1 » Sex Mai 11, 2012 11:58

Certo...
A minha duvida era, se alterar o sinal, o modulo permanece o mesmo, entao a "intensidade" prevalece.
logo essa taxa na variação nao seria mínima, seria máxima em modulo, porem negativa.

Era isso que nao conseguia entender, mas de qualquer forma minha duvida foi resolvida. Muito obrigado.
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Re: Gradiente e taxa de variação

Mensagempor LuizAquino » Sex Mai 11, 2012 12:34

vinik1 escreveu:Certo...
A minha duvida era, se alterar o sinal, o modulo permanece o mesmo, entao a "intensidade" prevalece.
logo essa taxa na variação nao seria mínima, seria máxima em modulo, porem negativa.

Era isso que nao conseguia entender, mas de qualquer forma minha duvida foi resolvida. Muito obrigado.


A melhor forma de entender é analisar a definição de derivada direcional.

Você já deve saber que a derivada direcional de f na direção do vetor unitário \vec{u} , que é representada por D_{\vec{u}} f , é dada por:

D_{\vec{u}} f = \nabla f \cdot \vec{u}

Dos conhecimentos de Geometria Analítica, sabemos que se \alpha é o ângulo formado entre os vetores \nabla f e \vec{u}, então temos que:

\nabla f \cdot \vec{u} = \|\nabla f\|\|\vec{u}\|\cos \alpha

Lembrando que \|\vec{u}\|=1 (já que o vetor é unitário), temos que:

D_{\vec{u}} f = \| \nabla f\| \cos \alpha

Dos conhecimentos de Trigonometria, sabemos que o máximo valor de \cos \alpha é 1, enquanto que o mínimo é -1.

Sendo assim, o máximo valor que D_{\vec{u}} f assume é \| \nabla f\|, enquanto que o mínimo é -\| \nabla f\| .

Além disso, para ocorrer \cos \alpha = 1, precisamos de \alpha = 0. Ou seja, para que D_{\vec{u}} f seja máxima, os vetores \nabla f e \vec{u} devem possuir a mesma direção e sentido.

Por outro lado, para ocorrer \cos \alpha = -1, precisamos de \alpha = \pi. Ou seja, para que D_{\vec{u}} f seja mínima, os vetores \nabla f e \vec{u} devem possuir a mesma direção e sentidos contrários.

Em resumo, temos que a maior variação ocorre na direção e sentido dados por \nabla f, enquanto que a menor variação ocorre na direção e sentido dados por -\nabla f .
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Re: Gradiente e taxa de variação

Mensagempor vinik1 » Sáb Mai 12, 2012 12:35

Perfeito, era isso mesmo que eu queria saber. Obrigado
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Assunto: método de contagem
Autor: sinuca147 - Seg Mai 25, 2009 09:10

Veja este exercício:

Se A = {x \in Z \hspace{1mm} | \hspace{1mm} \frac{20}{x} = n, n \in N} e B = {x \in R \hspace{1mm} | \hspace{1mm} x = 5m, m \in z}, então o número de elementos A \cap B é:

Eu tentei resolver este exercício e achei a resposta "três", mas surgiram muitas dúvidas aqui durante a resolução.

Para determinar os elementos do conjunto A, eu tive de basicamente fazer um lista de vinte dividido por todos os números naturais maiores que zero e menores que vinte e um, finalmente identificando como elementos do conjunto A os números 1, 2, 4, 5, 10 e 20. Acho que procedi de maneira correta, mas fiquei pensando aqui se não existiria um método mais "sofisticado" e prático para que eu pudesse identificar ou ao menos contar o número de elementos do conjunto A, existe?

No processo de determinação dos elementos do conjunto B o que achei foi basicamente os múltiplos de cinco e seus opostos, daí me surgiram estas dúvidas:

existe oposto de zero?
existe inverso de zero?
zero é par, certo?
sendo x um número natural, -x é múltiplo de x?
sendo z um número inteiro negativo, z é múltiplo de z?
sendo z um número inteiro negativo, -z é múltiplo de z?

A resposta é 3?

Obrigado.


Assunto: método de contagem
Autor: Molina - Seg Mai 25, 2009 20:42

Boa noite, sinuca.

Se A = {x \in Z \hspace{1mm} | \hspace{1mm} \frac{20}{x} = n, n \in N} você concorda que n só pode ser de 1 a 20? Já que pertence aos naturais?
Ou seja, quais são os divisores de 20? Eles são seis: 1, 2, 4, 5, 10 e 20.
Logo, o conjunto A é A = {1, 2, 4, 5, 10, 20}

Se B = {x \in R \hspace{1mm} | \hspace{1mm} x = 5m, m \in z} você concorda que x será os múltiplos de 5 (positivos e negativos)? Já que m pertence ao conjunto Z?
Logo, o conjunto B é B = {... , -25, -20, -15, -10, -5, 0, 5, 10, 15, 20, 25, ...

Feito isso precisamos ver os números que está em ambos os conjuntos, que são: 5, 10 e 20 (3 valores, como você achou).

Vou responder rapidamente suas dúvidas porque meu tempo está estourando. Qualquer dúvida, coloque aqui, ok?

sinuca147 escreveu:No processo de determinação dos elementos do conjunto B o que achei foi basicamente os múltiplos de cinco e seus opostos, daí me surgiram estas dúvidas:

existe oposto de zero? sim, é o próprio zero
existe inverso de zero? não, pois não há nenhum número que multiplicado por zero resulte em 1
zero é par, certo? sim, pois pode ser escrito da forma de 2n, onde n pertence aos inteiros
sendo x um número natural, -x é múltiplo de x? Sim, pois basta pegar x e multiplicar por -1 que encontramos -x
sendo z um número inteiro negativo, z é múltiplo de z? Sim, tais perguntando se todo número é multiplo de si mesmo
sendo z um número inteiro negativo, -z é múltiplo de z? Sim, pois basta pegar -z e multiplicar por -1 que encontramos x

A resposta é 3? Sim, pelo menos foi o que vimos a cima


Bom estudo, :y:


Assunto: método de contagem
Autor: sinuca147 - Seg Mai 25, 2009 23:35

Obrigado, mas olha só este link
http://www.colegioweb.com.br/matematica ... ro-natural
neste link encontra-se a a frase:
Múltiplo de um número natural é qualquer número que possa ser obtido multiplicando o número natural por 0, 1, 2, 3, 4, 5, etc.

Para determinarmos os múltiplos de 15, por exemplo, devemos multiplicá-lo pela sucessão dos números naturais:

Ou seja, de acordo com este link -5 não poderia ser múltiplo de 5, assim como 5 não poderia ser múltiplo de -5, eu sempre achei que não interessava o sinal na questão dos múltiplos, assim como você me confirmou, mas e essa informação contrária deste site, tem alguma credibilidade?

Há e claro, a coisa mais bacana você esqueceu, quero saber se existe algum método de contagem diferente do manual neste caso:
Para determinar os elementos do conjunto A, eu tive de basicamente fazer um lista de vinte dividido por todos os números naturais maiores que zero e menores que vinte e um, finalmente identificando como elementos do conjunto A os números 1, 2, 4, 5, 10 e 20. Acho que procedi de maneira correta, mas fiquei pensando aqui se não existiria um método mais "sofisticado" e prático para que eu pudesse identificar ou ao menos contar o número de elementos do conjunto A, existe?