por cassiano07 » Qui Nov 10, 2011 23:58
Olá pessoal, sou novo aqui no fórum e desculpe se meu tópico não está no lugar ou padrão corretos.
O negócio é que tenho um problema que é o seguinte:
Uma pessoa lança uma pedra contra uma parede. Num primeiro momento a pedra percorreu metade do caminho (1/2) , no outro momento metade da metade (1/4) , posteriormente metade da metade da metade (1/8) e assim continua, até que a pedra colide com a parede que está a 4 metros de distância.
O problema é: como posso provar, de maneira formal, que a pedra atinge a parede?
tentei provar para o meu professor pelo modo:
x= 3,9999999999999...
10x= 39,999999999999...
logo 10x-x = (39,999...) - (3,999....)
9x = 36
x=4
Porém, meu professor disse que eu deveria utilizar um modo formal, fazendo o uso de limites e derivadas...
Pensei numa outra maneira, em que seja feita uma progressão de: 1.(1/2) + 1.(1/2²) + 1.(1/2³)..... fazendo a somatória de todos e igualando a 4 ( = 4)
Mas acho que neste método também não é feito formalmente...
Alguém poderia me ajudar a provar? Parece algo simples mas não sei como explicar de maneira formal! Obrigado!
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por joaofonseca » Sex Nov 11, 2011 08:24
Para uma boa resolução de um problema em matematica, um enunciado explicito é essencial.
cassiano07 escreveu:Num primeiro momento a pedra percorreu metade do caminho (1/2) , no outro momento metade da metade (1/4) , posteriormente metade da metade da metade (1/8) e assim continua
Daqui se poderia deduzir o seguinte limite:

Ou seja no limite a pedra iria cair na vertical e ficar no mesmo sitio!
cassiano07 escreveu:até que a pedra colide com a parede que está a 4 metros de distância.
Em que é que ficamos?
Provavelmente o enunciado do problema não está corretamente escrito.
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por LuizAquino » Sex Nov 11, 2011 10:13
joaofonseca escreveu:Para uma boa resolução de um problema em matematica, um enunciado explicito é essencial.
Num primeiro momento a pedra percorreu metade do caminho (1/2) , no outro momento metade da metade (1/4) , posteriormente metade da metade da metade (1/8) e assim continua
Daqui se poderia deduzir o seguinte limite:

Ok.
joaofonseca escreveu:Ou seja no limite a pedra iria cair na vertical e ficar no mesmo sitio!
Não é bem isso. Note que a função

, com

, representa a quantidade que a pedra irá percorrer no tempo x. Essa função
não representa a quantidade total percorrida desde a posição inicial da pedra.
O significado de

é que para um tempo muito grande, a pedra não irá mais se locomover. Ou seja, ela irá atingir a parede.
joaofonseca escreveu:até que a pedra colide com a parede que está a 4 metros de distância.
Em que é que ficamos?
Provavelmente o enunciado do problema não está corretamente escrito.
Errado. A sua interpretação está equivocada.
Vejamos a tabela a seguir.

Note que a quantidade total percorrida representa a soma dos x termos de uma
progressão geométrica de primeiro termo 4/2 e razão 1/2.
Sabemos que a soma dos x termos dessa p. g. será dada por:
![S_x = \frac{\frac{4}{2}\left[\left(\frac{1}{2}\right)^x - 1\right]}{\frac{1}{2}-1} S_x = \frac{\frac{4}{2}\left[\left(\frac{1}{2}\right)^x - 1\right]}{\frac{1}{2}-1}](/latexrender/pictures/eda547c50460e06cf114deb6ad0db172.png)
Portanto, temos que:
![\lim_{x\to+\infty} S_x = \lim_{x\to+\infty} \frac{\frac{4}{2}\left[\left(\frac{1}{2}\right)^x-1\right]}{\frac{1}{2}-1} = \frac{\frac{4}{2}\left(0-1\right)}{\frac{1}{2}-1} = 4 \lim_{x\to+\infty} S_x = \lim_{x\to+\infty} \frac{\frac{4}{2}\left[\left(\frac{1}{2}\right)^x-1\right]}{\frac{1}{2}-1} = \frac{\frac{4}{2}\left(0-1\right)}{\frac{1}{2}-1} = 4](/latexrender/pictures/e1504fea1ad9719f087ee0174ae4c6b4.png)
Ou seja, a quantidade total percorrida quando o tempo for muito grande irá tender a 4, significando que a pedra atingirá a parede.
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por cassiano07 » Sex Nov 11, 2011 10:23
Acho que esse problema é um tipo de paradoxo de Zenão.
Um exemplo de um caso parecido:
"Dicotomia
Imagine um atleta querendo correr uma distância de 60m, para chegar no final do percurso ele primeiro terá que passar no ponto que corresponde a 1/2 (metade) do percurso, depois no próximo ponto que corresponde a 2/3 do percurso, depois 3/4 do percurso, para assim chegar a 4/5 do percurso e depois 5/6 do percurso e depois 30/31 do percurso ao ponto correspondente a 199/200 e depois ao ponto 5647/5648 do percurso (que numericamente corresponderia a 59,9893798 metros), tendendo assim a ser um número infinito de pontos antes que o corredor chegue ao final."
No caso da pedra, ela tem que percorrer infinitos trechos de metade do caminho, de maneira que pode-se dizer que ela nunca irá alcançar a parede. Mas está errado, pois é possível que uma pedra atinja a parede. O problema é como provar isso formalmente.
Nesse caso o professor pediu para analisar o percurso da pedra como:

até tender a 0 e atingir a parede. O problema é como provar que o limite é atingido, podendo assim acertar a parede?
onde

.
No enunciado do exercício pede para que se prove por meio de limites que uma pedra lançada contra a parede irá atingí-la. Acredito que os 4 metros de distância em que a parede está não é muito importante, pois ele apenas representa o caminho inteiro, e estamos lidando com as partes.
Tembém encontrei que o

e que quando a razão da Progressão geométrica é <1 , a soma de seus infinitos termos é definida pela fórmula:

em que "a1" seria o primeiro termo da progressão e "q" seria a razão.
Assim poderia-se dizer que

=

(em que "a1" seja 1/2 e "q" seja 1/2)
Assim, poderia-se concluir que a resposta é 1, que representa 1 inteiro (caminho completo). Porém acho que esse método não é formal!
Obrigado por responder João Fonseca, espero que eu tenha conseguido esclarecer o enunciado. Alguém me ajude por favor, preciso descobrir como resolver isso hoje...
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por LuizAquino » Sex Nov 11, 2011 10:33
cassiano07 escreveu:Acho que esse problema é um tipo de paradoxo de Zenão.
Sim. Vide:
Paradoxos de Zenohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Paradoxos_de_Zeno
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por cassiano07 » Sex Nov 11, 2011 10:38
Luiz Aquino, o que eu fiz está certo? Acho que é parecido com o modo com que você fez, mas eu considerei 1/2 resultando em 1 como o percurso inteiro. O meu modo ficou mais nas partes. O seu foi mais certeiro pois considerou as condições do problema. É isso? Mas essa resolução seria aceita como uma resolução formal, em que se utiliza limites e derivadas? teria como resolver isso com derivada?
Muito Obrigado pela ajuda de todos!
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por joaofonseca » Sex Nov 11, 2011 10:40
Eu interpretei x como sendo o número de lançamentos feitos.Em cada lançamento a pedra percorria metade da distancia do lançamento anterior.
Mas pelo que posso observar,trata-se do estudo de um único lançamento (em câmera lenta).
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por cassiano07 » Sex Nov 11, 2011 10:52
LuizAquino escreveu:Portanto, temos que:
![\lim_{x\to+\infty} S_x = \lim_{x\to+\infty} \frac{\frac{4}{2}\left[\left(\frac{1}{2}\right)^x-1\right]}{\frac{1}{2}-1} = \frac{\frac{4}{2}\left(0-1\right)}{\frac{1}{2}-1} = 4 \lim_{x\to+\infty} S_x = \lim_{x\to+\infty} \frac{\frac{4}{2}\left[\left(\frac{1}{2}\right)^x-1\right]}{\frac{1}{2}-1} = \frac{\frac{4}{2}\left(0-1\right)}{\frac{1}{2}-1} = 4](/latexrender/pictures/e1504fea1ad9719f087ee0174ae4c6b4.png)
A fórmula da soma dos elementos da P.G. não está errada? a que encontrei era

em que "n" é o número de elementos, "q " é a razão e "a1" é o primeiro elemento.
Seria (1- q^n) e não (q^n - 1)?
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por LuizAquino » Sex Nov 11, 2011 10:55
cassiano07 escreveu:Luiz Aquino, o que eu fiz está certo?
Quase. Note que você usou:
cassiano07 escreveu:(...)
quando a razão da Progressão geométrica é <1 , a soma de seus infinitos termos é definida pela fórmula:
em que "a1" seria o primeiro termo da progressão e "q" seria a razão. (...)
Você deveria ter provado essa fórmula, usando o conceito de limite. Vide o exemplo 2 da vídeo-aula "08. Cálculo I - Limites Exponenciais". Ela está disponível em meu canal no YouTube:
http://www.youtube.com/LCMAquinocassiano07 escreveu:Mas essa resolução seria aceita como uma resolução formal, em que se utiliza limites e derivadas? teria como resolver isso com derivada?
Ao que parece, quando lhe foi solicitado "uma resolução formal", o objetivo era que você usasse o conceito de limites ou derivadas.
A resolução "padrão" desse problema tipicamente usa apenas o conceito de limites, assim como foi feito no que apresentei anteriormente. Não é necessário utilizar o conceito de derivadas nesse problema.
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por LuizAquino » Sex Nov 11, 2011 10:59
cassiano07 escreveu:A fórmula da soma dos elementos da P.G. não está errada? a que encontrei era

em que "n" é o número de elementos, "q " é a razão e "a1" é o primeiro elemento.
Seria (1- q^n) e não (q^n - 1)?
Não faz diferença. É apenas uma questão de arrumação das fórmulas:
![\frac{a_1(1-q^n)}{1-q} = \frac{a_1[-(-1+q^n)]}{-(-1+q)} = \frac{-a_1(q^n - 1)}{-(q - 1)} = \frac{a_1(q^n - 1)}{q - 1} \frac{a_1(1-q^n)}{1-q} = \frac{a_1[-(-1+q^n)]}{-(-1+q)} = \frac{-a_1(q^n - 1)}{-(q - 1)} = \frac{a_1(q^n - 1)}{q - 1}](/latexrender/pictures/0b22058a1d864be1880eedf8725c94ab.png)
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por cassiano07 » Sex Nov 11, 2011 11:06
Luiz Aquino, Será que se eu seguir o modo como você fez estará completo? ou devo provar a formula da PG? Caso deva provar a formula teria como me dar uma ideia?
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por LuizAquino » Sex Nov 11, 2011 11:17
cassiano07 escreveu:Será que se eu seguir o modo como você fez estará completo? ou devo provar a formula da PG?
Eu acredito que sim. Mas, obviamente não tenho como afirmar que o seu professor pensará assim também. Pode ser que ele exija ainda que você prove duas coisas:
(i) A soma dos n termos de uma p. g. de primeiro termo a1 e razão r é dada por

;
(ii) Se 0 < a < 1, então

.
cassiano07 escreveu:Caso deva provar a formula teria como me dar uma ideia?
Há uma demonstração na página:
Progressão geométricahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Progress%C ... C3%A9trica
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por cassiano07 » Sex Nov 11, 2011 11:47
Muito obrigado mesmo pessoal! Acho que conseguirei provar este desafio após a ajuda de todos vocês! Valeu!
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por cassiano07 » Sex Nov 11, 2011 12:04
Apenas mais uma dúvida: Não existe um modo para provar por meio de métodos de série de convergência que o limite da soma da infinitas partes possui um valor definido?
Existem alguns testes de convergência nesse link, mas queria saber como aplicá-los e quais as condições.
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9rie_convergente
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por cassiano07 » Sex Nov 11, 2011 13:39
Alguém sabe analisar esse problema pelo método da série convergente? Utilizando algum dos testes de convergência?
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por LuizAquino » Sex Nov 11, 2011 16:51
cassiano07 escreveu:Alguém sabe analisar esse problema pelo método da série convergente? Utilizando algum dos testes de convergência?
Considere que você deseja provar o seguinte:
Se

e

, então

converge para o número

.
Siga os seguintes passos:
1) Prove que

;
2) Aplique o conhecimento sobre o limite de funções exponenciais para provar que

;
3) Conclua então que

converge para o número

.
Editado pela última vez por
LuizAquino em Sex Nov 11, 2011 18:11, em um total de 1 vez.
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por cassiano07 » Sex Nov 11, 2011 18:00
nesse caso o C significaria o a1 e o r a razão? o k representaria o n?
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por LuizAquino » Sex Nov 11, 2011 18:09
cassiano07 escreveu:nesse caso o c significaria o a1 e o r a razão?
Sim.
cassiano07 escreveu:o k representaria o n?
Não. Leia esta página:
Somatóriohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Somat%C3%B3rio
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Assunto:
método de contagem
Autor:
sinuca147 - Seg Mai 25, 2009 09:10
Veja este exercício:
Se A = {

} e B = {

}, então o número de elementos A

B é:
Eu tentei resolver este exercício e achei a resposta "três", mas surgiram muitas dúvidas aqui durante a resolução.
Para determinar os elementos do conjunto A, eu tive de basicamente fazer um lista de vinte dividido por todos os números naturais maiores que zero e menores que vinte e um, finalmente identificando como elementos do conjunto A os números 1, 2, 4, 5, 10 e 20. Acho que procedi de maneira correta, mas fiquei pensando aqui se não existiria um método mais "sofisticado" e prático para que eu pudesse identificar ou ao menos contar o número de elementos do conjunto A, existe?
No processo de determinação dos elementos do conjunto B o que achei foi basicamente os múltiplos de cinco e seus opostos, daí me surgiram estas dúvidas:
existe oposto de zero?
existe inverso de zero?
zero é par, certo?
sendo x um número natural, -x é múltiplo de x?
sendo z um número inteiro negativo, z é múltiplo de z?
sendo z um número inteiro negativo, -z é múltiplo de z?
A resposta é 3?
Obrigado.
Assunto:
método de contagem
Autor:
Molina - Seg Mai 25, 2009 20:42
Boa noite, sinuca.
Se A = {

} você concorda que n só pode ser de 1 a 20? Já que pertence aos naturais?
Ou seja, quais são os divisores de 20? Eles são seis: 1, 2, 4, 5, 10 e 20.
Logo, o conjunto A é
A = {1, 2, 4, 5, 10, 20}
Se B = {

} você concorda que x será os múltiplos de 5 (positivos e negativos)? Já que m pertence ao conjunto Z?
Logo, o conjunto B é
B = {... , -25, -20, -15, -10, -5, 0, 5, 10, 15, 20, 25, ...
Feito isso precisamos ver os números que está em ambos os conjuntos, que são:
5, 10 e 20 (3 valores, como você achou).
Vou responder rapidamente suas dúvidas porque meu tempo está estourando. Qualquer dúvida, coloque aqui, ok?
sinuca147 escreveu:No processo de determinação dos elementos do conjunto B o que achei foi basicamente os múltiplos de cinco e seus opostos, daí me surgiram estas dúvidas:
existe oposto de zero? sim, é o próprio zero
existe inverso de zero? não, pois não há nenhum número que multiplicado por zero resulte em 1
zero é par, certo? sim, pois pode ser escrito da forma de 2n, onde n pertence aos inteiros
sendo x um número natural, -x é múltiplo de x? Sim, pois basta pegar x e multiplicar por -1 que encontramos -x
sendo z um número inteiro negativo, z é múltiplo de z? Sim, tais perguntando se todo número é multiplo de si mesmo
sendo z um número inteiro negativo, -z é múltiplo de z? Sim, pois basta pegar -z e multiplicar por -1 que encontramos x
A resposta é 3? Sim, pelo menos foi o que vimos a cima
Bom estudo,

Assunto:
método de contagem
Autor:
sinuca147 - Seg Mai 25, 2009 23:35
Obrigado, mas olha só este link
http://www.colegioweb.com.br/matematica ... ro-natural
neste link encontra-se a a frase:
Múltiplo de um número natural é qualquer número que possa ser obtido multiplicando o número natural por 0, 1, 2, 3, 4, 5, etc.
Para determinarmos os múltiplos de 15, por exemplo, devemos multiplicá-lo pela sucessão dos números naturais:
Ou seja, de acordo com este link -5 não poderia ser múltiplo de 5, assim como 5 não poderia ser múltiplo de -5, eu sempre achei que não interessava o sinal na questão dos múltiplos, assim como você me confirmou, mas e essa informação contrária deste site, tem alguma credibilidade?
Há e claro, a coisa mais bacana você esqueceu, quero saber se existe algum método de contagem diferente do manual neste caso:
Para determinar os elementos do conjunto A, eu tive de basicamente fazer um lista de vinte dividido por todos os números naturais maiores que zero e menores que vinte e um, finalmente identificando como elementos do conjunto A os números 1, 2, 4, 5, 10 e 20. Acho que procedi de maneira correta, mas fiquei pensando aqui se não existiria um método mais "sofisticado" e prático para que eu pudesse identificar ou ao menos contar o número de elementos do conjunto A, existe?
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