por maykonnunes » Qua Abr 27, 2011 09:54
Seja

uma sequencia de números reais.
a) Desmontre que

se e somente se

b) Vale um resultado geral da forma "

se e somente se

c) Seja
![a\in(-1,0] a\in(-1,0]](/latexrender/pictures/1a7c573ab1fc4b974fc3211c9c28405a.png)
. Mostre que

Preciso muito desta ajuda
Obrigado
-
maykonnunes
- Usuário Ativo

-
- Mensagens: 16
- Registrado em: Qua Abr 27, 2011 02:35
- Formação Escolar: GRADUAÇÃO
- Área/Curso: matematica
- Andamento: cursando
por LuizAquino » Qui Abr 28, 2011 23:07
Seja

uma sequencia de números reais.
a) Desmontre que

se e somente se

Note que

e lembre-se do
Teorema do Confronto.
Além disso, lembre-se que

.
b) Vale um resultado geral da forma:

se e somente se

Considere o lembrete dado em a)
c) Seja
![a\in(-1,0] a\in(-1,0]](/latexrender/pictures/1a7c573ab1fc4b974fc3211c9c28405a.png)
. Mostre que

.
Lembre-se que a função

com

é decrescente. Além disso, temos que

.
-

LuizAquino
- Colaborador Moderador - Professor

-
- Mensagens: 2654
- Registrado em: Sex Jan 21, 2011 09:11
- Localização: Teófilo Otoni - MG
- Formação Escolar: PÓS-GRADUAÇÃO
- Área/Curso: Mestrado - Modelagem Computacional
- Andamento: formado
-
por MarceloFantini » Sex Abr 29, 2011 00:05
Será que talvez ele não tenha que demonstrar pela definição?

?
No caso do item c, será que já é dado que a função

com

é decrescente? Ele não pode usar o limite que você mencionou pois justamente o que ele quer é mostrar que o limite da sequência é zero. Como não sabemos, eu diria que talvez ele tenha que provar que

é decrescente e depois mostrar que o limite é zero.
Futuro MATEMÁTICO
-
MarceloFantini
- Colaborador Moderador

-
- Mensagens: 3126
- Registrado em: Seg Dez 14, 2009 11:41
- Formação Escolar: GRADUAÇÃO
- Andamento: formado
por LuizAquino » Sex Abr 29, 2011 00:19
Isso tudo depende da ordem adotada no curso.
De modo geral, primeiro estudamos as funções exponenciais e seus limites antes de falar de sequências.
É óbvio que se esse estudo não foi feito antes, então não podemos utilizá-lo na demonstração em questão.
De qualquer maneira, as demonstrações são análogas, portanto uma pode inspirar a outra. Eis o motivo da dica que dei.
-

LuizAquino
- Colaborador Moderador - Professor

-
- Mensagens: 2654
- Registrado em: Sex Jan 21, 2011 09:11
- Localização: Teófilo Otoni - MG
- Formação Escolar: PÓS-GRADUAÇÃO
- Área/Curso: Mestrado - Modelagem Computacional
- Andamento: formado
-
por MarceloFantini » Sex Abr 29, 2011 00:25
No livro do Elon, Análise Real Vol. 1, não é feito assim. Não faz sentido falar em limite de função quando não se definiu ainda limite de sequência, pois se define limites de funções como limites de sequências de números num intervalo tal que a função aplicada na sequência convirja para o número desejado.
Futuro MATEMÁTICO
-
MarceloFantini
- Colaborador Moderador

-
- Mensagens: 3126
- Registrado em: Seg Dez 14, 2009 11:41
- Formação Escolar: GRADUAÇÃO
- Andamento: formado
por maykonnunes » Sex Abr 29, 2011 00:40
so que tem algo ela vai ser crescente de -1 para 0 não é??
-
maykonnunes
- Usuário Ativo

-
- Mensagens: 16
- Registrado em: Qua Abr 27, 2011 02:35
- Formação Escolar: GRADUAÇÃO
- Área/Curso: matematica
- Andamento: cursando
por MarceloFantini » Sex Abr 29, 2011 00:42
O que será crescente?

com

?
Futuro MATEMÁTICO
-
MarceloFantini
- Colaborador Moderador

-
- Mensagens: 3126
- Registrado em: Seg Dez 14, 2009 11:41
- Formação Escolar: GRADUAÇÃO
- Andamento: formado
por LuizAquino » Sex Abr 29, 2011 01:01
Prezado Fantini,
Até certo ponto, a ordem dos assuntos é uma questão de estilo de cada autor. Obviamente, o Elon Lages não é o único autor existente.
Há livros que começam com limites de funções para em seguida enxergar o limite de sequências como um caso discreto do limite de funções. Ou seja, toma-se uma função f(x) e enxerga-se a sequência como an = f(n), com n natural. Essa ordem dos conteúdos, por exemplo, é muito comum em livros de Cálculo.
-

LuizAquino
- Colaborador Moderador - Professor

-
- Mensagens: 2654
- Registrado em: Sex Jan 21, 2011 09:11
- Localização: Teófilo Otoni - MG
- Formação Escolar: PÓS-GRADUAÇÃO
- Área/Curso: Mestrado - Modelagem Computacional
- Andamento: formado
-
por MarceloFantini » Sex Abr 29, 2011 13:14
Com todo respeito Luiz, uma sequência é enxergada como uma função sim, mas o objetivo de um curso de Análise é construir os conhecimentos de Cálculo rigorosamente, e portanto construir o conceito de limite de uma função contínua partindo de casos discretos como sequência. Logo, reitero que não se pode usar que

, pois é o que queremos provar.
Futuro MATEMÁTICO
-
MarceloFantini
- Colaborador Moderador

-
- Mensagens: 3126
- Registrado em: Seg Dez 14, 2009 11:41
- Formação Escolar: GRADUAÇÃO
- Andamento: formado
por maykonnunes » Sex Abr 29, 2011 15:11
acho que a ideia é a seguinte como intervalo (-1,0] que se divide em duas
>

será crescente e converge para zero
>

será decrescence e converge para zero
Ainda não poço falar em função apenas en sequência
Abraços
-
maykonnunes
- Usuário Ativo

-
- Mensagens: 16
- Registrado em: Qua Abr 27, 2011 02:35
- Formação Escolar: GRADUAÇÃO
- Área/Curso: matematica
- Andamento: cursando
por LuizAquino » Sex Abr 29, 2011 17:45
Tudo bem, já que a ideia é não usar funções, então vejamos uma solução.
Para
a=0, a prova é trivial.
Suponha que
a esteja no intervalo (-1, 0).
Queremos que para todo

exista

natural tal que

sempre que

.
Desenvolvendo a primeira inequação, obtemos que:



Como |
a| está no intervalo (0, 1), temos que ln|
a| < 0. Portanto, multiplicando toda a inequação por 1/ln|
a| devemos trocar o seu sentido.

Logo, dado

basta tomar qualquer

maior ou igual a

.
-

LuizAquino
- Colaborador Moderador - Professor

-
- Mensagens: 2654
- Registrado em: Sex Jan 21, 2011 09:11
- Localização: Teófilo Otoni - MG
- Formação Escolar: PÓS-GRADUAÇÃO
- Área/Curso: Mestrado - Modelagem Computacional
- Andamento: formado
-
por MarceloFantini » Sáb Abr 30, 2011 02:35
Luiz, perceba que você é contraditório em sua mensagem. Primeiro, diz não usar funções, e depois usa logaritmo natural.
Acredito que um jeito de resolver essa questão seja dizer que existe

natural tal que

para

. Aplicando teorema do confronto,

e

, logo

.
Futuro MATEMÁTICO
-
MarceloFantini
- Colaborador Moderador

-
- Mensagens: 3126
- Registrado em: Seg Dez 14, 2009 11:41
- Formação Escolar: GRADUAÇÃO
- Andamento: formado
por LuizAquino » Sáb Abr 30, 2011 08:36
Não há problema algum em aplicar ln em ambos os lados da inequação. Note que temos a inequação

e queremos isolar a variável
n. Para fazer isso vamos precisar usar o conceito de logaritmos.
Quando disse "não usar funções" quis dizer que não usaria o conhecimento sobre as funções exponenciais como eu havia sugerido antes. Eu imaginei que isso ficaria claro considerando as mensagens anteriores, mas vejo que eu deveria ter sido mais específico. Desculpe-me por isso.
Além disso, note que
a está no intervalo (-1, 0]. Desse modo, nem sempre é válido que

como você escreveu. Por mais que você tome
n maior do que um certo

, haverá valores para os quais

. Portanto, não se pode aplicar o Teorema do Confronto da maneira como você sugeriu.
-

LuizAquino
- Colaborador Moderador - Professor

-
- Mensagens: 2654
- Registrado em: Sex Jan 21, 2011 09:11
- Localização: Teófilo Otoni - MG
- Formação Escolar: PÓS-GRADUAÇÃO
- Área/Curso: Mestrado - Modelagem Computacional
- Andamento: formado
-
por MarceloFantini » Sáb Abr 30, 2011 16:25
Aquino, acredito que ambos não fomos claros. Concordo que minha demonstração fora incompleta e arrumarei a seguir. Entretanto, preciso reforçar que o seu uso de logaritmo
não é correto. Quando eu disse não usar funções, eu digo não usar funções elementares tradicionais, como seno, cosseno, logaritmo, exponencial, etc.
Consertando, basta afirmar que existe

natural tal que

para

. Assim, aplicando confronto, temos que

, logo

. Falta provar que

. Note que

. Assim, pela definição de limite temos que

.
Futuro MATEMÁTICO
-
MarceloFantini
- Colaborador Moderador

-
- Mensagens: 3126
- Registrado em: Seg Dez 14, 2009 11:41
- Formação Escolar: GRADUAÇÃO
- Andamento: formado
por LuizAquino » Sáb Abr 30, 2011 16:51
Eu volto a afirmar que se temos a inequação

e queremos isolar a variável
n não há problema em usar os conceitos de logaritmos nesse exercício. Pelo que percebo, não vamos chegar a um consenso quanto a isso, portanto acho o mais prudente cada um respeitar a opinião do outro.
Quanto a sua solução, falta ter o cuidado de tomar
a não nulo, haja vista que como
a está no intervalo (-1, 0], se tomarmos
a=0 não ocorrerá que

. De qualquer modo, isso não chega a ser tão problemático, pois tomando
a=0 a prova é trivial. Em seguida, bastava tomar
a no intervalo (-1, 0) e continuar a solução como descrito.
Além disso, falta justificar por que é possível afirmar que existe

que atenda

, com

. Isso não segue assim tão direto.
Uma alternativa seria perceber que como 0 < |
a| < 1, então

é o mesmo que

, para algum
p > 1. Como para números
n muito grandes,

será maior do que
n, então teremos que

será menor do que

.
-

LuizAquino
- Colaborador Moderador - Professor

-
- Mensagens: 2654
- Registrado em: Sex Jan 21, 2011 09:11
- Localização: Teófilo Otoni - MG
- Formação Escolar: PÓS-GRADUAÇÃO
- Área/Curso: Mestrado - Modelagem Computacional
- Andamento: formado
-
Voltar para Cálculo: Limites, Derivadas e Integrais
Se chegou até aqui, provavelmente tenha interesse pelos tópicos relacionados abaixo.
Aproveite a leitura. Bons estudos!
-
- [sequencia] Calcular limite de sequencia por definição
por amigao » Ter Abr 15, 2014 15:15
- 4 Respostas
- 3732 Exibições
- Última mensagem por e8group

Dom Mai 11, 2014 17:09
Sequências
-
- Sequencia
por Amparo » Dom Mar 09, 2008 16:26
- 3 Respostas
- 3415 Exibições
- Última mensagem por nietzsche

Sex Set 02, 2011 00:42
Sequências
-
- Sequencia
por Abner » Qua Jan 26, 2011 19:15
- 1 Respostas
- 2295 Exibições
- Última mensagem por Neperiano

Qua Ago 31, 2011 18:43
Geometria Plana
-
- [Sequência]
por elizangelasss20 » Qua Abr 11, 2012 19:12
- 4 Respostas
- 2684 Exibições
- Última mensagem por elizangelasss20

Qua Abr 11, 2012 20:52
Sequências
-
- Sequência
por GrazielaSilva » Qui Nov 01, 2012 10:20
- 1 Respostas
- 3785 Exibições
- Última mensagem por young_jedi

Qui Nov 01, 2012 13:49
Progressões
Usuários navegando neste fórum: Nenhum usuário registrado e 2 visitantes
Assunto:
Taxa de variação
Autor:
felipe_ad - Ter Jun 29, 2010 19:44
Como resolvo uma questao desse tipo:
Uma usina de britagem produz pó de pedra, que ao ser depositado no solo, forma uma pilha cônica onde a altura é aproximadamente igual a 4/3 do raio da base.
(a) Determinar a razão de variação do volume em relação ao raio da base.
(b) Se o raio da base varia a uma taxa de 20 cm/s, qual a razão de variação do volume quando o raio mede 2 m?
A letra (a) consegui resolver e cheguei no resultado correto de

Porem, nao consegui chegar a um resultado correto na letra (b). A resposta certa é
Alguem me ajuda? Agradeço desde já.
Assunto:
Taxa de variação
Autor:
Elcioschin - Qua Jun 30, 2010 20:47
V = (1/3)*pi*r²*h ----> h = 4r/3
V = (1/3)*pi*r²*(4r/3) ----> V = (4*pi/9)*r³
Derivando:
dV/dr = (4*pi/9)*(3r²) -----> dV/dr = 4pi*r²/3
Para dr = 20 cm/s = 0,2 m/s e R = 2 m ----> dV/0,2 = (4*pi*2²)/3 ----> dV = (3,2/3)*pi ----> dV ~= 1,066*pi m³/s
Assunto:
Taxa de variação
Autor:
Guill - Ter Fev 21, 2012 21:17
Temos que o volume é dado por:
Temos, portanto, o volume em função do raio. Podemos diferenciar implicitamente ambos os lados da equação em função do tempo, para encontrar as derivadas em função do tempo:
Sabendo que a taxa de variação do raio é 0,2 m/s e que queremos ataxa de variação do volume quando o raio for 2 m:

Powered by phpBB © phpBB Group.
phpBB Mobile / SEO by Artodia.