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subespaço vetorial

MAT0134
Regras do fórum

  1. Não envie somente enunciados de problemas, informe suas tentativas e dificuldades!

    Queremos que a "ajuda" represente um trabalho interativo, pois saber especificar a dúvida exige estudo.

    Serão desconsiderados tópicos apenas com enunciados, sem interação. Nosso objetivo não é resolver listas de exercícios;



  2. Para não haver má interpretação em suas postagens, especialmente na precedência das operações, utilize LaTeX, podendo ser a partir do botão "editor de fórmulas".


    Bons estudos!

subespaço vetorial

Mensagempor amr » Seg Abr 18, 2011 10:56

Oi, minha dúvida agora é sobre o sub. vetorial. eu tenho mais facilidade de provar qndo não irá se verficar do que ao contrário.
o exercício pede para provar quais são subespaços do espaço P (R) de todos os polinômios reais:

a) W = { f(t) \epsilon P (R) | f(t) tem grau maior que 2}

nesse, eu admti que f(t)= t³-2t e g(t) = -t³+ t, ambos \epsilon W.
onde f(t) + g(t) = t³-2t + (-t³+t) = -t.
Como o grau obtido é menor que 2, este não é um subespaço.

b) W = {f(t) | f(t) > 0, \forall t \epsilon R}

seja f(t) = t + t², se f(0)= 0+0²=0. O polinômio nulo existe mas não esta na definição.. logo, não é subespaço.

c) W= { f(t) |f(0)=2f(1)}
Neste, eu faço como? já tentei de várias formas mas não cheguei a nenhum resultado final.

d) W = {f(t)| f(t) + f ' (t) =0}
Aqui eu faço um polinômio com grau 1 pra que a derivada seja uma constante??? nem sei por onde começar!!

O que eu fiz está certo??
Obrigada. (:
amr
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Re: subespaço vetorial

Mensagempor LuizAquino » Seg Abr 18, 2011 12:19

amr escreveu:c) W = {f(t) \in P(R) | f(0) = 2f(1)}
Neste, eu faço como? já tentei de várias formas mas não cheguei a nenhum resultado final.


(i) O elemento neutro está em W, pois o polinômio n(t) = 0 é tal que n(0) = 2n(1).

(ii) Sejam f e g em W. Temos que:
(f+g)(0) = f(0)+g(0) = 2f(1)+2g(1) = 2(f(1)+g(1)) = 2(f+g)(1).
Portanto, f+g está em W.

(iii) Seja f em W e k em R. Temos que:
(kf)(0) = k(f(0)) = k(2f(1)) = 2(kf(1)) = 2(kf)(1).
Portanto, kf está em W.

De (i), (ii) e (iii) segue que W é subespaço de P(R).

Agora, tente fazer o exercício d).

Observação
No espaço das funções, usualmente definimos a soma como:
(f+g)(x) = f(x) + g(x)

Já o produto por um escalar usualmente definimos como:
(kf)(x) = kf(x)
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Re: subespaço vetorial

Mensagempor amr » Seg Abr 18, 2011 14:43

eu não entendi mto bem a prova do elemento neutro do c).
eu tenho que achar o polinômio nulo, mas ele já esta definido com sendo igual a 2f(1).. então, vai ser este mesmo polinômio devido a igualdade??

na letra d) eu tentei de novo e travei. tentei fazer exemplos com números para ver se consigo entender melhor e mesmo assim está difícil. =/
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Re: subespaço vetorial

Mensagempor LuizAquino » Seg Abr 18, 2011 19:48

amr escreveu:eu não entendi mto bem a prova do elemento neutro do c).
eu tenho que achar o polinômio nulo, mas ele já esta definido com sendo igual a 2f(1).. então, vai ser este mesmo polinômio devido a igualdade??


Considere o polinômio n(t) = 0. Quanto vale n(0)? Ora, vale 0. E quanto vale n(1)? Ora, também vale zero. Ou seja, temos que n(0)=0 e n(1)=0.

Para que um polinômio f pertença a W é necessário que f(0) seja igual a 2f(1). Pergunta: n(0) é igual a 2n(1)?

amr escreveu:na letra d) eu tentei de novo e travei. tentei fazer exemplos com números para ver se consigo entender melhor e mesmo assim está difícil. =/


W = {f(t) \in P(R)| f(t) + f ' (t) =0}

(i) n(t)=0 está em W. (Esta prova é trivial e deixo como exercício)

(ii) Sejam f e g em W. Temos que:
(f+g)(x) + [(f+g)(x)]' = f(x) + g(x) + [f(x)+g(x)]'
= f(x) + g(x) + f'(x) + g'(x)
= f(x) + f'(x) + g(x) + g'(x)
= 0 + 0
= 0
Desse modo, (f+g)(x) + [(f+g)(x)]' = 0. Portanto, f+g está em W.

(iii) Seja f em W e k em R. Usando uma estratégia semelhante a usada no quesito (ii) obtemos que (kf)(x) + [(kf)(x)]' = 0 (isso também fica como exercício). Portanto, kf está em W.

De (i), (ii) e (iii) segue que W é subespaço de P(R).
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Assunto: método de contagem
Autor: sinuca147 - Seg Mai 25, 2009 09:10

Veja este exercício:

Se A = {x \in Z \hspace{1mm} | \hspace{1mm} \frac{20}{x} = n, n \in N} e B = {x \in R \hspace{1mm} | \hspace{1mm} x = 5m, m \in z}, então o número de elementos A \cap B é:

Eu tentei resolver este exercício e achei a resposta "três", mas surgiram muitas dúvidas aqui durante a resolução.

Para determinar os elementos do conjunto A, eu tive de basicamente fazer um lista de vinte dividido por todos os números naturais maiores que zero e menores que vinte e um, finalmente identificando como elementos do conjunto A os números 1, 2, 4, 5, 10 e 20. Acho que procedi de maneira correta, mas fiquei pensando aqui se não existiria um método mais "sofisticado" e prático para que eu pudesse identificar ou ao menos contar o número de elementos do conjunto A, existe?

No processo de determinação dos elementos do conjunto B o que achei foi basicamente os múltiplos de cinco e seus opostos, daí me surgiram estas dúvidas:

existe oposto de zero?
existe inverso de zero?
zero é par, certo?
sendo x um número natural, -x é múltiplo de x?
sendo z um número inteiro negativo, z é múltiplo de z?
sendo z um número inteiro negativo, -z é múltiplo de z?

A resposta é 3?

Obrigado.


Assunto: método de contagem
Autor: Molina - Seg Mai 25, 2009 20:42

Boa noite, sinuca.

Se A = {x \in Z \hspace{1mm} | \hspace{1mm} \frac{20}{x} = n, n \in N} você concorda que n só pode ser de 1 a 20? Já que pertence aos naturais?
Ou seja, quais são os divisores de 20? Eles são seis: 1, 2, 4, 5, 10 e 20.
Logo, o conjunto A é A = {1, 2, 4, 5, 10, 20}

Se B = {x \in R \hspace{1mm} | \hspace{1mm} x = 5m, m \in z} você concorda que x será os múltiplos de 5 (positivos e negativos)? Já que m pertence ao conjunto Z?
Logo, o conjunto B é B = {... , -25, -20, -15, -10, -5, 0, 5, 10, 15, 20, 25, ...

Feito isso precisamos ver os números que está em ambos os conjuntos, que são: 5, 10 e 20 (3 valores, como você achou).

Vou responder rapidamente suas dúvidas porque meu tempo está estourando. Qualquer dúvida, coloque aqui, ok?

sinuca147 escreveu:No processo de determinação dos elementos do conjunto B o que achei foi basicamente os múltiplos de cinco e seus opostos, daí me surgiram estas dúvidas:

existe oposto de zero? sim, é o próprio zero
existe inverso de zero? não, pois não há nenhum número que multiplicado por zero resulte em 1
zero é par, certo? sim, pois pode ser escrito da forma de 2n, onde n pertence aos inteiros
sendo x um número natural, -x é múltiplo de x? Sim, pois basta pegar x e multiplicar por -1 que encontramos -x
sendo z um número inteiro negativo, z é múltiplo de z? Sim, tais perguntando se todo número é multiplo de si mesmo
sendo z um número inteiro negativo, -z é múltiplo de z? Sim, pois basta pegar -z e multiplicar por -1 que encontramos x

A resposta é 3? Sim, pelo menos foi o que vimos a cima


Bom estudo, :y:


Assunto: método de contagem
Autor: sinuca147 - Seg Mai 25, 2009 23:35

Obrigado, mas olha só este link
http://www.colegioweb.com.br/matematica ... ro-natural
neste link encontra-se a a frase:
Múltiplo de um número natural é qualquer número que possa ser obtido multiplicando o número natural por 0, 1, 2, 3, 4, 5, etc.

Para determinarmos os múltiplos de 15, por exemplo, devemos multiplicá-lo pela sucessão dos números naturais:

Ou seja, de acordo com este link -5 não poderia ser múltiplo de 5, assim como 5 não poderia ser múltiplo de -5, eu sempre achei que não interessava o sinal na questão dos múltiplos, assim como você me confirmou, mas e essa informação contrária deste site, tem alguma credibilidade?

Há e claro, a coisa mais bacana você esqueceu, quero saber se existe algum método de contagem diferente do manual neste caso:
Para determinar os elementos do conjunto A, eu tive de basicamente fazer um lista de vinte dividido por todos os números naturais maiores que zero e menores que vinte e um, finalmente identificando como elementos do conjunto A os números 1, 2, 4, 5, 10 e 20. Acho que procedi de maneira correta, mas fiquei pensando aqui se não existiria um método mais "sofisticado" e prático para que eu pudesse identificar ou ao menos contar o número de elementos do conjunto A, existe?