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cardinalidade de N

Re: cardinalidade de N

Mensagempor norberto » Ter Mai 24, 2011 03:39

Oi luiz.

Talvez isso fique mais claro :

- Seja r a grandeza que você batizou de "variação entre quantidades de casa"

O que podemos afirmar de r ?

Certamente, que r é uma grandeza finita. E isto se dá do fato de r representar a diferença entre dois números finitos. Assim como "números de casas", o conjunto de todas as grandezas r está limitado por "número finito de variação". Ou seja, tanto faz se tomarmos r, "número finito de casas", número de elementos da sequência, etc. etc. São todos redutíveis ao mesmo tipo de problema. Ficar mudando a descrição desse mesmo tipo de problema, pode ser chamado de "andar em círculos", pois todas as abordagens, devem, necessariamente, nos levar às mesmas conclusões. Nesse caso, a de que uma grandeza limitada, não pode variar ilimitadamente.

Abraços.
norberto
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Re: cardinalidade de N

Mensagempor norberto » Ter Mai 24, 2011 06:09

Oi Luiz !

Olha outra coisa que tá me incomodando.
Utilizamos 10 símbolos para representar os naturais. Mas sabemos que podemos construir um sistema numérico
com mais símbolos, tal como o sistema hexadecimal, que usa 16.
O Montequio sugere que imaginemos um sistema com "infinitos" símbolos.
Quantos dígitos seriam necessários para "enumerar" todos os reais ?

Exatamente 1.

O que seriam então os números formados com mais de um dígito, tal como 11, 27, 4A32Z, etc ?
Putz ! Minha cabeça tá em parafuso !


Abraços.
norberto
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Re: cardinalidade de N

Mensagempor LuizAquino » Ter Mai 24, 2011 14:28

norberto escreveu:Não, Luiz. Isso só nos remete para o que já concordamos. Que não existe um c_{i} no conjunto de "número de casas" que seja o último elemento. Mas os elementos deste conjunto, não crescem "ilimitadamente". Eles crescem de acordo com a limitação de serem todos "números finitos de casas". O que não acontece com o conjunto "número de casa decimais".

Ok. Você continua achando que a quantidade de casas varia limitadamente entre os termos. Pois muito bem. Escolha um termo qualquer dessa sequência. Você consegue obter outro termo que tenha 1 casa a mais do que ele? E um outro que tenha 1 trilhão de casas a mais do que ele?

Ora, dado um termo qualquer dessa sequência sempre podemos obter um outro que tenha k casas a mais do que ele. Além disso, não há um valor máximo para esse número k. A conclusão disso é evidente: não há um máximo para o quanto a quantidade de casas pode variar.

Em resumo, podemos tanto ter termos com 1 casa de diferença quanto com 1 trilhão (ou mais) de casas de diferença.

Além disso, eu gostaria (sinceramente) de lhe fazer uma sugestão. Já que você está tão curioso sobre esses assuntos, que tal procurar um especialista? Procure por um professor especialista em teoria dos números no departamento de matemática da universidade mais próxima de onde você mora. Ou ainda, pesquise nas páginas das universidades por esses professores. Eles são as pessoas mais indicadas para finalmente lhe tirar todas essas dúvidas. Ou ainda, quem sabe, lhe deixar com tantas outras! :)
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Re: cardinalidade de N

Mensagempor norberto » Ter Mai 24, 2011 14:58

LuizAquino escreveu:Em resumo, podemos tanto ter termos com 1 casa de diferença quanto com 1 trilhão (ou mais) de casas de diferença.


Ok ! Você continua acreditando que r, ou "diferença no número de casas" é um grandeza que varia "ilimitadamente". Essa diferença pode ser de 1, 1 trilhão, 1 gugol, 1 gugolplex. O fato de uma grandeza poder assumir valores enormes, não significa que ela é ilimitada. No caso de r ela não pode assumir "qualquer valor". Ela só pode assumir valores finitos. A grandeza d representando "diferença no número de casas decimais", essa sim, pode assumir qualquer valor.
Imagine um conjunto formado por todos os r e um formado por todos os d.

Qualquer que seja um elemento de r, não se pode pensar em um elemento de d que seja maior que ele. Isso significa que r > d ?
Qualquer que seja um elemento de d, não podemos imaginar um elemento de r maior que ele. As duas constatações significam que
os conjuntos são do mesmo tamanho ?



Dito de outra forma. Uma grandeza que só pode assumir valores finitos, é potencialmente infinita. Mas é finita.

Abraços.

Humpf ! Esquece o post seguinte. Só percebi que a gente podia podia alterar as mensagens depois de perceber que tua resposta tinha sido uma
e agora era outra.

É que eu tinha escrito :


Qualquer que seja um elemento de d, não podemos imaginar um elemento de d maior que ele. As duas constatações significam que os conjuntos são do mesmo tamanho ?
Editado pela última vez por norberto em Ter Mai 24, 2011 15:16, em um total de 1 vez.
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Re: cardinalidade de N

Mensagempor norberto » Ter Mai 24, 2011 15:05

Oi luiz !

Desculpe, mas escrevi errado. O que quis escrever era :


Qualquer que seja um elemento de r, não se pode pensar em um elemento de d que seja maior que ele. Isso significa que r > d ?
Qualquer que seja um elemento de d, não podemos imaginar um elemento de r maior que ele. As duas constatações significam que
os conjuntos são do mesmo tamanho ?


Abraços.
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Re: cardinalidade de N

Mensagempor dmeneiz » Qui Mai 26, 2011 00:28

Amigos qual foi a conclusão ? eu acho que todos tem alguma razão. to certo ?
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Assunto: Proporcionalidade
Autor: silvia fillet - Qui Out 13, 2011 22:46

Divida o numero 35 em partes diretamente proporcionais a 4, 10 e 14. Em seguida divida o mesmo numero em partes proporcionais a 6, 15 e 21. explique por que os resultados sao iguais.


Assunto: Proporcionalidade
Autor: silvia fillet - Sáb Out 15, 2011 10:25

POR GENTILEZA PODEM VERIFICAR SE O MEU RACIOCINIO ESTÁ CERTO?

P1 = K.4 SUBSTITUINDO K POR 1,25 P1= 5
P2 = K.10 SUBSTITUINDO K POR 1,25 P2= 12,50
P3 = K.13 SUBSTITUINDO K POR 1,25 P3= 17,50

P1+P2+P3 = 35
K.4+K.10+K.13 = 35
28 K = 35
K= 1,25


P1 = K.6 SUBSTITUINDO K POR 0,835 P1= 5
P2 = K.15 SUBSTITUINDO K POR 0,835 P2 = 12,50
P3 = K.21 SUBSTITUINDO K POR 0,835 P3 = 17,50
K.6+K.15+K.21 = 35
42K = 35
K= 0,833


4/6 =10/15 =14/21 RAZÃO = 2/3

SERÁ QUE ESTÁ CERTO?
ALGUEM PODE ME AJUDAR A EXPLICAR MELHOR?
OBRIGADA
SILVIA


Assunto: Proporcionalidade
Autor: ivanfx - Dom Out 16, 2011 00:37

utilize a definição e não se baseie no exercícios resolvidos da redefor, assim você terá mais clareza, mas acredito que sua conclusão esteja correto, pois o motivo de darem o mesmo resultado é pq a razão é a mesma.


Assunto: Proporcionalidade
Autor: Marcos Roberto - Dom Out 16, 2011 18:24

Silvia:
Acho que o resultado é o mesmo pq as razões dos coeficientes e as razões entre os números são inversamente proporcionais.

Você conseguiu achar o dia em que caiu 15 de novembro de 1889?


Assunto: Proporcionalidade
Autor: deiasp - Dom Out 16, 2011 23:45

Ola pessoal
Tb. estou no redefor
O dia da semana em 15 de novembro de 1889, acredito que foi em uma sexta feira


Assunto: Proporcionalidade
Autor: silvia fillet - Seg Out 17, 2011 06:23

Bom dia,
Realmente foi uma sexta feira, como fazer os calculos para chegar ?


Assunto: Proporcionalidade
Autor: ivanfx - Seg Out 17, 2011 07:18

Para encontrar o dia que caiu 15 de novembro de 1889 você deve em primeiro lugar encontrar a quantidade de anos bissextos que houve entre 1889 à 2011, após isso dá uma verificada no ano 1900, ele não é bissexto, pois a regra diz que ano que é múltiplo de 100 e não é múltiplo de 400 não é bissexto.
Depois calcule quantos dias dão de 1889 até 2011, basta pegar a quantidade de anos e multiplicar por 365 + 1 dia a cada ano bissexto (esse resultado você calculou quando encontrou a quantidade de anos bissextos)
Pegue o resultado e divida por 7 e vai obter o resto.
obtendo o resto e partindo da data que pegou como referência conte a quantidade do resto para trás da semana.


Assunto: Proporcionalidade
Autor: silvia fillet - Seg Out 17, 2011 07:40

Bom dia,
Será que é assim:
2011 a 1889 são 121 anos sendo , 30 anos bissextos e 91 anos normais então temos:
30x366 = 10.980 dias
91x365 = 33.215 dias
incluindo 15/11/1889 - 31/12/1889 47 dias
33215+10980+47 = 44242 dias

44242:7 = 6320 + resto 2

è assim, nâo sei mais sair disso.


Assunto: Proporcionalidade
Autor: ivanfx - Seg Out 17, 2011 10:24

que tal descontar 1 dia do seu resultado, pois 1900 não é bissexto, ai seria 44241 e quando fizer a divisão o resto será 1
como etá pegando base 1/01/2011, se reparar bem 01/01/2011 sempre cai no mesmo dia que 15/01/2011, sendo assim se 01/01/2011 caiu em um sábado volte 1 dia para trás, ou seja, você está no sábado e voltando 1 dia voltará para sexta.então 15/11/1889 cairá em uma sexta


Assunto: Proporcionalidade
Autor: Kiwamen2903 - Seg Out 17, 2011 19:43

Boa noite, sou novo por aqui, espero poder aprender e ajudar quando possível! A minha resposta ficou assim:


De 1889 até 2001 temos 29 anos bissextos a começar por 1892 (primeiro múltiplo de 4 após 1889) e terminar por 2008 (último múltiplo de 4 antes de 2011). Vale lembrar que o ano 1900 não é bissexto, uma vez que é múltiplo de 100 mas não é múltiplo de 400.

De um ano normal para outro, se considerarmos a mesma data, eles caem em dias consecutivos da semana. Por exemplo 01/01/2011 – sábado, e 01/01/2010 – sexta.

De um ano bissexto para outro, se considerarmos a mesma data, um cai dois dias da semana depois do outro. Por exemplo 01/01/2008 (ano bissexto) – Terça – feira, e 01/01/09 – Quinta-feira.

Sendo assim, se contarmos um dia da semana de diferença para cada um dos 01/01 dos 122 anos que separam 1889 e 2011 mais os 29 dias a mais referentes aos anos bissextos entre 1889 e 2011, concluímos que são 151 dias da semana de diferença, o que na realidade nos trás: 151:7= 21x7+4, isto é, são 4 dias da semana de diferença. Logo, como 15/11/2011 cairá em uma terça-feira, 15/11/1889 caiu em uma sexta-feira.