por Lana » Ter Mai 07, 2013 16:47
(CEFET-2011)Um engenheiro tem R$ 1.942,00 para comprar os pisos de tipos A e B, sendo que o metro quadrado de A custa R$ 46,00 e o de B, R$ 32,00. Para encontrar as quantidades x e y , em metros quadrados, dos respectivos pisos, e gastar exatamente a quantia disponível, um matemático lhe propôs o seguinte enigma: “Para qualquer inteiro t ,há uma solução inteira, não necessariamente positiva, dada por:

e

.

=mdc(46,32)”.
Pode-se concluir, corretamente, que existe (m):
Gabarito:Somente duas soluções com valores positivos.
Não intendi o que seria esse t , e ao que devo iguala-lo.
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Lana
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por Luis Gustavo » Ter Mai 07, 2013 18:32
Temos

. Então:


Estas fórmulas, para qualquer t inteiro que você inserir nelas, irão gerar valores de x e y que satisfarão o problema do engenheiro. Mas note que estes valores nem sempre serão positivos, e nós queremos apenas valores positivos (ou nulos, já que o engenheiro pode não comprar nenhum piso de determinado tipo), pois é impossível comprar um número negativo de pisos. Vamos então ver para quais valores de t teremos x positivo:



Note que

. Mas t deve ser inteiro, então vamos aproximar

como

Agora vamos ver para que valores de t teremos y positivo:




Temos

, motivo pelo qual mais uma vez vamos aproximar

como

Vamos ver o que fizemos até aqui:
- Descobrimos que, para que x seja positivo, devemos ter

- Descobrimos que, para que y seja positivo, devemos ter

Mas precisamos que x e y sejam
ambos positivos, isto é, t deve pertencer aos dois intervalos ao mesmo tempo. Então, devemos ter

. Só existem dois valores possíveis para t nesse intervalo: t=-424 ou t =-423. Logo, são duas soluções com valores positivos. O problema não pede, mas as soluções são as listadas abaixo:
Se

do piso A e

do piso B.
Se

do piso A e

do piso B.
Resposta: Pode-se concluir, corretamente, que existem duas soluções com valores positivos:

e

.
Conseguiu entender todo o raciocínio?
Espero ter ajudado.
Att, Luis Gustavo.
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por Lana » Ter Mai 07, 2013 19:55
Perfeitamente.
Grato pela atenção.
Abraços
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Assunto:
Taxa de variação
Autor:
felipe_ad - Ter Jun 29, 2010 19:44
Como resolvo uma questao desse tipo:
Uma usina de britagem produz pó de pedra, que ao ser depositado no solo, forma uma pilha cônica onde a altura é aproximadamente igual a 4/3 do raio da base.
(a) Determinar a razão de variação do volume em relação ao raio da base.
(b) Se o raio da base varia a uma taxa de 20 cm/s, qual a razão de variação do volume quando o raio mede 2 m?
A letra (a) consegui resolver e cheguei no resultado correto de

Porem, nao consegui chegar a um resultado correto na letra (b). A resposta certa é
Alguem me ajuda? Agradeço desde já.
Assunto:
Taxa de variação
Autor:
Elcioschin - Qua Jun 30, 2010 20:47
V = (1/3)*pi*r²*h ----> h = 4r/3
V = (1/3)*pi*r²*(4r/3) ----> V = (4*pi/9)*r³
Derivando:
dV/dr = (4*pi/9)*(3r²) -----> dV/dr = 4pi*r²/3
Para dr = 20 cm/s = 0,2 m/s e R = 2 m ----> dV/0,2 = (4*pi*2²)/3 ----> dV = (3,2/3)*pi ----> dV ~= 1,066*pi m³/s
Assunto:
Taxa de variação
Autor:
Guill - Ter Fev 21, 2012 21:17
Temos que o volume é dado por:
Temos, portanto, o volume em função do raio. Podemos diferenciar implicitamente ambos os lados da equação em função do tempo, para encontrar as derivadas em função do tempo:
Sabendo que a taxa de variação do raio é 0,2 m/s e que queremos ataxa de variação do volume quando o raio for 2 m:

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