por MirroR » Dom Mar 18, 2012 18:16
Boa tarde. Eu estou cursando o primeiro período do curso de Engenharia, estou utilizando o livro "Um curso de Cálculo, volume 1" pelo Hamilton Luiz Guidorizzi para estudar Cálculo 1.
Nos meus estudos, eu encontrei um problema que não consigo desenvolver
Dado uma função [f(x)=1 + 1/x] precisa-se provar que ela é contínua em p=1.
Eu já tentei várias vezes utilizar da definição elementar de continuidade |f(x)-f(p)|<

|x-p|<

para provar que a função é contínua em p=1, mas no decorrer eu não consigo associar o

ao

. Inclusive, já estou mais avançado no assunto e por outros métodos eu conseguiria provar que a função é contínua, porém é requerido o uso da definição de continuidade.
Por gentileza, ajudem-me a chegar à um resultado.
-
MirroR
- Novo Usuário

-
- Mensagens: 1
- Registrado em: Dom Mar 18, 2012 18:00
- Localização: Recife
- Formação Escolar: GRADUAÇÃO
- Área/Curso: Engenharia
- Andamento: cursando
por LuizAquino » Dom Mar 18, 2012 21:38
MirroR escreveu:Dado uma função [f(x)=1 + 1/x] precisa-se provar que ela é contínua em p=1.
Eu já tentei várias vezes utilizar da definição elementar de continuidade |f(x)-f(p)|<

|x-p|<

para provar que a função é contínua em p=1, mas no decorrer eu não consigo associar o

ao

. Inclusive, já estou mais avançado no assunto e por outros métodos eu conseguiria provar que a função é contínua, porém é requerido o uso da definição de continuidade.
Se f é contínua em x = p, então lembre-se que você precisa provar que:
Para todo

dado, existe

tal que:

Note que você escreveu ao contrário:
MirroR escreveu:
Vejamos agora o desenvolvimento. Note que:







Precisamos agora determinar uma constante
c tal que

.
Como
x está próximo de 1, é razoável dizer que

. Ou seja, temos que

. Note que com isso já estamos escolhendo um valor

.
Além disso, também podemos dizer que

. Ou seja, temos

. Desse modo, temos que:

Note que se fizermos

(o que significa que estamos escolhendo um

), temos que:


Como temos dois valores para delta (

e

), devemos tomar o menor deles para garantir que ao mesmo tempo ocorra as duas inequações:

e

.
Isto é, vamos tomar

.
Agora vamos verificar que essa escolha de

funciona.
Se

, então temos que:

Já havíamos determinado que

. Sendo assim, podemos dizer que:

Multiplicando membro a membro as duas inequações que aparecem depois da implicação, temos que:







-

LuizAquino
- Colaborador Moderador - Professor

-
- Mensagens: 2654
- Registrado em: Sex Jan 21, 2011 09:11
- Localização: Teófilo Otoni - MG
- Formação Escolar: PÓS-GRADUAÇÃO
- Área/Curso: Mestrado - Modelagem Computacional
- Andamento: formado
-
Voltar para Cálculo: Limites, Derivadas e Integrais
Se chegou até aqui, provavelmente tenha interesse pelos tópicos relacionados abaixo.
Aproveite a leitura. Bons estudos!
-
- Continuidade - Dúvida questão, é urgente!!
por arthurvct » Seg Mai 06, 2013 18:37
- 1 Respostas
- 1045 Exibições
- Última mensagem por e8group

Seg Mai 06, 2013 22:11
Cálculo: Limites, Derivadas e Integrais
-
- Continuidade
por AlbertoAM » Seg Abr 04, 2011 20:59
- 8 Respostas
- 5396 Exibições
- Última mensagem por LuizAquino

Qua Abr 06, 2011 10:33
Cálculo: Limites, Derivadas e Integrais
-
- Continuidade
por guilherme5088 » Sáb Out 12, 2019 15:31
- 1 Respostas
- 5217 Exibições
- Última mensagem por adauto martins

Ter Out 15, 2019 23:11
Cálculo: Limites, Derivadas e Integrais
-
- Continuidade
por MCordeiro » Qui Jul 16, 2020 19:11
- 1 Respostas
- 3380 Exibições
- Última mensagem por adauto martins

Qua Out 14, 2020 12:00
Cálculo: Limites, Derivadas e Integrais
-
- Exercicio de Continuidade
por PeIdInHu » Qua Jul 14, 2010 21:04
- 2 Respostas
- 2935 Exibições
- Última mensagem por PeIdInHu

Qui Jul 15, 2010 01:03
Cálculo: Limites, Derivadas e Integrais
Usuários navegando neste fórum: Nenhum usuário registrado e 4 visitantes
Assunto:
Taxa de variação
Autor:
felipe_ad - Ter Jun 29, 2010 19:44
Como resolvo uma questao desse tipo:
Uma usina de britagem produz pó de pedra, que ao ser depositado no solo, forma uma pilha cônica onde a altura é aproximadamente igual a 4/3 do raio da base.
(a) Determinar a razão de variação do volume em relação ao raio da base.
(b) Se o raio da base varia a uma taxa de 20 cm/s, qual a razão de variação do volume quando o raio mede 2 m?
A letra (a) consegui resolver e cheguei no resultado correto de

Porem, nao consegui chegar a um resultado correto na letra (b). A resposta certa é
Alguem me ajuda? Agradeço desde já.
Assunto:
Taxa de variação
Autor:
Elcioschin - Qua Jun 30, 2010 20:47
V = (1/3)*pi*r²*h ----> h = 4r/3
V = (1/3)*pi*r²*(4r/3) ----> V = (4*pi/9)*r³
Derivando:
dV/dr = (4*pi/9)*(3r²) -----> dV/dr = 4pi*r²/3
Para dr = 20 cm/s = 0,2 m/s e R = 2 m ----> dV/0,2 = (4*pi*2²)/3 ----> dV = (3,2/3)*pi ----> dV ~= 1,066*pi m³/s
Assunto:
Taxa de variação
Autor:
Guill - Ter Fev 21, 2012 21:17
Temos que o volume é dado por:
Temos, portanto, o volume em função do raio. Podemos diferenciar implicitamente ambos os lados da equação em função do tempo, para encontrar as derivadas em função do tempo:
Sabendo que a taxa de variação do raio é 0,2 m/s e que queremos ataxa de variação do volume quando o raio for 2 m:

Powered by phpBB © phpBB Group.
phpBB Mobile / SEO by Artodia.