por Inference » Qua Ago 03, 2011 13:03
Amigos, vocês poderiam me ajudar a derivar essa função em relação a x?
Depois disso como eu integro a E(X)? Ou seja, preciso integrar de 0 a infinito, o resultado a derivação inicial vezes x.
Obrigado!
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por LuizAquino » Qui Ago 04, 2011 21:37
Para derivar a função

é necessário usar a
Regra da Cadeia. Ficaremos com:

Se f(x) é a
função densidade de probabilidade da variável aleatória contínua X, devemos ter

para todo x no domínio e

.
Considere agora a função:

Apesar dessa função ser maior ou igual a zero para todo x no seu domínio, note que

.
Nesse contexto, f não pode ser uma função densidade de probabilidade. Não fará sentido você querer calcular E[X].
Qual é o texto completo do exercício?
Além disso, aproveito para informar que você não deve postar o texto do exercício como uma imagem, pois isso prejudica as ferramentas de busca. Por favor, sempre digite o texto do exercício.
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por Inference » Sex Ago 05, 2011 11:48
LuizAquino escreveu:Para derivar a função

é necessário usar a
Regra da Cadeia. Ficaremos com:

Se f(x) é a
função densidade de probabilidade da variável aleatória contínua X, devemos ter

para todo x no domínio e

.
Considere agora a função:

Apesar dessa função ser maior ou igual a zero para todo x no seu domínio, note que

.
Nesse contexto, f não pode ser uma função densidade de probabilidade. Não fará sentido você querer calcular E[X].
Qual é o texto completo do exercício?
Além disso, aproveito para informar que você não deve postar o texto do exercício como uma imagem, pois isso prejudica as ferramentas de busca. Por favor, sempre digite o texto do exercício.
Luiz, primeiramente obrigado pela sua resposta. Fico devendo o enunciado porque estou sem ele agora.
Essa função que você derivou não é uma função densidade e sim um função de distribuição. Você derivando a função de distribuição chega à função de densidade, que é essa que você achou pela Regra da Cadeia.
Agora que é a etapa que eu não estou conseguindo, que é achar a média dessa função f'(x) (integrando de 0 a infinito).
Obrigado!
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por MarceloFantini » Sex Ago 05, 2011 13:35
Derivando, temos que

. Então

. Agora é resolver por partes.
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por Inference » Sex Ago 05, 2011 13:45
MarceloFantini escreveu:Derivando, temos que

. Então

. Agora é resolver por partes.
Obrigado Marcelo! Exatamente! Como eu resolvo essa integral? Fazendo Integração por Partes?
Obrigado!
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por MarceloFantini » Sex Ago 05, 2011 13:47
Sim, integração por partes.
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por Inference » Sex Ago 05, 2011 14:19
MarceloFantini escreveu:Sim, integração por partes.
Estou com dificuldades de fazer essa integração, pois na expressão da integração por partes temos a expressão: INT (f(x) * g'(x))dx = f(x)*g(x) -
INT f'(x) * g(x) dxNão consigo resolver a expressão
INT f'(x) * g(x) dx (lembrando que ela tende também de 0 a infinito).
Eu lembro que há uma solução direta de integral de 0 a infinito para distribuição exponencial, mas acho que ela não se aplica nesse caso.
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por MarceloFantini » Sex Ago 05, 2011 14:37
Tente resolver sem os limites para encontrar a primitiva, e depois aplique os limites no resultado.
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por Inference » Sex Ago 05, 2011 14:50
MarceloFantini escreveu:Tente resolver sem os limites para encontrar a primitiva, e depois aplique os limites no resultado.
Eu posso resolver a integral sem o 0 e o infinito e depois aplico limites? Eu não sabia que posso resolver integrais tirando essa variação e depois aplico limites. Tentarei resolver desse jeito.
Muito obrigado!
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por MarceloFantini » Sex Ago 05, 2011 14:58
Com aplicar os limites que quero dizer o seguinte: você tem a integral definida

, que tem uma primitiva. O que você vai fazer é resolver a integral
indefinida 
, encontrar a primitiva

e retornar à integral original, fazendo

.
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por Inference » Sex Ago 05, 2011 15:17
MarceloFantini escreveu:Com aplicar os limites que quero dizer o seguinte: você tem a integral definida

, que tem uma primitiva. O que você vai fazer é resolver a integral
indefinida 
, encontrar a primitiva

e retornar à integral original, fazendo

.
Ah tá, ok! Tinha entendido errado. Levei até um susto, rs...
Entendi, mas tenho que aplicar o infinito em F(x) = F(b) - F(a). Essa parte que não sei se consiguirei resolver. Irei fazer.
Obrigado!
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por LuizAquino » Sex Ago 05, 2011 15:52
Inference escreveu:Essa função que você derivou não é uma função densidade e sim um função de distribuição.
Vamos esclarecer as definições. Para essa função do exercício ser uma
função de distribuição acumulada, estamos considerando:

, com

.
Agora você deseja calcular a
integral imprópria:

Para fazer isso, você deve resolver o limite:

Como o colega Fantini falou, essa integral é resolvida por partes (por exemplo, fazendo

e

, portanto

e

). Após resolver a integral, você fica com algo como F(t) - F(0) (com F primitiva de f). Daí, basta resolver o limite:
ObservaçãoÉ recomendado que você revise o conteúdo de integrais impróprias.
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por Inference » Sex Ago 05, 2011 17:05
LuizAquino escreveu:Inference escreveu:Essa função que você derivou não é uma função densidade e sim um função de distribuição.
Vamos esclarecer as definições. Para essa função do exercício ser uma
função de distribuição acumulada, estamos considerando:

, com

.
Agora você deseja calcular a
integral imprópria:

Para fazer isso, você deve resolver o limite:

Como o colega Fantini falou, essa integral é resolvida por partes (por exemplo, fazendo

e

, portanto

e

). Após resolver a integral, você fica com algo como F(t) - F(0) (com F primitiva de f). Daí, basta resolver o limite:
ObservaçãoÉ recomendado que você revise o conteúdo de integrais impróprias.
Ok Luiz e Fantini, muito obrigado pela ajuda!
Abs
Maurício (Inference)
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Assunto:
método de contagem
Autor:
sinuca147 - Seg Mai 25, 2009 09:10
Veja este exercício:
Se A = {

} e B = {

}, então o número de elementos A

B é:
Eu tentei resolver este exercício e achei a resposta "três", mas surgiram muitas dúvidas aqui durante a resolução.
Para determinar os elementos do conjunto A, eu tive de basicamente fazer um lista de vinte dividido por todos os números naturais maiores que zero e menores que vinte e um, finalmente identificando como elementos do conjunto A os números 1, 2, 4, 5, 10 e 20. Acho que procedi de maneira correta, mas fiquei pensando aqui se não existiria um método mais "sofisticado" e prático para que eu pudesse identificar ou ao menos contar o número de elementos do conjunto A, existe?
No processo de determinação dos elementos do conjunto B o que achei foi basicamente os múltiplos de cinco e seus opostos, daí me surgiram estas dúvidas:
existe oposto de zero?
existe inverso de zero?
zero é par, certo?
sendo x um número natural, -x é múltiplo de x?
sendo z um número inteiro negativo, z é múltiplo de z?
sendo z um número inteiro negativo, -z é múltiplo de z?
A resposta é 3?
Obrigado.
Assunto:
método de contagem
Autor:
Molina - Seg Mai 25, 2009 20:42
Boa noite, sinuca.
Se A = {

} você concorda que n só pode ser de 1 a 20? Já que pertence aos naturais?
Ou seja, quais são os divisores de 20? Eles são seis: 1, 2, 4, 5, 10 e 20.
Logo, o conjunto A é
A = {1, 2, 4, 5, 10, 20}
Se B = {

} você concorda que x será os múltiplos de 5 (positivos e negativos)? Já que m pertence ao conjunto Z?
Logo, o conjunto B é
B = {... , -25, -20, -15, -10, -5, 0, 5, 10, 15, 20, 25, ...
Feito isso precisamos ver os números que está em ambos os conjuntos, que são:
5, 10 e 20 (3 valores, como você achou).
Vou responder rapidamente suas dúvidas porque meu tempo está estourando. Qualquer dúvida, coloque aqui, ok?
sinuca147 escreveu:No processo de determinação dos elementos do conjunto B o que achei foi basicamente os múltiplos de cinco e seus opostos, daí me surgiram estas dúvidas:
existe oposto de zero? sim, é o próprio zero
existe inverso de zero? não, pois não há nenhum número que multiplicado por zero resulte em 1
zero é par, certo? sim, pois pode ser escrito da forma de 2n, onde n pertence aos inteiros
sendo x um número natural, -x é múltiplo de x? Sim, pois basta pegar x e multiplicar por -1 que encontramos -x
sendo z um número inteiro negativo, z é múltiplo de z? Sim, tais perguntando se todo número é multiplo de si mesmo
sendo z um número inteiro negativo, -z é múltiplo de z? Sim, pois basta pegar -z e multiplicar por -1 que encontramos x
A resposta é 3? Sim, pelo menos foi o que vimos a cima
Bom estudo,

Assunto:
método de contagem
Autor:
sinuca147 - Seg Mai 25, 2009 23:35
Obrigado, mas olha só este link
http://www.colegioweb.com.br/matematica ... ro-natural
neste link encontra-se a a frase:
Múltiplo de um número natural é qualquer número que possa ser obtido multiplicando o número natural por 0, 1, 2, 3, 4, 5, etc.
Para determinarmos os múltiplos de 15, por exemplo, devemos multiplicá-lo pela sucessão dos números naturais:
Ou seja, de acordo com este link -5 não poderia ser múltiplo de 5, assim como 5 não poderia ser múltiplo de -5, eu sempre achei que não interessava o sinal na questão dos múltiplos, assim como você me confirmou, mas e essa informação contrária deste site, tem alguma credibilidade?
Há e claro, a coisa mais bacana você esqueceu, quero saber se existe algum método de contagem diferente do manual neste caso:
Para determinar os elementos do conjunto A, eu tive de basicamente fazer um lista de vinte dividido por todos os números naturais maiores que zero e menores que vinte e um, finalmente identificando como elementos do conjunto A os números 1, 2, 4, 5, 10 e 20. Acho que procedi de maneira correta, mas fiquei pensando aqui se não existiria um método mais "sofisticado" e prático para que eu pudesse identificar ou ao menos contar o número de elementos do conjunto A, existe?
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