Achei a questão interessante e , portanto, gostaria de fazer alguns comentários.
De fato, podemos escrever

Aqui fixamos o valor de

e buscamos valores de

tal que

. Evidentemente,

é solução. Note que

Também,

é solução para

. Note que

já que se p é primo(e portanto ímpar)

.
Disto, notamos que

é sempre divisível por

. Assim, reescrevemos

, onde

. [O subíndice p é para mostrar que para cada p existe um polinômio diferente.]
No que o grau de

é
![g[Q(x)] = p-2 g[Q(x)] = p-2](/latexrender/pictures/d439b3e0b9bf6be79416b41d356bebf7.png)
. Como

é primo e todo primo(a exceção de 2) é ímpar o número

é ímpar também. Assim, o grau de

é ímpar e o teorema das raízes assegura que existe ao menos uma raíz real para este. Claro, esta raíz é

como já verificamos anteriormente. De fato, podemos escrever

onde

é o resultado da divisão de

por

.
Outro fato interessante é que

é sempre divisível por

, para p ímpar. Acredito que não seja muito dificil de mostrar isso.
Além disso( o que é um pouco mais difícil) é mostrar que

é também sempre divisível por

.
De fato,
![W\left ( -\frac{a}{2}(1 \pm i\sqrt{3}) \right ) = a^p \left [ 2\cos(p\frac{\pi}{3})-1 \right ] W\left ( -\frac{a}{2}(1 \pm i\sqrt{3}) \right ) = a^p \left [ 2\cos(p\frac{\pi}{3})-1 \right ]](/latexrender/pictures/45e319deeaba9d8f25fe679f742bd249.png)
que é nulo toda vez que

, com

. Mas, esta expressão captura todos os números

divisíveis por 6 e , portanto(quase certeza que), todos os primos. Daí,

é sempre divisível por

. Assim, podemos escrever

O problema então se resume a relacionar

com

e estabelecer as condições de existência de raízes reais para o polinômio

. Eu acredito que as mesmas não existam.